Hergon

Alongamento prazeroso, divertido e relaxante

Foto: Daniel Werneck *Por Suely Tambalo Grande parte dos corredores sente aflição só de ouvir a palavra “alongamento”. Isso porque a característica da corrida é justamente a contração constante da musculatura, usada de forma repetitiva e cíclica. Isso fortalece os músculos, mas torna o alongamento uma necessidade, pois também enrijece a musculatura, podendo causar tensão e lesão. Mas dá pra sentir prazer fazendo alongamento? Sim, isso é possível e não é preciso ser um bailarino(a) para sentir-se assim! Muitos de nós nos perguntamos como pode uma pessoa sentir tanta necessidade de fazer esse tipo de exercício e demonstrar tanto deleite quando, só de olharmos, já sentimos dores ao nos imaginarmos nas mesmas posições? Lembre-se que os animais de todas as espécies, especialmente os felinos, parecem que vivem para se alongar. Aí você pode dizer que os bailarinos são flexíveis por natureza, mas não é bem assim. A dança exige tanto força quanto flexibilidade. Bailarinos são extremamente fortes, porém, sem desenvolver grande massa muscular. Corredores também precisam de força e alongamento na medida, sem aumento exagerado do volume muscular. Não se trata do corredor alongar para atingir a mesma flexibilidade de um bailarino, pois esta não será necessária e tampouco produtiva para melhorar o desempenho na corrida. Trata-se de buscar o equilíbrio, já que o trabalho de alongamento no método Pilates tem uma característica peculiar, que é estar sempre associado ao trabalho de fortalecimento muscular, além de ser sempre dinâmico. Força e alongamento devem caminhar juntos, isso é o que preconiza o método. O alinhamento correto do corpo ao executar os movimentos tanto de força como de alongamento, proporcionam um trabalho equilibrado, que respeita as amplitudes articulares e ensina o praticante a reconhecer seus limites sem, porém, deixar de ampliá-los. O uso dos aparelhos especialmente desenvolvidos para a prática do método torna o treino mais divertido, desafiador e eficiente e você nem vai sentir mais aquele mal-estar só de pensar em se alongar. Vai começar a ser uma atividade natural, assim como deve ser. Equipamentos como o barrel (pequeno ou grande), que possuem uma superfície arredondada, são perfeitos e anatômicos para alongar a musculatura anterior, lateral e posterior do tronco, sem sofrimento. O uso de almofadas para apoiar a cabeça, quando necessário, traz mais suporte e tiram a tensão da região cervical. Os barris também são ótimos para alongar os membros inferiores. As molas dos equipamentos cadillac, reformer e chair não criam apenas resistência aos músculos, desenvolvendo sua força, mas também podem ajudar a sustentar o peso do corpo ao mesmo tempo que promovem seu alongamento. Existe uma infinidade de maneiras de trabalhar o corpo no método Pilates. Certamente você vai descobrir as que mais lhe agradam. E assim, aos pouquinhos, um profissional bem preparado no método, que já sentiu os efeitos dessa prática em seu próprio corpo, terá a experiência necessária para ajudar você a superar o “trauma”. Não cabe aqui nenhuma penitência, pelo contrário, não se engane: os bailarinos também sentem o alongamento. Eles sentem dor como nós mortais. A diferença está no perfeito conhecimento de seu limite, ampliado paulatinamente (lembre-se que eles parecem se algongar o tempo todo, em todas as atividades diárias) e nós, bem… Vamos falar a verdade: quem é que nunca negligenciou o alongamento antes e depois da corrida? O alongamento é apenas mais um dos benefícios da prática do método Pilates. Os seis princípios – respiração, controle, fluidez, concentração, fortalecimento do centro e precisão, caminham lado a lado durante a realização de todos os movimentos. E com tantas coisas para se ocupar em perceber e realizar durante uma aula de Pilates, você sairá além de bem alongado, mais relaxado e focado, tanto durante os treinos como nas atividades do dia-a-dia. Espero ter convencido você a se permitir essa experiência! Bons treinos! Fonte: O2 por minuto *Suely Tambalo é educadora física e professora do CGPA Pilates.

Investir em programas de bem-estar será um grande diferencial para as empresas no futuro

Saúde no trabalho Convencido de que o argumento financeiro é o mais eficaz para convencer gestores sobre a necessidade de investir em programas de bem-estar nas empresas, o economista norte-americano Sean Nicholson e um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos se esforçam para transformar em cifras a relação entre saúde e produtividade. Em uma dessas pesquisas, chegaram à conclusão de que cada US$ 1 investido na saúde da equipe gera um retorno de US$ 6 em produtividade para a empresa. Porém, a longo prazo. – Em países em desenvolvimento econômico, como o Brasil, investimentos sérios nessa área serão grandes diferenciais para a retenção de talentos, pois os trabalhadores têm muitas opções – argumenta Nicholson. No entanto, para o diretor da Upstate Health Research Network e professor da Cornell University, ainda é preciso gerar mais dados convincentes sobre os ganhos efetivos para a empresa. Em busca de debatedores para o painel de Nicholson no 12º Congresso de Stress da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), realizado semana passada, em Porto Alegre, a presidente da Isma-BR, Ana Maria Rossi, comprovou a escassez de dados. – Não é que as empresas não invistam, elas até realizam programas, mas ainda não atentaram para calcular o retorno desse investimento para o negócio – explica Ana Maria. Para o coordenador executivo do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP), Luiz Ildebrando Pierry, essa preocupação deve estar presente na definição de metas para acompanhar o desempenho de programas desenvolvidos para cuidar de trabalhadores e seus familiares. Pierry explica que três dos 11 aspectos que são considerados em avaliações de qualidade têm relação direta com a gestão de pessoas. – Uma empresa que não faça reflexões acerca dos benefícios oferecidos ao trabalhador terá dificuldades de desempenho – observa Pierry. Perdas e ganhos da empresa Para o economista Sean Nicholson, um programa para melhorar a qualidade de vida dos funcionários pode trazer ganhos a uma empresa, como redução nos gastos médicos (para os funcionários e seus familiares), redução nas faltas, melhoria na produtividade e redução na rotatividade, devido às percepções dos funcionários do pacote total de remuneração associado ao emprego. O mais fácil de calcular é o primeiro, mas ele é apenas a ponta do iceberg, na visão do pesquisador. Para facilitar a compreensão, Nicholson dá exemplos: uma companhia de energia elétrica deve distribuir a mesma quantidade de energia todos os dias, independentemente de quantos funcionários estejam trabalhando. Se um operário falta, outro será sobrecarregado, provavelmente gerando um custo de horas extras para a empresa. Mas em áreas com maior nível de formação, a conta é mais complexa. Um comissário não pode substituir um piloto, por exemplo. Nesse caso, o prejuízo da ausência do piloto para a companhia aérea é de todo um voo que teve de ser cancelado ou remarcado. – Esse quadro revela um problema mascarado no dia a dia: o funcionário mais operacional falta o trabalho, mas o mais especializado vai até o seu limite – comenta Andréa Müssnich, diretora de marketing da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Estado. Caminho é focar na prevenção Garantir assistência médica por meio de planos corporativos já é uma prática comum. Nos Estados Unidos, 160 milhões de americanos não idosos – quase metade da população – têm seu seguro-saúde fornecido pela empresa. No Brasil, conforme a Associação Nacional de Saúde Suplementar (ANS), dos 47,6 milhões de planos de saúde no país, 29,7 milhões são custeados por empresas. Além disso, a legislação trabalhista prevê proteção laboral ao trabalhador com relação a riscos de saúde. Isso, somado ao fato de que custos médicos e indenizações formam a menor fatia dos gastos, leva para um outro caminho de gestão da saúde nas empresas, com foco na prevenção de fatores de risco. Um grupo de corridas organizado pela empresa era o empurrão que a analista de auditoria médica Raquel Cardoso (foto), 36 anos, precisava para perder peso sem ser vítima do “efeito sanfona” das dietas. Estimulada por colegas de trabalho, começou a participar do grupo em outubro do ano passado, correndo três vezes por semana. Já perdeu 11 quilos e percebe o impacto no dia a dia. – Tenho mais autoestima e mais disposição para o trabalho e outras áreas – descreve. Para Raquel, o benefício da corrida reflete um valor simbólico para a empresa onde trabalha há nove anos: mostra que está preocupada com o funcionário e aumenta a adesão às atividades. A assistente administrativa Helenice Tomaz, 29 anos, está há 50 dias sem fumar, depois que entrou em programa antitabagismo oferecido pela empresa. Funcionária há cinco anos, depois que participou do grupo, diz que dorme melhor, está menos cansada e ansiosa e melhorou da asma. Sinais de alerta A psicóloga e presidente do Isma-BR, Ana Maria Rossi, aponta os principais sinais de alerta do corpo: > Sono e cansaço excessivo > Abuso de álcool > Aumento no consumo de café ou cigarro > Perda ou ganho excessivo de peso ESTRESSE EM NÚMEROS > No Brasil, 70% da população economicamente ativa sofre de estresse > Desses, 30% sofrem com o nível mais devastador da doença, conhecido como burnout QUEIXAS MAIS COMUNS 86% dos executivos brasileiros relatam dores musculares, incluindo dores de cabeça 81% relatam ansiedade 49% disseram ficar mais agressivos 18% já tiveram alguma explosão de raiva Fonte: Isma-BR MOTIVOS PARA INVESTIR EM SAÚDE > Redução nos gastos médicos > Redução nas faltas > Melhoria na produtividade > Redução na rotatividade  

Stress: Um mal necessário

“o stress tem de ser cultivado, não eliminado. Temos de aprender a controlá-lo e usá-lo a nosso favor, de forma produtiva e criativa”.   A crescente sobrecarga de trabalho, a inquietação, o isolamento social, a ansiedade, a exaustão, o medo e o sedentarismo atual, têm levado as pessoas a buscarem um estilo de vida mais saudável… e mais feliz. Diariamente estamos submetidos a uma gama de fatores tensionais no ambiente corporativo, na família, nos engarrafamentos de trânsito, nas relações sociais, no avanço tecnológico, nas crises financeiras, e uma sensação de falta de tempo e de controle sobre a própria vida toma conta de nós. Tudo isto leva ao STRESS. Uma realidade da qual não podemos fugir e que vem aumentando, gradativamente, segundo pesquisas realizadas. Na verdade, a vida tornou-se acelerada demais para o ritmo do nosso corpo. A Organização Mundial da Saúde afirma que o STRESS já atinge nove em cada dez habitantes do planeta. Isso é assustador! Infelizmente as pressões do dia-a-dia fazem parte da vida de todas as pessoas. Sintomas como dor de cabeça, insônia, indigestão, dores no peito, irritabilidade, lapsos de memória, boca seca, apatia, alergias, desmotivação, são alguns fatores incorporados à rotina de muita gente. É hora então de “passar a vida a limpo”. Fazer uma auto-avaliação e identificar os agentes estressores que afetam a nossa saúde física e mental. Você sente que o seu ritmo de trabalho diminuiu? Seu sono já não é o mesmo? É agitado, acorda várias vezes à noite? Você está sem energia? Sente-se pressionado no seu ambiente de trabalho? Anda irritado, impaciente? Tem realizado muitas atividades ao mesmo tempo? A sensação de vazio existencial tem aparecido com freqüência? Estas são algumas questões que, se recebem respostas positivas, exigem de nós, urgentemente, uma “parada” para buscarmos o equilíbrio interior. Segundo James Campbell Quick, psicólogo americano e pioneiro no controle do stress no ambiente de trabalho, “o stress tem de ser cultivado, não eliminado. Temos de aprender a controlá-lo e usá-lo a nosso favor, de forma produtiva e criativa”. Podemos até desejar viver totalmente sem stress, mas não seria benéfico uma vez que ele é uma espécie de “tempero da vida”. Nos impulsiona a agir, a tomar decisões, encarar desafios, perseguir metas, sonhos… fazer escolhas! Sem ele a vida perderia a “graça”. Apareceria o tédio, a falta de estímulo e, a longo prazo, a depressão. No cotidiano, “providências” muito simples devem ser observadas. Veja algumas: – Pense de maneira positiva; pratique esportes e reduza as tensões; valorize os momentos de lazer; desligue-se. Assista um filme, leia um livro, caminhe. Faça algo que lhe dê prazer e estabeleça relações de companheirismo; – Delegue atividades sempre que puder e não leve trabalho para casa; – Tenha uma alimentação saudável e balanceada; – Dedique-se ao trabalho manual e a alguma ação voluntária; – Pare suas atividades de vez em quando e relaxe; reconheça seus próprios limites. CONTRA O STRESS VIVER BEM E COM QUALIDADE É A MELHOR RECEITA. Elizabet Garcia Campos Psicóloga, Consultora Organizacional e Presidente do Instituto Brasileiro de Qualidade de Vida – IBQV  

Pequena empresa instala até escorregador para estimular o bem-estar dos funcionários

Cada vez mais, pequeno empreendedor deve pensar em oferecer benefícios e não apenas bons salários Fonte: Estadão PME Que tal ir para uma reunião no mezanino e depois voltar por um escorregador? Na agência Fess’Kobbi essa pequena aventura é uma rotina. “Nós criamos uma área de descontração no mezanino, onde temos a sala de reunião e algumas redes, usadas para momentos de troca de ideias e relaxamento”, conta um dos sócios, Eduardo Kobbi. “A subida é pela escada, mas a volta é sempre pelo escorregador.” A agência também oferece ginástica laboral no início da jornada diária, com exercícios de alongamento, fortalecimento e relaxamento, conduzidos por um fisioterapeuta. “Essa ação gera dezenas de benefícios fisiológicos, psicológicos e sociais para os funcionários. E a empresa se beneficia com o aumento de produção e motivação, além da redução de doenças.” Segundo ele, este ano a agência está introduzindo a participação dos colaboradores nos resultados da empresa. Assim como Kobbi, outros empreendedores já perceberam que não é apenas o salário que influência na retenção dos funcionários. “Cada vez mais empresários nos procuram em busca de informações sobre formas de oferecer benefícios”, diz o consultor do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP), Daniel Palácio Alves. Alves considera a cesta de benefícios fator determinante para manter os empregados. “Além dos benefícios tradicionais, o ambiente dentro da empresa, a flexibilidade no horário e o local de trabalho pesam muito na hora de o funcionário avaliar outra proposta de emprego.” Na Evoluo, empresa especializada em serviços e soluções empresariais e humanas, o sócio Armando Grell diz haver uma nítida tendência nesse sentido entre as pequenas e médias empresas (PMEs). Segundo ele, essas companhias devem incluir itens como benefícios e bem-estar no planejamento estratégico. “Custa mais caro formar mão de obra e depois, por um simples plano de saúde, perder o empregado.” Sócio do escritório de advocacia Mendes Barreto e Souza Leite, Luiz Guilherme Mendes Barreto diz que emprega 11 pessoas e há um ano decidiu investir num plano de saúde de alto padrão oferecido pela Care Plus. Segundo ele, o custo não ultrapassa 1% da receita da empresa, que também investe em academia. “Em breve, também vamos oferecer uma nova ferramenta chamada Vital Box, voltada para o acompanhamento da saúde e bem-estar da equipe.”  O gerente comercial da Care Plus, Eduardo Pereira, diz que a companhia de plano de saúde criou em 2010 a linha Soho especialmente para atender empresas com poucos funcionários. “A linha oferece quatro categorias de planos, que podem ser contratados para atender entre duas e 29 pessoas.” Pereira confirma o interesse crescente das pequenas por benefícios. Segundo ele, em 2011 as vendas da linha Soho responderam por 15% dos planos comercializados pela companhia. “Nossa expectativa é de que nos próximo cinco anos essa linha seja responsável por até 40% da receita da Care Plus.” Os 25 empregados da Gaming do Brasil, distribuidora oficial da Nintendo no País, também foram contemplados com o plano de saúde. “Além disso, oferecemos vale refeição, vale transporte e bônus por desempenho nos resultados da empresa”, diz o gerente de operações, Roberto Lindstaedt. A empresa também tem uma “sala de descompressão”, onde os funcionários podem jogar videogame. Os especialistas do Sebrae e da Evoluo alertam, no entanto, que tudo deve ser feito de forma compatível com a realidade financeira da empresa. “É preciso avaliar o impacto que a implantação de um benefício vai causar, porque depois de implantado é praticamente incorporado como direito”, diz Grell. Alves sugere alternativas que não interferem no orçamento da empresa, como a flexibilização do horário de trabalho, criar convênios com restaurantes, academias e escolas de idioma. “Promover eventos de confraternização e dar folga no dia do aniversário, são outras possibilidades.

Ambiente de trabalho saudável – Problemas ergonômicos no trabalho estão diretamente relacionados a queda de produtividade

Saiba como enfrentar os problemas mais comuns de ergonomia no local de trabalho e aumentar a produtividade, já que a qualidade de vida depende muito da satisfação que as pessoas têm em sua vida e no ambiente profissional  Para muitas pessoas, o local que deveria ser sinônimo de satisfação profissional e financeira acaba se transformando em fonte de problemas físicos e emocionais. De acordo com a presidente do Instituto Brasileiro de Qualidade de Vida, Elizabet Garcia Campos, as consequências do estresse para o funcionário são inúmeras. Vão da queda de produtividade ao esgotamento físico e mental. Daí para o desenvolvimento de doenças é um pulo. – As empresas precisam detectar a forma de adequar os profissionais aos cargos, medir o nível de satisfação dos trabalhadores, verificar o grau de comunicação e integração de equipes, desenvolver políticas de benefícios e observar as condições ambientais – ensina Elizabet. Ela conta que até a poluição sonora e o tempo gasto pelo trabalhador para chegar à empresa são fatores que podem levar ao estresse. Do ponto de vista ergonômico, as condições ambientais inadequadas podem provocar os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort) que, de acordo com um cruzamento de dados feito pelo Ministério da Previdência, lideram, juntamente com os transtornos mentais, os motivos de afastamento do trabalho. As LER/Dort são síndromes que atacam os nervos, músculos e tendões e que atingem principalmente os membros superiores e o pescoço. Os prejuízos vão para o funcionário e para a empresa: segundo o Instituto Nacional de Prevenção às LER/Dort, as companhias gastam um total de mais de R$ 90 milhões por ano devido ao afastamento dos trabalhadores afetados pelas síndromes correlatas. Além da ergonomia, atenção para problemas respiratórios A fisioterapeuta Heloísa Guimarães explica que a dor não significa, necessariamente, uma patologia. É, porém, o alerta do corpo para que a pessoa verifique se há algo de errado. – No início, a pessoa sente uma pressão na nuca. Muda a postura, sente alívio. Depois, a dor vai se intensificando e ela nota que só melhora depois de uma noite de sono. A dor fica cada vez mais grave e pode se tornar crônica – alerta. A fisioterapeuta explica que, além dos cuidados necessários com a postura, é preciso estimular o organismo com exercícios físicos, que podem ser caminhadas, sessões de dança ou musculação. Os funcionários também devem ficar atentos aos males respiratórios provocados pelos aparelhos de ar-condicionado: mudanças bruscas de temperatura podem diminuir a resistência do organismo e torná-lo alvo fácil para infecções. – Mas o maior problema é a higienização. No ar-condicionado, a umidade fica presa na tubulação, o que favorece a proliferação de ácaros e fungos. A pessoa pode ter desde infecções fúngicas a sinusite – diz a alergista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, de São Paulo, Iara Mello. Segundo a médica, o ideal é que a manutenção do aparelho seja feita a cada seis meses. Fonte: Caderno Empregos ZH

Como Usiminas e TAM reduzem a sinistralidade e absenteísmo?

Em um mercado cava vez mais competitivo, investir em programas de qualidade de vida e reduzir índices de absenteísmo tem se tornado estratégia das empresas Investir em programas de qualidade de vida e adotar políticas de prevenção a doenças crônicas reduz significativamente o índice de absenteísmo e sinistralidade de uma empresa. No entanto, mesmo com tantos exemplos no mercado, nem todas as companhias conseguem aplicar corretamente estes programas, o que as leva a resultados insatisfatórios ou a uma baixa relação custo benefício. Dados do Ministério da Previdência Social do Brasil mostram que, em 2008, o INSS desembolsou cerca de R$11,6 bilhões para o pagamento de benefícios referentes a acidentes e doenças do trabalho e aposentadorias por invalidez. Além dos custos elevados para o governo, as empresas também pagam a conta, tendo que substituir esses profissionais e onerar mais ainda sua folha de pagamento. Para combater os altos índices de absenteísmo, a Usiminas criou, há cerca de dois anos, um programa de gestão e promoção de saúde e qualidade de vida para seus 80 mil funcionários. A implementação das estratégias de promoção da saúde e prevenção de doenças da Usiminas, promovida pela Fundação São Francisco Xavier (FSFX), entidade filantrópica de direito privado fundada pela mineradora, é uma das iniciativas para melhorar a qualidade de saúde dos colaboradores da empresa. O programa foi estruturado a partir de um levantamento do perfil epidemiológico dos colaboradores, apontando as doenças mais comuns entre eles, e os hábitos que elevam o risco dos problemas de saúde. A partir desse diagnóstico, a FSFX criou o “Atitude rima com Saúde”. O programa está dividido em 12 projetos que abordam diversos temas, como o projeto “Gerar”, destinado às gestantes, o “Inspirar”, voltado ao combate ao tabagismo e o “Respirar”, com o objetivo de reduzir os índices de doenças respiratórias infantis entre outros. Esse serviço é prestado por meio da UsiSaúde, uma operadora de planos de saúde, que possui um núcleo de promoção formado por cerca de 20 profissionais responsáveis por todas as iniciativas que abrangem saúde e bem estar dos colaboradores da empresa, desde a elaboração de protocolos clínicos, até a avaliação de resultados. “Para obtermos resultados eficientes, acreditamos que estes programas precisam ser consistentes, com uma base técnica extremamente sólida, integrada por equipes multiprofissionais formadas por médicos, enfermeiros e psicólogos muito bem preparados”, completa o diretor executivo da FSFX, Luís Marcio Araújo Ramos. Segundo Ramos, é vital para uma empresa que tenha a intenção de implantar um programa de qualidade de vida e prevenção traçar um perfil epidemiológico de seus trabalhadores, para que se possa elaborar um programa adequado para cada população identificada na companhia. “Outro ponto importante a ser considerado é que esse programa deve estar alinhado à estratégia da empresa e tenha o reconhecimento da alta liderança e sua participação como forma de incentivo”. Atualmente, a fundação investe cerca de R$60 per capta na Usiminas, o que significa um investimento de aproximadamente R$6 milhões ao ano, abrangendo os 12 projetos que pretendem reduzir o índice de absenteísmo, melhorar o ambiente corporativo e ter impacto direto na segurança do trabalho. Ramos afirma que um dos maiores desafios dos programas de promoção à saúde é a identificação dos resultados conquistados. “Para os projetos aplicados na Usiminas, temos uma série de indicadores que monitoram a eficiência desses programas. Como implementamos isso há cerca de dois anos, não temos ainda um resultado fechado do Retorno sobre inventimento (ROI). Nos preocupamos nesse primeiro instante em consolidar e estruturar os programas”. No primeiro ano, as iniciativas de prevenção da Usiminas tiveram uma adesão de 4,5 mil funcionários. “Já conseguimos colher os primeiros frutos desse projeto. Tivemos uma redução no índice de tabagistas e cortamos pela metade o índice de internação pediátrica por doenças respiratórias no Hospital Márcio Cunha, pertencente à fundação”. Ausência nos ares Com 30 mil funcionários, sendo 20 mil em terra e cerca de 10 mil embarcados em aeronaves, a TAM Linhas Aéreas estabeleceu uma série de programas para reduzir o absenteísmo entre os aeronautas. “Entendemos que hoje o absenteísmo é um grande problema, não só para nós, mas para qualquer empresa de aviação no mundo inteiro”, afirma o gerente de saúde, segurança do trabalho e meio ambiente da TAM linhas aéreas, Marco Antonio Cantero. De acordo com ele, o estilo de vida das equipes que trabalham nas aeronaves é diferente de qualquer outro, pois são times de alta performance, em que não são toleráveis erros, assim como em outros setores, como saúde e petroquímico, exemplifica. “Portanto, ter pessoas doentes ou desmotivadas é muito perigoso para o negócio da companhia”. Atualmente, dos 10 mil aeronautas que atuam na TAM, cerca de 550 estão afastados por motivos de saúde. Tendo em vista esse número de afastamentos, que envolve desde a licença maternidade, que atinge cerca de 49 % dos profissionais afastados, até licenças por problemas psiquiátricos, que gira em torno de 19%, a preocupação com a segurança do trabalho e da própria sustentabilidade do negócio motivou a companhia a criar, há alguns anos, um comitê de gestão do absenteísmo dos aeronautas. “Na área de saúde, segurança do trabalho e meio ambiente contamos com 140 profissionais, responsáveis por todos os programas de saúde que envolvem os 30 mil colaboradores da companhia, distribuídos por todo o mundo”, explica Cantero ao falar sobre a estrutura de sua área. A equipe é formada por cerca de 70 profissionais destinados a área de engenharia da segurança do trabalho, 20 profissionais de saúde divididos entre médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e psicólogas que são responsáveis pelos projetos de promoção de saúde, qualidade de vida de todos os colaboradores. Cantero diz que para atingir um resultado eficiente e com impacto direto na saúde dos funcionários, os programas de promoção à saúde são desenvolvidos de acordo com o perfil epidemiológico da população de cada região onde a empresa atua. Na área de qualidade de vida, os projetos podem variar de um clube de corrida, que estimula a prática do exercício físico e abandono do sedentarismo até o incentivo

Governo lança plano na tentativa de reduzir doenças e acidentes de trabalho

Objetivo é integrar ações que assegurem melhores condições no ambiente profissional; em 2010, cerca de 2,7 mil pessoas morreram em decorrência de acidentes de trabalho O governo federal lançou nesta sexta, 27, o Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho com o objetivo de integrar ações que assegurem melhores condições no ambiente e nas relações de trabalho. As iniciativas serão conduzidas pelos ministérios do Trabalho e Emprego, da Previdência Social e da Saúde. O diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, Rinaldo Marinho, lembrou que o governo já conta com ações nessa área e que a novidade do plano está na organização dessas ações, com a definição de responsáveis e de prazos para implementação. “Essas ações também estão mais articuladas com os três ministérios. No lugar de cada um ter o seu plano setorial independente, agora, essas ações estão todas articuladas em um plano só”, disse. Outra inovação, segundo ele, é que o plano foi definido de forma tripartite – governo, empregadores e trabalhadores. O pacote de ações foi dividido em tarefas de curto, médio e longo prazo, além de ações de caráter permanente. Entre os oito objetivos definidos pelas pastas estão a harmonização da legislação trabalhista, sanitária e previdenciária relacionadas à saúde e segurança do trabalho; a integração das ações governamentais para o setor; a adoção de medidas especiais para atividades de alto risco de doença e acidentes; e a criação de uma agenda integrada de estudos em saúde e segurança do trabalho. Dados do Ministério da Previdência Social indicam que, de 2008 a 2010, houve uma redução de 7% no número absoluto de acidentes de trabalho. No período de 2003 a 2010, foi registrada queda na taxa de mortalidade em acidentes de trabalho – de 11,5 óbitos para cada 100 mil trabalhadores para 7,5 óbitos. Em 2010, cerca de 2,7 mil trabalhadores morreram em decorrência de acidentes de trabalho. A ocupação onde mais são registrados acidentes é a de motorista de caminhão. No mesmo ano, a Região Sudeste foi a que teve o maior número de acidentes de trabalho notificados (378.564), seguida pela Sul (156.853), Nordeste (89.485), Centro-Oeste (47.374) e Norte (29.220). Para o ministro interino do Trabalho e Emprego, Paulo Roberto Pinto, a área de construção civil não é a que mais preocupa, mas merece atenção especial em razão do grande crescimento do setor. “Os serviços na construção civil são sempre grandes obras e empreendimentos, envolvem trabalhos em altura, manuseio de equipamentos pesados. É importante a gente acompanhar de perto”, ressaltou. Fonte: Estadão.com.br/Saúde

Obesidade pode fazer tanto mal ao cérebro quanto ao coração

Estudo mostrou que pessoas acima do peso chegam à velhice com mais perdas cognitivas Aqueles que chegam à meia-idade acima do peso não estão pondo apenas a saúde do seu coração em risco: eles também têm mais probabilidade de experimentar o declínio cognitivo, constatou um estudo sul-coreano. O resultado leva a concluir que a prevenção da obesidade pode ser tão importante para impedir o declínio cognitivo e a demência quanto para evitar doenças cardíacas. O trabalho foi publicado na revista “Age and Ageing”. A pesquisa da Universidade Nacional da Coréia do Sul foi realizada de 2005 a 2009 e teve duração de cinco anos. Ao longo do trabalho, o índice de massa corporal e as cinturas dos voluntários foram medidos anualmente. Eles também responderam a um teste simples, com 30 questões, para avaliar seu estado mental. Dentre os 250 pessoas participantes, com idades entre 60 e 70 anos, aqueles com excesso de gordura corporal tiveram pior desempenho no exame, que focava nas funções aritmética, de memória e de orientação. Os autores salientaram que não sabem se as pessoas que participaram do estudo desenvolveram demência após seu término, mas lembram que trabalhos anteriores mostraram que fatores de risco para doenças cardíacas, como pressão arterial e colesterol altos, também eram fatores de risco para demência. — Nossas descobertas têm importantes implicações para a saúde pública. A prevenção da obesidade, particularmente, a da obesidade central (em que a gordura se acumula na linha da cintura), poderia ser importante para evitar o declínio cognitivo ou da demência — diz Dae Hyun Yoon, o principal autor do estudo. — Sempre ouvimos dizer que um índice de massa corporal alto era ruim para o coração, mas esta pesquisa sugere que ele também pode ser maléfico para a cabeça — disse um porta-voz da Sociedade Britânica para Alzheimer à BBC, que também noticiou a descoberta. © 1996 – 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Importância da Ergonomia nos Programas de Ginástica Laboral

Por Pedro Ferreira Reis (FIEP Brasil) Atualmente, a GL vem passando por uma fase de crescimento cada vez mais evidente em todo o país, quadro que é evidenciado pela grande quantidade de profissionais envolvidos. Mas a real situação da prática da ginástica laboral e fator de preocupação no âmbito da saúde ocupacional, o que proporciona alguns questionamentos: – 10 minutos de alongamentos é suficiente para se garantir uma condição saudável do trabalhador? – Será que a maioria das empresas não está utilizando a ginástica laboral como paliativo para se defenderem das perícias trabalhistas? – Somente a prática da ginástica laboral é suficiente para suprir os desgastes fisiológicos e psicológicos dos trabalhadores? Os cursos de graduação de Educação Física e Fisioterapia estão preparando os egressos para uma boa atuação em relação à saúde ocupacional? A disciplina de ergonomia vem sendo valorizada nas grades curriculares dos cursos da área da saúde? É importante destacar que todo programa de ginástica laboral necessita do envolvimento multidisciplinar e interdisciplinar envolvendo principalmente os trabalhadores, educadores físicos, fisioterapeutas, médicos do trabalho, enfermeiros, assistentes sociais, engenheiros, psicólogos, designers, administradores, engenheiros de segurança. Assim através de um comitê corporativo envolvendo os programas PCMSO, PPRA e CIPA, conseguiremos desenvolver um trabalho produtivo nos Programas de Promoção de Saúde do Trabalhador. Assim cada profissional dentro da sua competência, mas em equipe com o mesmo objetivo que é a saúde do trabalhador. Fatores Psicossociais do Trabalhador Vários fatores interferem na saúde do trabalhador, destacando a individualidade biológica a sua relação com o trabalho, com a comunidade e principalmente com a sua família, neste sentido questiona-se a verdadeira razão da prática da ginástica laboral: – A utilização isolada da Ginástica Laboral é eficaz para combater a incidência das LER/DORT nas organizações? – É possível que a dedicação de poucos minutos para exercícios de alongamento, relaxamento e dinâmicas de grupo no local de trabalho afastem o estresse, as tensões musculares e alterem o estilo de vida do trabalhador? – A execução prática com roupas inadequadas não seria um fator prejudicial à execução da Ginástica Labora? – Será que uma trabalhadora de Call Center que tem todo seu tempo cronometrado, até para ir ao banheiro deve ter uma Ginastica Laboral idêntica ao de uma secretária que toma água e cafezinho a qualquer momento de acordo com sua vontade? – Se o sexo feminino tem 40% menos força e 30% menos capacidade respiratória que o sexo masculino ambos deva participar do mesmo programa de alongamentos? – A trabalhadora gestante poderá participar dos programas de Ginástica Laboral? – O sexo feminino deverá ter uma Ginástica laboral diferenciada na fase pré menstrual e menstrual? Embora alguns autores indiquem a Ginástica Laboral como uma medida preventiva eficaz para LER/DORT, é importante alertar que somente a prática de alongamentos, sem a melhoria dos métodos organizacionais, poderá prejudicar o bom andamento do projeto de Ginástica Laboral. A prática da Ginástica Laboral de forma isolada não alcança êxito na prevenção, devendo ser associada a várias outras medidas, simples, mas fundamentais, como volta de férias com ritmo gradativo, rodízio de tarefas eficiente, pausas para descanso, fazem necessárias para que o trabalhador tenha no seu meio laboral um ambiente confortável e seguro para o pleno exercício de suas atividades. Além destas observações a individualidade biológica, antropometria, sexo, idade e as adequações ergonômicas do posto de trabalho, verificando os níveis de ruído, iluminação, cores, vibração e qualidade do ar são variáveis indispensáveis para preservação da saúde do trabalhador. Assim as atividades corporais adotadas nos programas de Ginástica Laboral devem ser orientadas a partir do estudo sistemático de ergonomia, com foco centralizado nas queixas dos trabalhadores em relação às exigências da tarefa e sua influência nos fatores psicossociais. Assim acredito que um programa de ginástica laboral poderá ter êxito tanto para preparar o trabalhador para sua atividade (Preparatória), quanto para compensar uma fadiga muscular (Compensatória) ou até no trabalho cognitivo atuando como volta à calma (Relaxamento).

O absenteísmo pode e deve ser prevenido

Falta da gestão deste indicador, cada vez mais, resulta em custos diretos e indiretos, comprometendo a produtividade, a competitividade e, inclusive, a qualidade do serviço prestado Gerir o Absenteísmo, que é a ausência de funcionários em decorrência de problemas de saúde, e o Presenteísmo, que se caracteriza quando os colaboradores produzem abaixo de sua capacidade em função de inúmeros fatores, ligados ou não à saúde, passou a ser uma questão de sobrevivência nas empresas. A falta da gestão destes dois indicadores, cada vez mais, resulta em custos diretos e indiretos, comprometendo a produtividade, a competitividade e, inclusive, a qualidade do serviço prestado. Na busca de ferramentas para enfrentar o problema, que em prazos curtos pode se tornar irremediável tanto para o funcionário quanto para quem o contrata, as empresas passaram a dar uma atenção crescente e contínua à promoção da saúde, à prevenção de riscos e das doenças ocupacionais, como é o caso da gigante Intelbrás, instalada em São José, que registrou nos últimos anos uma redução nos afastamentos junto ao INSS e uma significativa redução de custos relativos à operadora do plano de saúde. As informações são do médico do trabalho que atua na empresa, Alexandre Dalmolin, que faz duas ponderações muito pertinentes. Segundo ele, além de a promoção da saúde melhorar o desempenho da empresa, já que pessoas saudáveis física, mental e espiritualmente trabalham melhor, a empresa ainda se beneficia financeiramente, pois a incorporação de boas práticas em saúde e segurança, atualmente, reduz os custos relativos a tributos. É evidente, portanto, que se pode economizar muito dinheiro implantando programas de prevenção e promoção da saúde, pois tanto no absenteísmo como no presenteísmo, fica clara a diminuição da produtividade, o aumento dos gastos com assistência médica e custos previdenciários e a elevação do valor do FAP, um tributo calculado com base no histórico de acidentalidade de cada empresa. O FAP, ou Fator Acidentário de Prevenção, incide sobre a remuneração de trabalhadores e é destinado ao custeio dos benefícios decorrentes dos Riscos Ambientais do Trabalho (RAT). É um índice variável, e quanto mais acidentes registrados nos últimos dois anos, maior será seu valor. Felizmente, neste caso, funcionários e empregadores contam com a modernidade a seu favor. Recursos tecnológicos, a disseminação de informações de alta qualidade, o acesso aos processos produtivos e prestadores de serviços especializados nestas práticas – de promoção da saúde e da segurança dos trabalhadores – são fortes aliados do RH, pois conseguem minimizar riscos e doenças inclusive em familiares na condição de dependentes, que muitas vezes justificam os afastamentos. O cenário é tão promissor às empresas especializadas em promoção da saúde que a catarinense TopMed, fornecedora da solução TopJob, conquistou o mercado nacional ao oferecer um programa inovador, que monitora afastamentos temporários ou por motivos de saúde através de um central de relacionamento. Conduzidos por uma equipe multidisciplinar, os contatos maximizam resultados em termos de mind share e heart share, e possibilitam o desenvolvimento de estratégias mais adequadas para o cliente e seus colaboradores, com a vantagem de identificar pacientes crônicos e com riscos de doenças ocupacionais. As vantagens de se investir em práticas que garantam a saúde e a segurança ocupacional são inquestionáveis, com resultados expressivos refletidos na diminuição do tempo médio de afastamentos, no aumento da produtividade, na redução do absenteísmo, do presenteísmo e do FAP (Fator Acidentário Previdenciário), e na diminuição das despesas ligadas a estes fatores. *Leandro W Marcucci, Psicopedagogo, administrador especialista em Saúde Mental e Gestão da Qualidade e Product Manager da TopMed