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NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário) – NOVE BONS MOTIVOS PARA REALIZAR ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

Um bom capital humano é uma das maiores riquezas das empresas de sucesso. Por isso, organizações que investem na qualidade de vida dos colaboradores e na sua saúde têm como benefícios o aumento da produtividade, a melhora do desempenho e a maior satisfação no ambiente de trabalho. Todos esses resultados são alcançados quando a empresa realiza a análise ergonômica do trabalho, por meio do nexo técnico epidemiológico previdenciário, ou NTEP. Se você quer saber o que é NTEP e como realizar essas etapas pode ser benéfico para a sua empresa, leia este artigo até o final. Boa leitura! O que é análise ergonômica do trabalho? A análise ergonômica do trabalho (AET) tem como objetivo fazer a identificação, averiguação e aferição das funções e dos objetos usados pelo profissional em seu ambiente, medindo os impactos que o esforço e a utilização desses interferem em sua rotina de trabalho. Essa análise identifica os riscos ergonômicos que os equipamentos proporcionam, além de verificar quais as consequências que cada elemento que compõe o local de atuação oferece à saúde dos funcionários. A AET é indicada principalmente para os empregados que realizam atividades arriscadas. É importante lembrar-se de que também são avaliados os impactos psicológicos, como a exaustão, além da averiguação das condições físicas em geral. Qual é a obrigatoriedade das empresas realizarem AET? A AET é fundamental para manter a qualidade de vida dos funcionários. Além disso, a sua aplicação está precisa em lei. As Normas Regulamentadoras (NRs) estão na Legislação de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional no Brasil. Elas foram criadas com o objetivo de proteger a saúde e segurança do trabalhador, ensinando-nos como cumprir a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e detalhando a CLT. Essas normas devem ser cumpridas pelos setores privados e públicos. As Normas Regulamentadoras foram criadas a partir da lei N° 6.514 de 1977, que alterou o Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Foram criadas para dar um formato final nas leis de segurança do trabalho e estão dispostas em capítulos para facilitar, normatizar e unificar as normas de segurança brasileiras. Elas têm força de lei (foram criadas pela lei N° 6.514 de 1977). O descumprimento das Normas Regulamentadoras vigentes, no que se refere aos setores da segurança e da medicina do trabalho, ocasionará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação. A Norma Regulamentadora 17 (NR17 – Lei nº 6514/77 – Portaria nº 3751/90) estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação de análise ergonômica do trabalho, por parte de todas as empresas que admitam empregados que estejam expostos a riscos ergonômicos. Caso seja fiscalizada e não desenvolva nenhuma ação em ergonomia ou desenvolva ações insatisfatórias, a empresa pode ser notificada e obter prazo para elaboração dos documentos solicitados — geralmente, um destes é a Análise Ergonômica. Caso a empresa não cumpra o estabelecido, ela poderá ser multada. Somente a não conformidade com a NR 17 poderia gerar multas de R$6.704,45 a R$ 80.970,00 (valor calculado por meio da análise entre NR 17 e NR 28, de fiscalização e penalidades). O que é NTEP? O NTEP (nexo técnico epidemiológico previdenciário) consiste em identificar e indicar a relação entre uma doença e o tipo de função desempenhada por um determinado profissional. Para isso, parte do cruzamento de informações contidas no Código de Classificação Internacional de Doenças (CID 10) bem como no código Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE). Assim, as indicações feitas a partir do NTEP são baseadas em estudos científicos aliados a estudos epidemiológicos e a estatísticas referentes à realização de perícias pelo INSS. Com isso, de acordo com a natureza da lesão ou da sua gravidade, é possível saber se a origem foi acidentária ou previdenciária. Qual é a importância do NTEP? O NTEP foi implementado em abril de 2007, e, desde então, alterou-se a forma como é feita a concessão de benefícios de auxílio-doença cuja natureza seja acidentária. Com isso, houve um aumento de cerca de 150% no número de notificações de ocorrências do tipo. Essa mudança trouxe à tona a descoberta de possíveis descasos por parte das organizações na notificação de doenças ou acidentes relacionados ao trabalho, que ocorriam até a implementação do NTEP. Nesse novo sistema, cabe ao empregador a responsabilidade de provar que a enfermidade sofrida pelo funcionário não decorre de causa relacionada ao trabalho. Caso essa comprovação não seja feita, a empresa fica responsável por manter a estabilidade do funcionário por pelo menos 12 meses após a recuperação, arcar com danos morais e materiais e, ainda, depositar o FGTS enquanto ele estiver recebendo o auxílio-doença. Dessa forma, o NTEP é fundamental para comprovar a natureza do acidente ou da doença, investigando os motivos e indicando os procedimentos que devem ser adotados pelos envolvidos. Como a empresa deve comportar-se em relação ao NTEP? Diante da importância no NTEP, a melhor maneira de as empresas lidarem com seus apontamentos é prezar pela prevenção e antecipação dos riscos. Uma gestão estratégica deve estar atenta às questões relativas à saúde e segurança ocupacional, a partir da observação constante dos fatores e indicadores de risco. É importante lembrar-se de que a adoção desse tipo de medida pode ter impacto direto no futuro do negócio. Para que uma empresa faça uma boa gestão do NTEP, o indicado é que vistorie programas direcionados para essas áreas, fique atento ao que diz a Legislação de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) e o Ministério do Trabalho e Emprego. Além disso, é importante avaliar constantemente a lista de doenças presentes no Decreto 6.042/02, cruzar as informações obtidas e estabelecer uma relação com as atividades desempenhadas pela empresa, além de desenvolver estratégias de prevenção para evitar a ocorrência de problemas. Agora que você já sabe o que é NTEP, é muito importante ter em mente que o seu cumprimento é imprescindível para evitar as penalidades econômicas, garantir uma boa imagem no mercado e fornecer mais qualidade nas condições de trabalho de sua equipe. Se você se interessa pelo assunto e quer estar informado sobre novidades no setor, assine nossa newsletter e receba

Prevenir multas – NOVE BONS MOTIVOS PARA REALIZAR ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

Todo empregador precisa estar atento à legislação vigente sobre segurança e medicina no trabalho. O descumprimento das exigências acarreta em geração de multa para empresas, conforme previsto na legislação. Entre as obrigatoriedades, uma delas é a realização de análise ergonômica na sua instituição, caso ela ofereça tais riscos aos seus funcionários. Quer descobrir mais sobre a análise ergonômica e a sua importância? Continue a leitura e confira alguns detalhes relevantes. O que é Análise Ergonômica do Trabalho? Como o nome já sugere, a análise ergonômica é um estudo realizado sobre as condições de trabalho. Isso inclui a postura do funcionário, a sobrecarga de peso que ele carrega, máquinas que manuseia, movimentos repetitivos, iluminação, ruídos e ventilação no local, além de diversos outros fatores. Assim, é possível fazer um levantamento completo para prevenir riscos que podem afetar tanto a saúde física como psicológica dos seus colaboradores. Para que ela serve? Com a Análise Ergonômica do Trabalho é construído um mapa de riscos ergonômicos, pelo qual são definidos os locais da empresa e funções que são afetados por diferentes categorias. Dessa forma, é possível estabelecer medidas de proteção, como ações que diminuem os riscos e a exposição dos seus funcionários a eles. Quais são os benefícios de aplicar essa análise? Evitar multas para empresas é apenas um dos 9 benefícios dessa prática. No entanto, esse já é um motivo suficiente para investir na Análise Ergonômica do Trabalho. As multas afetam negativamente toda companhia. O desfalque provocado no setor financeiro após a aplicação das cobranças pelos órgãos fiscalizadores pode resultar, além dos gastos com a multa propriamente dita, na necessidade de fazer cortes na produção, o que consequentemente acarretaria na queda dos lucros da sua empresa. Ademais, as doenças e acidentes que podem ser desencadeados pela falta de segurança e controle de riscos no ambiente de trabalho devem gerar um prejuízo de mais de 4 bilhões de reais às empresas brasileiras em 2018. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, mais de 80% dos acidentes de trabalho que resultam em morte são causados por atividades realizadas sem proteção adequada. Nesse quesito, o Brasil está na 4ª posição do ranking mundial de óbitos no trabalho, com mais de 2.500 casos por ano, o que é uma condição muito preocupante. Para amenizar esse problema, a melhor medida é investir em prevenção e segurança, o que deve iniciar pela realização da Análise Ergonômica do Trabalho. Essa é uma maneira prática de evitar prejuízos, indenizações e multa para empresas. Por isso, pense muito bem antes de se arriscar e não aplicar o que as normas regulamentadoras exigem: a realização de uma análise ergonômica, o que garante saúde e segurança para os trabalhadores. Qual é a obrigatoriedade das empresas realizarem Análise Ergonômica do Trabalho? Essa pergunta é muito frequente e, por desconhecer a resposta, muitas empresas acabam sofrendo as consequências. As Normas Regulamentadoras (NRs) estão na Legislação de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional no Brasil. Elas foram criadas com o objetivo de proteger a saúde e segurança do trabalhador, para nos ensinar como cumprir a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e devem ser cumpridas tanto pelos setores privados como pelos públicos. As Normas Regulamentadoras foram criadas a partir da lei N° 6.514 de 1977. Essa lei alterou o Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), referentes à Segurança e Medicina do Trabalho. Além disso, elas dão um formato final nas leis de Segurança do Trabalho e estão dispostas em capítulos para facilitar, normatizar e unificar as normas de seguranças brasileiras. Essas normas têm força de lei. Se uma empresa descumprir as Normas Regulamentadoras vigentes, no que se refere à segurança e medicina do trabalho, ela certamente sofrerá as penalidades previstas na legislação. A Norma Regulamentadora 17 (NR17 – Lei nº 6514/77 – Portaria nº 3751/90) é a que estabelece a elaboração e implementação de análise ergonômica do trabalho. A partir de janeiro de 2019, o e-Social passará a exigir a análise como um requisito obrigatório para todas as empresas. Se uma companhia, ao ser fiscalizada, for constatado que não desenvolve de maneira satisfatória as ações em ergonomia, ela pode ser notificada e obter um prazo para elaboração dos documentos solicitados. Um deles é a Análise Ergonômica. Se a empresa não cumprir o que foi estabelecido ao fim da fiscalização, ela será multada. Somente a não conformidade com a NR 17 pode gerar multas de R$6.704,45 a R$ 80.970,00 (valor que é calculado por meio da análise das NR 17 e NR 28, de fiscalização e penalidades). Parece que mais uma vez se confirma a tese de que prevenir é sempre melhor — e muito mais barato — do que remediar. Portanto, para evitar multa para empresas e também melhorar a qualidade de vida e condições de saúde dos seus colaboradores, o segredo é seguir de forma fiel o que diz a legislação e as normas vigentes quando o assunto é medicina e segurança do trabalho. E ai, gostou do nosso post? Então não deixe de assinar a nossa newsletter para receber conteúdos tão bons quanto esse!

Cumprir Legislação – NOVE BONS MOTIVOS PARA REALIZAR ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

A Análise Ergonômica do Trabalho é um estudo desenvolvido por profissional capacitado para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores. Relaciona-se ao tema a NR 17 – mas você conhece exatamente a proposta dessa importante norma? Antes de nos dedicarmos ao tema, é importante lembrar que o objetivo do estudo da ergonomia é oferecer dados suficientes para a implantação de melhorias no ambiente e nos postos de trabalho. É necessário considerar a saúde, o bem-estar e a segurança dos colaboradores. As ações adotadas visam contribuir na melhora do desempenho de todos. Neste artigo, você vai entender o que a NR 17 significa e quais procedimentos devem ser adotados em sua empresa. Confira! O que é e qual é o objetivo da NR 17? A NR 17 é uma Norma Regulamentadora que, conforme descrito por ela própria, “visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores.” Essas medidas têm como objetivo proporcionar o máximo de conforto aos funcionários, segurança e, ainda, a eficiência no desempenho. Ao seguir as instruções, as empresas passam a cumprir a legislação e, assim, conseguem oferecer condições satisfatórias de trabalho aos funcionários. Afinal, a preocupação com eles é uma forma de valorizá-los profissionalmente, reduzir faltas geradas por problemas de saúde, como dor nas costas, e melhorar a produtividade. Isso porque, em locais desconfortáveis, a pessoa não consegue se concentrar e fica mais distraída, perdendo o foco. Vale ressaltar que esta NR, publicada em 23 de novembro de 1990 pela Portaria nº 3.751, é obrigatória para qualquer empresa ou instituição que tem empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – a CLT. Isso inclui empresas privadas e públicas, órgãos públicos da administração direta e indireta e órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário. Como esta NR é estruturada? As condições descritas nessa Norma Regulamentadora incluem cinco tópicos. Veja quais são eles! Levantamento, transporte e descarga individual de materiais Em muitos locais de trabalho, há a necessidade de transportar diferentes cargas. Essa NR estabelece que, ao mover manualmente as cargas, o peso carregado pelo trabalhador não pode prejudicar sua segurança e saúde. Além disso, para prevenir possíveis acidentes, é necessário passar por treinamento ou instruções consideradas satisfatórias para ensinar a como movimentar o corpo durante a execução das tarefas. Isso em caso de cargas pesadas. Trabalhadores jovens – de 14 a 18 anos – e mulheres devem realizar o transporte com peso inferir ao designado para homens. É importante, ainda, que os esforços físicos sejam compatíveis com a força de cada pessoa. Afinal, carregar mais peso do que o corpo suporta pode causar lesões e até mesmo doenças mais graves. Mobiliário dos postos de trabalho Proporcionar um ambiente agradável e confortável aos funcionários é prioridade. Afinal, assim eles conseguem produzir mais, diminuindo a possibilidade de desenvolver problemas de saúde. Nesse tópico, o empregador deve oferecer um ambiente em que o colaborador possa se mover com tranquilidade, sem o risco de acidente. A área de trabalho deve ser de fácil alcance. Os móveis, como bancadas e mesas, devem estar alinhados à postura do profissional. Os assentos também devem ser confortáveis – e com encosto que proteja a posição lombar. Locais de descanso também devem ser oferecidos para que os funcionários possam utilizá-los durante as pausas no serviço. Equipamentos dos postos de trabalho A própria NR 17 determina que “todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.” Um item muito usado por quem trabalha com computador é, com certeza, o teclado. O tópico determina que esse objeto deve permitir ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas que serão desenvolvidas. Outros equipamentos também devem seguir essa norma. Condições ambientais de trabalho Para tarefas que exigem concentração e atenção, as empresas devem oferecer algumas condições de conforto. Nesse ponto, as questões incluem níveis de ruído, temperatura, velocidade e umidade relativa do ar. A iluminação, inclusive, deve ser adequada e, com isso, evitar sombras, reflexos incômodos e ofuscamento. Um ambiente agradável é fundamental para que os funcionários possam executar o trabalho de forma correta e sem empecilhos. Organização do trabalho Nesse caso, alguns pontos específicos devem ser levados em consideração, como o ritmo de trabalho e o conteúdo das tarefas. Com a análise ergonômica, observa-se que as avaliações de desempenho devem considerar a saúde dos trabalhadores. Além disso, há que incluir pausas para descanso. Para isso, uma das opções é oferecer a ginástica laboral, que ajuda o funcionário a relaxar e a aliviar a tensão e a pressão do dia a dia. É importante saber quais são os seus benefícios. Questões que avaliam atividades de digitação também são incluídas nesse tópico. Por fim, graças ao seu caráter subjetivo e a alguns itens difíceis de serem entendidos por gestores e trabalhadores, a NR 17 é, talvez, a mais esquecida e mal interpretada das Normas Regulamentadoras. Por esse motivo, há disponível – é possível consultá-lo – o manual de aplicação da NR 17, para orientar a interpretação de cada um dos itens da norma e desmistificar uma série de paradigmas existentes. Além disso, o documento esclarece o que é uma análise ergonômica do trabalho, quando essa deve ser realizada e quais as etapas para a sua elaboração. Ao contrário do que algumas pessoas pensam, essa norma não é um selo ou uma certificação, mas procedimentos obrigatórios a serem seguidos e implantados por todas as empresas. Essa NR dita ações obrigatórias que visam a segurança de um profissional com relação aos riscos ergonômicos e diz, ainda, que, para isso, o empregador deve realizar a Análise Ergonômica do Trabalho com um profissional capacitado e qualificado para isso. Gostou deste conteúdo explicando o que é a NR 17 e a importância dela? Aproveite e siga a gente no Facebook para ler e acompanhar mais informações sobre ergonomia no trabalho!

Postura correta evita futuros problemas de coluna

Os números não negam. Mais de 54 milhões de brasileiros sofrem de algum tipo de problema na coluna, e a maioria desses casos poderia ter sido evitado apenas com a adoção de uma postura correta.A postura errada quando nos exercitamos, sentamos ou simplesmente andamos pode ser a responsável por diversas doenças, como LER (Lesões por Exercícios Repetitivos), hérnia de disco, escoliose, entre outras.Essas doenças, em graus avançados, acabam muitas vezes ditando o modo em que vamos viver. Para evitar que fiquem presas a elas, especialistas em coluna indicam que todas sejam tratadas por profissionais.A LER geralmente aparece durante o trabalho. É nele que você passa a maior parte do seu dia, por isso é muito importante garantir que durante essas horas, sua postura esteja adequada.Verifique se os instrumentos de trabalho (mesas e cadeiras) estão dispostos corretamente para sua altura e certifique-se de que você está sentada na posição mais confortável para sua coluna.Na academia, não se esqueça de checar se os aparelhos correspondem ao seu peso e altura.Alinhamentos posturais, alongamentos, fortalecimentos, trabalho de consciência corporal e reeducação postural, a fim de evitar e corrigir problemas, são as principais dicas para quem já vem sofrendo com dores na coluna.Fonte: Portal da Educação Física

Exercício intenso pode causar problema cardiovascular

Estudos concluem que exagerar na atividade física eleva risco de ataque cardíaco, derrame e arritmia. Mas isso não é um convite ao sedentarismo: pesquisadores alertam que qualquer exercício é melhor do que nenhum.    Fazer exercícios intensos regularmente pode ser maléfico à saúde cardiovascular. Segundo dois estudos, um alemão e outro sueco, ambos publicados quarta-feira no periódico Heart, exagerar na atividade física aumenta o risco de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral (AVC) e arritmia.  Mas isso não é um incentivo a não fazer nenhum exercício. Os pesquisadores ressalvam que se exercitar em qualquer quantidade é melhor do que ser sedentário.   Os cientistas do Centro de Estudo Alemão de Câncer mediram por dez anos a frequência e a intensidade de atividade física, além da taxa de mortalidade, de mais de 1.000 pessoas com doença arterial coronariana cardíaca estável.   Todos os participantes, com idade média de 60 anos, tinham participado de um programa de reabilitação cardíaca, que incluía exercícios regulares. Dos voluntários, 30% praticavam exercícios menos de duas vezes semanais (sendo que 10% nunca ou raramente praticavam), 40% duas a quatro vezes e 30% mais que quatro.   Ao compilar os dados, os cientistas detectaram, sem surpresa, que os sedentários tinham quatro vezes mais probabilidade de morrer de quaisquer causas do que os ativos fisicamente, sendo o risco de ataque cardíaco ou derrame duas vezes superior.   A constatação inesperada foi que os voluntários que praticavam os exercícios intensos mais de quatro vezes por semana também tinham duas vezes mais probabilidade de morrer de ataque cardíaco ou derrame do que aqueles que malhavam com menor frequência.   Já a pesquisa sueca, realizada por estudiosos do Departamento de Cardiologia do Hospital Karolinska, perguntou a mais de 44.000 homens, com idades entre 45 e 79 anos, sobre o tempo dedicado à atividade física nas idades de 15, 30 e 50 anos, e sobre cada ano depois dos 60 anos. A saúde cardíaca dos participantes foi acompanhada por doze anos, em média, desde 1997, período em que foi documentado quantos voluntários desenvolveram arritmia cardíaca e fibrilação atrial, um conhecido fator de risco do derrame.   Os pesquisadores constataram que os homens que se exercitaram intensamente por mais de cinco horas semanais tinham 19% mais probabilidade de desenvolver arritmia aos 60 anos do que aqueles que praticaram atividade física por menos de uma hora por semana. O risco subiu para 49% quando se realizava mais de cinco horas de exercício por semana aos 30 anos — grupo que, posteriormente, fazia menos de uma hora de atividade aos 60 anos.   “Esses dados precisam ser analisados com cautela. Nós podemos, definitivamente, dizer que qualquer quantidade de exercício é melhor do que o sedentarismo”, disse ao site de VEJA Ute Mons, líder da pesquisa alemã. “Minha recomendação é que pacientes com problemas no coração estabeleçam sua ‘dose’ de exercício junto com o médico e o educador físico.”   Fonte: Portal de Educação Física

Estratégia 12 – Rodízio de tarefas

Terminando a série de 12 estratégias para redução do adoecimento osteomuscular relacionado o trabalho com alta produtividade falaremos hoje sobre a o rodízio de tarefas. Nem sempre é possível mudar a natureza de determinadas tarefas, porém a análise ergonômica bem fundamentada dos postos de trabalho e tarefas exercidas permite criarmos mecanismos de compensação do risco de adoecimento e com isto conseguimos mais uma forma de gerenciar a saúde ocupacional e manter a produtividade. Mas como fazemos isto? Em locais de maior repetitividade ou risco biomecânico envolvido as atividades do setor são mapeadas e classificadas, permitindo que seja realizado um rodízio de tarefas entre os colaboradores, reduzindo drasticamente a exposição ao risco e desta forma reduzindo a probabilidade de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho – DORT. É realizado um registro por onde o colaborador passou durante a jornada e esta planilha é posteriormente validada pelo fisioterapeuta do trabalho, tornando assim um documento comprobatório das atitudes preventivas da empresa. Bom para o funcionário que garante a menor exposição aos riscos ocupacionais que não foram possíveis de serem modificados e melhor ainda para a empresa que ganha um registro das suas atitudes preventivas. Esta série de 12 estratégias trouxe um pouco mais sobre o que está sendo feito no mercado de trabalho para otimizar a saúde e a produtividade nas empresas. Aproveite e pense um pouco na sua realidade e como adaptar estas estratégias no seu dia a dia. SEMPRE HÁ O QUE MELHORAR! Nunca se esqueça disto! Conheça as estratégias para redução do adoecimento osteomuscular relacionado o trabalho que já publicamos: Estratégia 01 – Gestão de Ergonomia Estratégia 2: Laudo Ergonômico Estratégia 3: Capacitação do Comitê de Ergonomia Estratégia 04: Blitz Postural Estratégia 05: GINÁSTICA LABORAL Estratégia 06: CURSOS E TREINAMENTOS PARA PREVENIR Estratégia 07: EVENTOS DE SAÚDE NA EMPRESA Estratégia 8 – AVALIAÇÃO FUNCIONAL PRÉ-ADMISSIONAL Estratégia 9 – AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA DENTRO DA EMPRESA Estratégia 10 – READAPTAÇÃO PROFISSIONAL NA EMPRESA Estratégia 11 – Gerenciamento de restrições ao trabalho

Academias em empresas fazem muito bem aos funcionários – e mais ainda aos negócios

Os cálculos mostram que, em 1980, os custos do sistema de saúde americano com tratamentos de distúrbios decorrentes de um estilo de vida inadequado foram de 173 bilhões de dólares. Em 2000, atingiram inacreditáveis 910 bilhões. Cerca de 30% dessa conta é paga pelas empresas. A quantia é tão alta que justifica investimentos pesados em programas de prevenção. Em outras palavras, a ordem é botar os funcionários para malhar. (..) Em números, isso significa que, para cada dólar investido em atividade física, se economizam 3,2 dólares em custos médicos.   A idéia surgiu nos Estados Unidos, é claro. Com um contingente altíssimo de funcionários gordos e sedentários, as empresas resolveram fazer as contas do prejuízo causado pelos maus hábitos. Descobriram que não era pouco o dinheiro que perdiam com as faltas ao trabalho e os gastos com doenças. Os cálculos mostram que, em 1980, os custos do sistema de saúde americano com tratamentos de distúrbios decorrentes de um estilo de vida inadequado foram de 173 bilhões de dólares. Em 2000, atingiram inacreditáveis 910 bilhões. Cerca de 30% dessa conta é paga pelas empresas. A quantia é tão alta que justifica investimentos pesados em programas de prevenção. Em outras palavras, a ordem é botar os funcionários para malhar. Entre tantos outros benefícios, os exercícios fortalecem o sistema imunológico, baixam a ansiedade e melhoram o humor. Das 1.000 maiores companhias do país, 93% hoje possuem uma academia de ginástica. Já são 4.300 empresas equipadas com o que batizaram de “fitness corporativo” para seus funcionários. É a malhação capitalista, baseada na constatação de que funcionário saudável trabalha melhor e falta menos. Em números, isso significa que, para cada dólar investido em atividade física, se economizam 3,2 dólares em custos médicos. A preocupação dos americanos já fez eco no Brasil. Há pouco mais de um ano, as empresas nacionais passaram a investir em academias de ginástica. Se você está imaginando uma salinha improvisada, com uma esteira num canto, uma bicicleta ergométrica no outro e uma TV antiga no meio, esqueça. Para funcionarem de fato, esses programas exigem um ambiente e características técnicas semelhantes aos das melhores academias. É preciso ter professores bem preparados, aparelhos de primeira linha e programas que incentivem os funcionários a suar a camiseta. “O fitness isolado vira recreação. Um programa, para dar certo, tem de ser atrativo o suficiente para manter os alunos e ter preocupação com os resultados”, diz o médico Carlos Heitor Bergallo, consultor de saúde e fitness para empresas. Além do incentivo à malhação, as empresas brasileiras passaram a controlar o cardápio dos bandejões e a custear exames de rotina, como check-ups nuais. O grande chamariz dos programas de ginástica está em oferecer aos funcionários a possibilidade de freqüentar a academia a qualquer hora do dia, sem desembolsar nem um tostão. De tempos em tempos, eles são submetidos a avaliações físicas para saber a quantas anda o objetivo de seus programas. Na Coca-Cola, as aferições são trimestrais. A adesão à academia na sede da empresa, no Rio de Janeiro, chega a 40% – um recorde se comparado aos níveis médios mundiais, de 15% a 20%. O caso da maior fabricante de cigarros do Brasil, a Souza Cruz, também é exemplar. Os resultados do programa de fitness estão compensando o investimento de 1,2 milhão de dólares: com a adesão de 80% dos funcionários, as consultas nos ambulatórios da companhia caíram quase 40% desde a inauguração da academia, no ano passado. Se boa parte não fumasse, os resultados seriam ainda melhores. Na Johnson & Johnson, em São José dos Campos, a inauguração do centro de convivência com sala de ginástica, no ano passado, foi acompanhada de uma iniciativa meio enervante por parte do departamento de recursos humanos. No fim do dia, os 4.000 funcionários recebiam a seguinte mensagem na tela do computador: “Hora da ginástica!” Parecia ordem de patrão, mas foi recebida com simpatia. No escritório central da rede de supermercados Pão de Açúcar, em São Paulo, a infraestrutura inclui exames físicos detalhados, como a medição dos índices de gordura corporal, e assistência nutricional. Lá, frequentam a academia 1 200 dos 2 000 funcionários. São mais de 1.000 metros quadrados de instalações e equipamentos comparáveis aos dos melhores centros de ginástica. O hospital paulista Santa Joana montou um espaço exclusivo para exercícios aeróbicos e de musculação. As instalações esportivas à disposição de 3.000 médicos incluem quadras de tênis. “As pessoas se esquecem de que médicos também sofrem com problemas de pressão alta, excesso de gordura e sedentarismo”, diz o personal trainer Eduardo Sant’Anna, que coordena a academia. Então fica combinado assim: não basta ter carteira assinada. É preciso também dispor de academia no serviço. Fonte: VEJA ONLINE ARTIGOS RELACIONADOS: – Programa Cinesioterapia Laboral – Um caso de sucesso no tratamento a doença ocupacional – Bem estar dá lucro! – RETORNO SOBRE INVESTIMENTO DE PROGRAMAS DE QUALIDADE DE VIDA CORPORATIVOS CHEGAM A 6/1 – Hoje nosso FAP está 0,5% (melhor indicador) e nossa média de absenteísmo no ultimos 3 anos é de 1,65% e continua caindo” – Empresas se preocupam com excesso de peso e colesterol dos profissionais

A LER é uma doença crônica e invisível, alerta Fundacentro

Ler / Dort

No Dia Internacional de Prevenção às Lesões por Esforços Repetitivos, pesquisas realizadas por especialistas da Fundacentro nas diversas áreas do conhecimento, mostram que a LER/DORT é uma doença crônica, invisível, muitas vezes irreversível, e que carece de esforço conjunto de instituições em mudar esse cenário perverso de ocultação da doença. Pesquisadores alertam que medidas organizacionais que respeitem as capacidades psicofisiológicas dos trabalhadores são URGENTES nos pontos de produção de bens e serviços nos diversos setores econômicos da indústria, comércio, e agricultura. As LER/DORT decorrem da intensificação do trabalho e representam um desgaste do sistema musculoesquelético de trabalhadores, cujas atividades de trabalho exigem a execução de movimentos repetitivos, associados muitas vezes a esforços físicos e manutenção de determinada postura por tempo prolongado.  Costumam evoluir de forma lenta para quadros crônicos e assim nem sempre são percebidas precocemente pelos trabalhadores, que retardam a procura por auxílio com receio de repercussões negativas na empresa, agravados por situações de discriminação e assédio moral, o que lhes causa sofrimento e transtornos mentais, com grande impacto em suas vidas e de suas famílias. Na década de 80 surgiam os primeiros casos de tenossinovite entre digitadores. A Fundacentro dava as suas primeiras contribuições junto aos sindicatos de trabalhadores para estabelecer a correlação entre a atividade e a doença musculoesqueletica encontrada. Foi nesse período que a introdução de novas tecnologias se deu no campo da digitação, exigindo maior velocidade na digitação e a eliminação de pausas. A partir desses estudos o MTE iniciou o processo de formulação e implementação da atual NR 17. A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou, em 2009, que as perturbações musculoesqueléticas eram responsáveis por mais de 10 % de todos os anos perdidos por invalidez. No Brasil, há mais de uma década, os distúrbios musculoesqueléticos figuram em primeiro lugar dentre as doenças relacionadas ao trabalho registradas pela Previdência Social. Dos benefícios acidentários concedidos pelo INSS, de 2006 para 2007 houve um salto de 19.956 para 95.473, fato desvelado pela implementação do critério epidemiológico no reconhecimento de acidentes e doenças ocupacionais e que comprovou haver subnotificação, ainda presente na atualidade. O desafio para estimular a produtividade dos trabalhadores, oferecendo oportunidades de pausas para descanso e eliminando o uso de estratégias gerenciais de pressão pela aceleração do trabalho é fundamental para a sustentabilidade do crescimento econômico do país, promovendo a prevenção de novos casos de transtornos musculoesqueléticos e garantindo a existência de postos de trabalho para a reabilitação dos trabalhadores já acometidos por esses transtornos.  É preciso um esforço interinstitucional do estado e das empresas para eliminar a intensificação do trabalho que tem se mostrado extremamente nociva para a saúde e segurança dos trabalhadores brasileiros. Embora insuficiente, algumas políticas publicas devem ser destacadas: os Anexo I e II da NR 17 e a NR 36, que abordam respectivamente os trabalhos de caixas de supermercados, as operações de teleatendimento e o processamento das carnes em frigoríficos. A Instrução Normativa do INSS nº 98/2003 foi elaborada no intuito de estimular e subsidiar a perícia médica do INSS a reconhecer as LER/DORT e a incapacidade delas decorrente. O protocolo de Dor Relacionada ao Trabalho: LER/DORT do Ministério da Saúde, de 2012, também teve o objetivo de dar subsídios aos profissionais de saúde a reconhecerem precocemente esses quadros clínicos e a notificarem ao Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN). Para auxiliar na divulgação desse Protocolo do Ministério da Saúde, a Fundacentro produziu video lançado em 2013. Além disso, foram evidenciadas nas pesquisas institucionais que os trabalhadores, mesmo com dores, continuam a exercer sua função e ocultam a doença como forma de negar que algo esteja errado. Em outras situações, o uso de antiinflamatórios prescritos servem como paliativo e mascaram o problema, pois muitas empresas punem o trabalhador por uma doença não reconhecida e se instala, em muitas vezes, o assédio em cima do adoecido. Em depoimento extraído de pesquisa institucional verifica-se o medo do desemprego e a constante luta dos trabalhadores para exercer a atividade a despeito de suas dores e sofrimento. “Choro de tristeza quando tenho que trocar os idosos sozinha, por causa do peso. Já estou com começo de depressão de tanto trabalhar sozinha, eu sei que tem vez que eu estou trabalhando, tô chorando, só pedindo a Deus, prá Deus me da (r) saúde”. A resistência patronal pelo não reconhecimento dessas doenças leva consequentemente a não implementação de ações prevencionistas. É necessário que a organização das atividades de trabalho leve em conta a saúde do trabalhador, sem estabelecer metas abusivas e fornecendo pausas para descanso. Documento elaborado por profissionais da área de saúde dos trabalhadores, com contribuições de pesquisadores da Fundacentro, propõe uma reflexão sobre o papel dos métodos de gestão e a violação dos direitos dos trabalhadores. Nesse dia 28 de fevereiro de 2014, temos a convicção de que muito há que se fazer para que haja o necessário equilíbrio entre as exigências do trabalho e as capacidades psicofisiológicas do ser humano. Fonte: Revista Proteção LEIA TAMBÉM: LER é campeã em afastamento do trabalho

Estratégia 11 – Gerenciamento de restrições ao trabalho

Dando continuidade à série de 12 estratégias para redução do adoecimento osteomuscular relacionado o trabalho (veja também as anteriores. Links no final do artigo) com alta produtividade falaremos hoje sobre a o gerenciamento de restrições ao trabalho na empresa.   Foi citado anteriormente na estratégia de se ter o ambulatório de fisioterapia dentro da empresa a importância da intervenção precoce junto ao colaborador que inicia um processo de adoecimento e ou queixa dolorosa. O gerenciamento de restrições à algumas atividades de trabalho em específico é uma estratégia adicional muito útil na lida dentro de muitas empresas.   Onde não é possível mudar um fator de risco no trabalho de alguém que inicia um processo doloroso podemos identificar as atividades que desencadeiam a dor ou as de maior ligação com o processo avaliado no colaborador e restringir o trabalho daquele individuo por um período determinado de tempo naquelas tarefas. Trata-se de prevenir o agravamento do distúrbio osteomuscular que se inicia e preservar o seu colaborador sendo tratado e mantendo-se no trabalho com a segurança que ele precisa. Esta manutenção do individuo no trabalho mantém a produtividade na empresa e reduz a perda de horas trabalhadas, sendo que este é um dos maiores custos em determinadas atividades laborais.   Mas como funciona? O colaborador que inicia o processo doloroso (estágio inicial do distúrbio ou lesão osteomuscular) é avaliado pelo médico do trabalho e pelo fisioterapeuta do trabalho dentro da empresa e são identificadas as estruturas envolvidas na lesão ou dor referida. Baseado na avaliação ergonômica do trabalho desta pessoa é identificado às tarefas mais lesivas para aquelas estruturas em que o colaborador já refere dor. Neste caso são restritas algumas tarefas apenas do trabalho aquele trabalhador e o tratamento segue com o individuo trabalhando no mesmo posto de trabalho ou em outro setor, conforme determinado pela avaliação do caso.   Esta abordagem é ousada e inovadora, mas conforme já provado por muitos cases permite manter o colaborador ativo, trabalhando, sendo cuidado e se recuperando! Bom para o funcionário que permanece socialmente ativo e bom par a empresa que se mantém produtiva! É a nova forma de gerenciar a saúde ocupacional vindo com tudo para de fato abranger todos os aspectos do labor! Conheça as estratégias para redução do adoecimento osteomuscular relacionado o trabalho que já publicamos: Estratégia 01 – Gestão de Ergonomia Estratégia 2: Laudo Ergonômico Estratégia 3: Capacitação do Comitê de Ergonomia Estratégia 04: Blitz Postural Estratégia 05: GINÁSTICA LABORAL Estratégia 06: CURSOS E TREINAMENTOS PARA PREVENIR Estratégia 07: EVENTOS DE SAÚDE NA EMPRESA Estratégia 8 – AVALIAÇÃO FUNCIONAL PRÉ-ADMISSIONAL Estratégia 9 – AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA DENTRO DA EMPRESA Estratégia 10 – READAPTAÇÃO PROFISSIONAL NA EMPRESA

Brasileiro é o profissional mais estressado do mundo, revela estudo

“O que no passado era feito por 10,15 trabalhadores, hoje é feito por um, dois ou três” O brasileiro é o profissional mais estressado do mundo, segundo pesquisa realizada pela consultoria de recrutamento Robert Half. O motivo principal é o excesso da carga de trabalho. A pressão por resultados, o excesso de trabalho e a falta de reconhecimento são fatores que tornam os profissionais brasileiros os mais estressados do mundo. A pesquisa foi feita em 13 países com diretores de grandes empresas. No Brasil, 42% dos entrevistados afirmou que os funcionários enfrentam estresse e ansiedade, número muito acima da média mundial, que é de 11%. Os dados do Ministério da Previdência confirmam o problema: desde 2010 houve um aumento de 41,9% no número de afastamentos causados por estresse grave e dificuldade de adaptação. “O que no passado era feito por 10,15 trabalhadores, hoje é feito por um, dois ou três. Então, há um aumento da sobrecarga mental, da responsabilidade no ambiente de trabalho e isso também gera adoecimento mental. Isso também agrava as funções psicológicas e mentais do trabalhador”, analisa Marco Antonio Peres, diretor do Departamento de Políticas de Saúde Ocupacional do Ministério da Previdência. Entre os sintomas causados pelo estresse estão: a fadiga mental, quando a pessoa dorme e acorda cansada, a mudança repentina de humor e a alteração de peso (tem gente que engorda ou emagrece em pouco tempo). Em Curitiba, uma montadora criou estratégias para diminuir os efeitos da pressão por resultados, como horário flexível, academia de ginástica e aulas de dança para os funcionários. O investimento da empresa na qualidade de vida dos trabalhadores se reflete diretamente nos resultados da montadora. Como funcionário feliz rende mais e trabalha melhor, na empresa não há afastamentos por estresse. Bom para os dois lados, empresa e empregado. FONTE: REVISTA PROTEÇÃO