Controle de Absenteísmo – NOVE BONS MOTIVOS para realizar análise ergonômica no trabalho
Absenteísmo é a expressão usada para designar as faltas ou as ausências dos empregados ao trabalho e, ainda hoje, é um dos principais problemas das instituições públicas e privadas. Para evitar os inúmeros efeitos negativos que isso traz à empresa, é importante saber como fazer o controle de absenteísmo. Neste artigo você verá as principais causas que levam às faltas e às ausências dos funcionários e, além disso, receberá algumas dicas para diminuir esse problema, que interfere diretamente nos lucros da empresa. Vamos lá? As principais causas de faltas no ambiente de trabalho Alguns autores enfatizam que o absenteísmo é determinado principalmente pelas condições de trabalho encontradas nas empresas. Veja abaixo quais são elas. Organização e supervisão deficiente A partir do momento em que a empresa não investe na comunicação interna entre seus colaboradores, essa situação se reflete no desempenho dos profissionais. Sem saber o que está ocorrendo dentro da própria organização, o funcionário sente-se perdido e desvalorizado, o que pode fazer com que ele procure por novas oportunidades. Volume excessivo de trabalho Quando a demanda é maior que o tempo disponível ocorre uma sobrecarga de trabalho, que pode causar estresse e problemas de saúde. Afinal, nesses casos, o colaborador não consegue ter disponibilidade para dar prosseguimento e resolver tudo o que precisa, causando desmotivação e afetando a sua satisfação pessoal. Infraestrutura inadequada Trabalhar em um local que não oferece condições adequadas é um ponto muito negativo. Os riscos ergonômicos prejudicam o negócio como um todo. O funcionário que trabalha e permanece sentado em frente ao computador pode ter problemas de saúde e precisar de afastamento para tratar possíveis doenças. Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a dor nas costas é a principal causa de afastamento do ambiente de trabalho. Os dados ainda indicam que fraturas no punho, na mão, no pé, no antebraço e na perna também estão no topo do ranking. Com isso, dá para imaginar a importância de oferecer um local adequado e seguro a todos. Baixo reconhecimento Se o funcionário não for reconhecido por suas conquistas do dia a dia, ele certamente ficará desmotivado — o que, como consequência, reduzirá a qualidade do trabalho realizado. Isso gera prejuízos financeiros, pois o colaborador sente que sua atuação dentro da organização não acrescenta ou contribui aos resultados positivos. Além disso, outro problema é a alta rotatividade no ambiente organizacional, que afeta o negócio como um todo. O chamado turnover prejudica as equipes, que dependem do empenho de todos os colaboradores para realizar determinados projetos. Outros pontos Além dessas questões, outros pontos ainda podem contribuir para o afastamento. São eles: empobrecimento das tarefas; falta de motivação e estímulo; integração precária do empregado à organização; os impactos psicológicos de uma direção deficiente; incompatibilidade com a cultura organizacional; condições de trabalho prejudiciais à saúde. Nos últimos 25 anos, a ausência por doença aumentou 30% em todos os países desenvolvidos. Isso implica não só em custos diretos, representados por auxílio-doença pago aos trabalhadores faltosos, mas também em gastos indiretos. Esses gastos são representados pela diminuição da produção, redução da qualidade do produto, aumento do desperdício, diminuição da eficiência do trabalho, problemas administrativos e rebaixamento dos trabalhadores. Dicas para diminuir as faltas e ter controle de absenteísmo O problema do absenteísmo na maior parte das empresas está conectado à área de Gestão de Pessoas. Um estudo macroergonômico pode identificar, por meio de uma análise estatística, quais variáveis impactam o trabalho da equipe e uma análise ergonômica pode auxiliar na implantação das melhorias pela gestão participativa. Programas na área de segurança do trabalho e com foco em ergonomia geram uma constante melhora no ambiente laboral. Além disso, a implementação de um sistema com uma boa vivência e comprometimento em todos os níveis da organização contribui de forma direta para o controle e a redução das taxas de ausências. Veja mais dicas! Abra um canal de comunicação com os colaboradores Qualquer empresa, para obter bons resultados, precisa contar com o empenho de seus colaboradores. Quando os times de trabalho não se sentem motivados para cumprirem com suas funções, começam a surgir os problemas relacionados à produtividade e à qualidade das entregas. Uma excelente forma de pensar em como fazer o controle do absenteísmo é ter um olhar mais humano para cada um dos trabalhadores, abrindo um canal de comunicação que funcionará como uma via de mão dupla. Ou seja, a empresa deverá comunicar de forma clara e precisa o que ela espera dos times — que, por sua vez, também deve ter a chance de dizer o que pensam, quais são as suas necessidades e anseios. Realize pesquisas de avaliação Os questionários de avaliação interna são ferramentas poderosas e estratégicas. Eles servem de base para identificar e entender como os funcionários estão se sentindo dentro da corporação e com as ações executadas no dia a dia. Com esses resultados, a empresa pode estruturar mudanças, de forma que os colaboradores sejam atendidos e passem a ter um ambiente de trabalho mais agradável. Se suas reclamações não forem alteradas, eles podem frustrar-se, o que gera desmotivação. Ofereça planos de carreira Como já mencionamos, umas das principais razões para os altos níveis de absenteísmo são a falta de motivação e integração do funcionário para com a organização e o cumprimento de suas funções. É claro que o objetivo de qualquer um que busca desenvolver sua carreira é trilhar uma trajetória de sucesso e, quando condições para que isso aconteça não são oferecidas a ele, problemas como os que falamos passam a afetar ambas as partes. É justamente nesse sentido que os planos de carreira funcionam como uma excelente ferramenta para reter talentos e manter o controle do absenteísmo. Pense: se um colaborador entende que a empresa não oferecerá a ele chances para crescer e alcançar seus objetivos, ele certamente optará uma hora ou outra por se desligar. O problema é que esse desligamento não acontece simplesmente do dia para a noite: ele se inicia com as faltas e atrasos frequentes, decorrentes da desmotivação do funcionário. Por outro lado, quando a empresa se propõe a oferecer um plano de
Veja 5 dicas para manter um ambiente saudável na empresa
Cada membro de uma organização é essencial para o funcionamento dela como um todo, cada qual com suas particularidades e limites. Sabendo disso, é papel da empresa proporcionar as condições ideais para que a toda a equipe possa levá-la ao sucesso e, ao mesmo tempo, gozar de uma qualidade de vida elevada. Para que isso seja possível, um ambiente saudável na empresa é fundamental, e com o intuito de te ajudar a obter isso, listamos 5 dicas de ouro. Ficou curioso? Então continue acompanhando e anote! 1. Promova a integração entre os funcionários Um dos fatores que mais pesa na saúde do ambiente de trabalho é a qualidade do clima organizacional. Por isso, trabalhe a integração entre os funcionários de modo que todos estejam cientes de que estão em busca do mesmo objetivo e se vejam como parceiros, e não rivais. Não faça vista grossa a conflitos e, acima de tudo, procure incentivar a cooperação em vez da competitividade entre colaboradores. 2. Recompense as conquistas do grupo Dar o devido crédito às conquistas do grupo é uma forma eficiente de mantê-los engajados e produtivos. Assim sendo, seja criativo e recompense o grupo sempre que uma meta for alcançada ou uma ação positiva digna de servir de exemplo for tomada. Seja oferecendo bônus em dinheiro, folgas, promovendo um café da tarde divertido, levando-os a um happy hour casual, oferecendo vale-cultura, ou mesmo dando brindes personalizados, o que conta é a boa intenção e criatividade na hora de recompensar. 3. Faça com que a motivação seja parte da rotina Ao perceber certa desmotivação por parte da equipe, aja rápido, pois o nível de felicidade dos funcionários influencia na construção de um ambiente saudável na empresa. Para saber o que está errado, faça pesquisas de opinião ou peça feedbacks a seus colaboradores diretamente e tente sanar os problemas reportados. Seja excesso de burocracia, conflitos entre funcionários ou uma cadeira desconfortável, dê a atenção necessária ao problema. Mostrar genuína preocupação com o bem-estar das pessoas é algo que gera um forte engajamento na equipe. 4. Garanta uma comunicação eficiente Por mais que você se esforce em manter o time sempre satisfeito e produtivo, se houver falhas na comunicação interna da empresa todo o seu esforço poderá ser em vão. Isso porque, uma comunicação ineficiente afeta não somente a execução das tarefas e o cumprimento de prazos, mas também pode desestabilizar as relações interpessoais. Nesse sentido, é preciso incentivar o diálogo entre os colaboradores. Para isso, vale instalar murais de notícias, implementar programas de chats online ou promover mais reuniões informativas para que todos estejam sempre alinhados. 5. Seja um exemplo de resiliência Não se preocupe em acertar sempre quando estiver diante de sua equipe, pelo contrário, é importante que todos vejam como você lida com as falhas cometidas. Isso ajuda a construir um senso de resiliência e serve de inspiração para que a equipe se torne mais unida e veja que, independentemente da hierarquia, é o modo como as pessoas agem que constrói um ambiente saudável na empresa. E então, achou nossas dicas úteis? Aproveite e nos siga nas redes sociais e fique por dentro das nossas novidades!
Como a ginástica laboral pode reduzir custos da empresa?
Você já ouviu falar sobre a ginástica laboral na empresa? Diversas organizações já estão investindo nessa prática com a intenção de promover a saúde e qualidade de vida para os seus funcionários. Segundo a mais recente Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo IBGE, o número de trabalhadores brasileiros que não realizam nenhum tipo de exercício regularmente ultrapassa os 75%. Isso afeta o rendimento das empresas, que ficam sujeitas ao absenteísmo constante e baixa produtividade dos seus colaboradores. Para solucionar esse problema, a ginástica laboral é uma ótima aliada. Portanto, neste artigo, separamos tudo o que você precisa saber sobre ela. Vamos conferir? O que é a ginástica laboral? É um conjunto de práticas desenvolvidas no âmbito da própria organização e conduzidas por um profissional habilitado voltadas para o desenvolvimento da saúde do trabalhador. São exercícios físicos simples, realizados em períodos curtos durante a jornada de trabalho, que impactam de forma positiva na produtividade dos funcionários. Como a ginástica laboral reduz os custos da empresa? A ginástica laboral surge como um fator de potencialização da produtividade no trabalho. À medida que maus hábitos são combatidos, a saúde e bem-estar dos colaboradores se fortalecem, elevando o desempenho da sua organização. Quer saber exatamente quais são os benefícios dessa prática? Abaixo, elencamos os principais deles. Melhora a disposição para o trabalho Já é quase senso comum que as atividades físicas proporcionam melhoria no humor, diminuição da ansiedade e aumento da qualidade de vida. Profissionais que realizam algum tipo de exercício são menos propensos aos males que o estresse e o dia a dia pesado de trabalho podem causar, lidando melhor com os problemas que surgem. A disposição para o trabalho é uma consequência, afinal, um ambiente onde é possível fazer pausas e extravasar as tensões é muito mais motivador e satisfatório. Assim, o seu colaborador irá para empresa mais disposto a encarar os desafios e alcançar as metas, além de sair satisfeito com o desempenho obtido. Redução de custos com doenças laborais Os exercícios são grandes aliados na prevenção de doenças ocupacionais — aquelas diretamente relacionadas ao ambiente de trabalho. Essas patologias geram grandes gastos no negócio: diretos, pelo pagamento de procedimentos médico-hospitalares; e indiretos, pelas faltas do colaborador durante o tratamento da doença. Estresse, fadiga, lesões por esforços repetitivos (LER), e distúrbios osteo musculares relacionados ao trabalho (DORT) são as doenças relacionadas ao trabalho mais comuns. Esses problemas têm como causas principais a má postura durante a jornada de trabalho e a realização de atividades exaustivas e degradantes tanto para o físico quanto para o psicológico. Nesse contexto, a ginástica laboral na empresa garante a saúde dos colaboradores, proporcionando o preparo necessário para encarar a rotina de trabalho. E, como bônus, além de reduzir os casos de doença e lesões laborais, a atividade física no ambiente de trabalho melhora também outras condições de saúde, pois estimula a resistência muscular e cardiorrespiratória. Entre as doenças prevenidas estão crises de pressão alta e diabetes, condições que podem exigir o afastamento do funcionário para sua completa recuperação. Diminuição de acidentes de trabalho A menor ocorrência de acidentes é reflexo de um ambiente de trabalho saudável, o que é desenvolvido por meio da ginástica laboral. Ademais, esses exercícios também estimulam o sistema neuromotor do trabalhador e, assim, situações graves, como acidentes com máquinas provocados pelo cansaço, desequilíbrio e esforço repetitivo, são evitados. Redução do sedentarismo Se você fizer uma pesquisa entre os seus funcionários, notará que o número de sedentários é elevado. Devido às oito horas de trabalho, além do tempo no trânsito para se locomover de casa até a empresa, o tempo disponível no dia para se dedicar a algum exercício não é suficiente. Por isso, ao implementar a ginástica laboral na empresa, você estimulará os seus colaboradores a se moverem nas pausas do trabalho, se alongarem e fortalecerem grupos musculares, o que é importante para amenizar dores e outros problemas causados pelo sedentarismo. Melhoria na capacidade mental Não apenas o físico dos funcionários é beneficiado pela prática dos exercícios laborais. A mente também é muito estimulada, e características como a criatividade, inovação, foco e concentração ficam muito mais bem desenvolvidas. Por esse motivo, companhias que investem em programas de saúde e bem-estar se destacam no mercado. Aproximação dos funcionários Por tornar o ambiente mais leve e amigável, os exercícios laborais melhoram as relações interpessoais e deixam as equipes mais fortes e unidas. Assim, a empresa é diretamente beneficiada, visto que o engajamento entre os funcionários resulta em aumento da produtividade. Maior presença dos funcionários Muitas organizações se preocupam com as constantes faltas dos seus funcionários ao trabalho, mas poucas voltam sua atenção ao fenômeno do presenteísmo, situação em que o colaborador está presente fisicamente, mas tem baixa produtividade e muito desânimo para executar as funções. Tanto o presenteísmo quanto o absenteísmo (a falta) levam a conflitos entre o profissional e a equipe, com danos evidentes para a empresa. Dessa forma, a ginástica laboral auxilia na diminuição dessas perdas e é estratégica para o desenvolvimento do negócio. Otimização da imagem organizacional Uma pesquisa desenvolvida pelo SESI entre 2013 e 2016 revela que quase 90% das empresas de médio e grande porte realizam programas de estímulo à saúde dos funcionários, que vão além do que é exigido legalmente. Aquelas que investem nessas práticas se tornam mais competitivas no mercado, atraindo bons profissionais e diminuindo o turnover (alta rotatividade de funcionários). Estimular a construção de um estilo de vida saudável e manter uma constante atenção à saúde dos colaboradores são posturas adotadas por quem se preocupa com seus funcionários. Uma boa reputação elevará o status da organização e despertará o interesse da sociedade e de possíveis novos talentos que queiram integrar o seu quadro de colaboradores. Lembre-se sempre de que o investimento nos profissionais, por meio da ginástica laboral, não é um gasto, mas, sim, uma forma estratégica de melhorar resultados. Que exercícios de ginástica laboral podem ser feitos nas empresas? Seja preventiva, com a realização de exercícios aeróbicos e anaeróbicos que melhoram a capacidade física e respiratória, ou corretiva, para amenizar os efeitos negativos das atividades desempenhadas, a ginástica laboral é muito importante para evitar lesões e preservar a saúde do trabalhador. Nesse
Saúde, Conforto e Segurança dos colaboradores – NOVE BONS MOTIVOS para realizar Análise Ergonômica do Trabalho
A análise ergonômica, situada no âmbito da segurança do trabalho, é fator chave de saúde e produtividade, tanto para os funcionários quanto para a organização. Ela possibilita que o trabalho seja bem dimensionado, otimizando sua eficácia e prevenindo acidentes, incidentes e doenças ocupacionais. Neste post, você vai entender a importância de pensar na saúde, no conforto e na segurança dos colaboradores. Se você tem interesse nesse assunto, continue a leitura e confira! Três pontos importantes ao realizar a análise ergonômica A ergonomia é uma ciência que fornece subsídios para adaptar o homem aos meios de produção. Assim, ela busca a produtividade e visa proporcionar o conforto e a segurança nas atividades desempenhadas pelos colaboradores. Veja quais pontos considerar! 1.Saúde Não é novidade para ninguém que o trabalho pode ser uma fonte de muito prazer, de realização, aprendizado e crescimento – mas, ao mesmo tempo, pode se tornar fonte de vários agravos de saúde. O fato é que muitos problemas existentes no ambiente de trabalho estão diretamente relacionados à ausência de padrões ergonômicos que, quando aplicados, apresentam ótimo custo-benefício, conforme já falado no 7º artigo desta série. Nesse aspecto, é necessário se preocupar com as condições gerais físicas de trabalho — iluminação, ruídos e temperatura — que, geralmente, são conhecidas como agentes causadores de males na área de saúde física e mental e, por isso, devem ser tradas com a devida importância. Diante disso, para saber como melhorar a qualidade de vida dos funcionários, uma das opções é cuidar e fazer um planejamento do clima organizacional. Os colaboradores são altamente impactados e influenciados pelo ambiente ao qual estão inseridos e, por isso, é necessário saber como a companhia está sendo vista por eles. Nesse caso, as pesquisas de satisfação podem ser aplicadas, para que o colaborador possa expressar-se, indicar quais os pontos positivos e negativos e, além disso, sugerir mudanças que deixem o ambiente de trabalho mais satisfatório. Ambientes estressantes e com pressão constante prejudicam o bem-estar e também a produtividade de cada profissional. Por isso, é necessário analisar a satisfação de cada colaborador, uma vez que eles são responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento da empresa. Nesse ponto, oferecer a eles uma opção para relaxar, como a ginástica laboral, pode ajudar a melhorar esse aspecto. Outras ações que podem ser oferecidas ao funcionário são treinamentos e palestras. Isso significa que, quando a empresa demonstra preocupação, o ambiente fica mais leve, o que ajuda a preservar a saúde de todos que lá trabalham. E a análise ergonômica vai ajudar nisso, uma vez que, sem esse aspecto, ineficiência ou incapacidades físicas podem surgir, aumentando cada vez mais os gastos com funcionários afastados. 2. Conforto Uma das causas da baixa produtividade no ambiente de trabalho pode ser o desconforto que, entre as suas várias causas, está diretamente ligado à adequação do corpo frente a um determinado equipamento. No computador, por exemplo, o correto é manter a coluna ereta e o nariz na altura do monitor, sem ser necessário esticar-se e elevar ou abaixar a cabeça para poder enxergar a tela. Além disso, com relação aos problemas de coluna, o ideal ainda é a prevenção e, portanto, buscar no ambiente de trabalho a adequação de cadeiras e mesas seria o ideal para protegê-la. Vale destacar que, segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a dor nas costas é a principal causa de afastamento do ambiente de trabalho. A má postura, ao longo do expediente e sem intervalos, é capaz de, como vimos, trazer sérios problemas de saúde aos funcionários. E é por isso que as pausas são tão importantes, principalmente para poder alongar o corpo, relaxar e aliviar a tensão. Outro ponto importante é a questão da iluminação que, além de poder causar danos à visão, contribui significativamente na baixa da capacidade de produção de uma pessoa, quer seja em um escritório, indústria ou até mesmo em ambientes de trabalho mais sofisticados. Ambientes com condições precárias de luminosidade podem causar dor de cabeça, prejudicando a concentração nas tarefas do dia a dia e, também, problemas de visão. Além disso, os ruídos e mudanças de temperatura também influem negativamente nesse processo. É necessário chegar a um acordo com os funcionários para oferecer um ambiente tranquilo, sem barulhos que prejudiquem a realização das atividades e, ao mesmo tempo, agradável. O fato é que o ideal é garantir condições boas de trabalho. Afinal, trabalhar em ambiente gelado ou quente demais, com uma luz muito forte ou com pouca luz, com muito barulho ou gente falando alto ao redor e, ainda, em uma cadeira ruim com uma mesa alta demais ou baixa demais causa desconforto, certo? E o pior é que tudo isso gera improdutividade, reduzindo o desempenho e, como consequência, o lucro da empresa. Diante disso, a empresa deve se preocupar com a qualidade das instalações oferecidas, que, obrigatoriamente, devem ser agradáveis a todos os funcionários. Além disso, ela pode também investir em áreas de descanso e lazer, que permitem aos colaboradores realizar uma pausa durante o expediente para, assim, descansar por alguns minutos e voltar ao trabalho com a cabeça arejada e tranquila. 3. Segurança Nas práticas empresariais e nos processos de engenharia, a ergonomia é vista como uma forma de amenizar as lesões e transtornos ocasionados pelo mau uso dos equipamentos e movimentos nos processos fabris. Para exemplificar como a ergonomia auxilia na segurança, imagine um trabalho em bancada, em que o trabalhador fica em pé por muito tempo. Para que as pessoas com baixa estatura possam usá-las, elas, possivelmente, podem precisar subir em um tablado ou estrado/palet. Essa situação, como consequência, pode provocar um tropeço e uma possível queda. Além dessa questão, é importante que os funcionários passem por exames médicos constantemente. Isso ajuda a acompanhar de perto como a saúde do funcionário está e detectar com antecedência algum problema que possa piorar no futuro, resultando em afastamento. Agora que você já sabe a importância da análise ergonômica, chegou a hora de aplicá-la em sua empresa. Entre em contato conosco e veja como nossas soluções podem ajudar no bem-estar do seu negócio!
Fazer exercícios em jejum queima músculos e preserva gorduras
A sabedoria do corpo humano não tem limites. O mecanismo de controle de vida e da sobrevivência é um dos que faz da espécie humana A sabedoria do corpo humano não tem limites. O mecanismo de controle de vida e da sobrevivência é um dos que faz da espécie humana uma vitoriosa na adaptação ao longo dos séculos de desenvolvimento. Esse controle passa pela eficiência no gerenciamento da energia utilizada para a produção de trabalho dos deslocamentos, para obter comida, reproduzir a espécie e vencer inimigos, isso tudo supervisionado por um cérebro privilegiado que garante as funções vitais, intelectuais e cognitivas. Poupar e estocar energia passa, então, a ser crucial para as espécies. A reposição dos estoques e a troca do tecido gasto (catabolismo) por um novo (anabolismo) exige repouso (sono) o que também consume energia. Quando estamos acordados o principal combustível para executar as tarefas de sobrevivência é a glicose. Sem ter ingerido alimento, durante a fase de descanso prolongado o organismo vai buscá-la nos depósitos, tecido adiposo estocado para esta ocasião, entre outras. O objetivo é manter seu nível constante em todos os tecidos para as funções diversas que estão sendo executadas. O cérebro devidamente suprido por esse combustível, analisando o quadro descrito, seguramente irá somar 2 mais 2: se eu permanecer em jejum após o despertar e fizer exercício, vou queimar gordura e emagrecer! Correto? Não! A coisa pode funcionar por um curto período de tempo: com o estoque reduzido de glicogênio pelo longo tempo sem comer, as reservas de energia, o tecido gorduroso, são acionadas para fazer a reposição, pois esta é a substância responsável por manter todas as funções do corpo humano. Mas, e sempre temos um “mas”, se você está pensando em consumir rapidamente seu pneuzinho de gordura com esse truque, saiba que ele tem validade. Como tudo no funcionamento do corpo humano, a utilização dessa reserva nessas condições foi dimensionada para uma situação de repouso, o sono, já comentado. Ao iniciar uma atividade física em jejum, depois de uma noite de sono e, com a lipólise em andamento para produzir glicogênio e glicose, em determinado momento haverá um entendimento normal e fisiológico de que há dificuldade de se achar alimento. Neste momento, as reservas energéticas – a gordura, passará a ser poupada e os músculos, as proteínas, serão recrutadas para o processo de produção de energia. Veja que este é um bom caminho para parecer magro, ou seja, ser um falso magro. Ao prolongar o jejum e repetir a atividade com privação de alimentos energéticos, os estoques de gordura serão preservados e os músculos consumidos. Você ficará mais magro, mas mais flácido também. Outro fator a ser levado em consideração é o mal estar que a atividade em jejum traz. Tontura, fraqueza, náuseas e vômitos podem ocorrer durante a atividade sem contar que o rendimento que terá a tendência de cair na tentativa de poupar energia. O consumo forçado de proteínas para produção de energia também tem seu lado negativo. Desenhado para ser utilizado em emergências, prolongando a sua utilização pode sobrecarregar os rins e fígado durante todo o processo metabólico de uso do músculo para executar o exercício e para o consumo de energia. Bem, o que devemos concluir disso tudo? Mais uma vez que não existe fórmula mágica para consumir as gordurinhas indesejadas. Tudo passa pelo bom senso e esse nos diz que dieta equilibrada com atividade física regular e programada é o melhor caminho. Fonte: Portal da Educação Física
Relação Custo-Benefício – NOVE BONS MOTIVOS para realizar Análise Ergonômica do Trabalho
Segundo dados da Previdência Social, 90% dos trabalhadores são afastados de suas funções por problemas ergonômicos e psicológicos. O contingente de empregados fora das empresas por estas enfermidades pode ser amenizado com uma importante tomada de decisão: a aplicação correta da Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Uma análise ergonômica, ou seja, uma avaliação dos perigos ao manusear equipamentos, máquinas ou ambientes laborais durante a execução das atividades profissionais, pode evitar possíveis ocorrências de afastamento dos trabalhadores. Isso porque ela não apenas previne problemas de saúde no ambiente de trabalho, como também resguarda a empresa de possíveis ações judiciais e penalidades. Neste artigo vamos entender por que a ergonomia deve ser levada em consideração nas tomadas de decisão da empresa e qual a relação custo-benefício da AET para o negócio. Confira! Por que a ergonomia deve fazer parte da tomada de decisão da sua empresa? A relação entre o bem-estar e a produtividade dos trabalhadores da sua empresa e o impacto direto da ergonomia no trabalho devem ser considerados como elemento de tomada de decisão. Quer saber por quê? Conhecida como o estudo da relação do homem com seu espaço de trabalho, a ergonomia avalia os perigos das atividades laborais e especifica as circunstâncias ideais para a execução dessas ações. No Brasil, a norma NR-17 determina quais são os parâmetros utilizados a fim de adequar as condições de trabalho às peculiaridades físicas e psicológicas dos funcionários. Ela define que todo empregador é obrigado a fazer a AET em seus funcionários. Nessa avaliação deve ser considerada uma grande quantidade de pontos sobre a atividade laboral. Entre eles: levantamento que exige sobrecarga muscular; transporte e descarga de materiais; adaptação do mobiliário e do equipamento às circunstâncias laborais. Conforme estudo de Henri Savall, pesquisador francês, ao investir em ergonomia no trabalho, sua empresa terá uma série de vantagens, como a diminuição de até 3% da ausência do funcionário no trabalho e a redução do desperdício de matéria-prima em cerca de 25%. Então vamos conhecer a relação custo-benefício da AET para o seu negócio. Qual a relação custo-benefício da AET para sua empresa? A questão custo-benefício decorrente das intervenções ergonômicas é um item essencial nas negociações envolvendo ergonomistas e dirigentes de organizações em geral. Sabe-se que a tomada de decisão das organizações envolve três razões principais: obter maior lucratividade: ao ser utilizada com cuidado e critério, a ergonomia traz mais qualidade aos colaboradores e minimiza os custos relativos às consequências de lesões no trabalho. Evita, assim, perdas relativas à produtividade e baixa qualidade na produção, entre outros; evitar consequências negativas: se não cumprir a legislação, a empresa deve estar ciente de que isso vai trazer riscos jurídicos e financeiros decorrentes da não aplicação da Norma Regulamentar NR-17; estar de acordo com a legislação: as análises ergonômicas do trabalho devem ser realizadas por profissionais com a devida especialização em ergonomia. Assim, será garantido um ambiente de trabalho satisfatório e seguro de acordo com a legislação. Resumindo, a aplicação dos princípios ergonômicos deve e pode ser apresentada como uma boa estratégia de negócios e a questão financeira não deve ficar de fora da tomada de decisão. A ergonomia, quando colocada como requisito de melhoria contínua, pode ser aliada ao sistema da qualidade. Quando aplicada dessa forma, reduz custos em todas as fases do ciclo de desenvolvimento de um produto. Ao estar associada ao movimento da qualidade, a ergonomia se coloca como uma base para a proposta de melhoria contínua dos processos produtivos, trazendo importantes benefícios que veremos a seguir. Quais as vantagens da Análise Ergonômica do Trabalho em termos de custo-benefício? Com a ampliação do uso da ergonomia pelas empresas, a interação entre homem e trabalho trouxe ao ambiente laboral mais facilidade na execução das tarefas e benefícios aos trabalhadores. Agora que sabemos que a ergonomia deve ser vista como investimento numa decisão empresarial, mostraremos as categorias associadas à economia quando a ergonomia é bem empregada. custos poupados: incluem a identificação do problema central, ampliação da produtividade, diminuição de danos, melhoria no moral da equipe, mais competência e outras; custos evitados: incluem perda de vendas, aumento do treinamento, melhor suporte e manutenção, taxas de rejeição menores e novas oportunidades que envolvem projeto de sistemas flexíveis, maior âmbito de usuários e expansão de mercados para negócios. Entre os custos decorrentes da falta de ergonomia nos processos produtivos estão os salários dos trabalhadores afastados em razão de acidentes ou doenças profissionais. São denominados custos ocultos, como horas extras pagas, maior número de trabalhadores contratados, tempo de treinamento com novos empregados e para que os novos trabalhadores consigam atingir o ritmo de produção dos trabalhadores afastados. Além disso, gera outros problemas, como incremento na taxa de formação de resíduos de produção, aumento do retrabalho, diminuição da qualidade do produto ou serviço, redução da produtividade, custos adicionais de manutenção e danos em máquinas e equipamentos. Como vimos, as perdas pela ausência de ergonomia nos ambientes de trabalho passam muitas vezes pela falta de percepção. Assim, adequar a iluminação e prover os locais com cadeiras e mesas ergonômicas pode ser simples, mas é preciso analisar que nem sempre o colaborador acerta a regulagem e isso pode gerar inadequações de postura e problemas futuros. Por isso é importante investir em treinamento, a fim de que o trabalhador faça uso adequado do mobiliário. Nesses aspectos, vale chamar a atenção, porém, para o fato de que os profissionais da área de Segurança do Trabalho muitas vezes não são controlados nas empresas. Entre os maiores riscos estão aqueles ligados às pressões e estresse e enfermidades relacionadas às doenças nas articulações pelo trabalho repetitivo. Eles ocorrem quando não há um planejamento que leve em conta o conforto na realização da atividade. O resultado é a perda de produtividade na organização, pois o funcionário comparece ao trabalho, mas não rende o suficiente por ter sua capacidade física ou intelectual reduzida. Dessa forma, aumenta o número de afastamentos de trabalhadores no INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). Outros problemas são: Trabalho repetitivo Considerado o principal desencadeador dos distúrbios dos membros superiores, o fator repetitividade promove negativamente ciclos curtos que geram risco significativo. Trabalhadores que se submetem a essa situação, sem pausas ou regulação, com o passar do tempo apresentam lesão ou distúrbio. De acordo com dados, entre 3 mil e 6 mil repetições por turno, os riscos ocorrem entre 12% e 20% dos trabalhadores. Apenas abaixo de 1 mil é considerada exposição segura. Movimentação de
Postura e descanso são importantes para evitar lesões por esforço repetitivo
O corpo humano não foi projetado para muitas das atividades que hoje pertencem à nossa rotina. Ficar sentado diante do computador durante horas, todos os dias, pode causar dores, dificuldades de movimentação e formigamento nos dedos. Esses e outros sintomas estão ligados à LER (lesão por esforço repetitivo), tema do Bem Estar desta sexta-feira (6). A LER não é uma doença propriamente dita, mas engloba todos os problemas nos ossos e músculos que tenham origem em atividades repetitivas. Normalmente, o mal está ligado ao trabalho, mas isso não é regra. As lesões são mais recorrentes em pessoas que digitam muito ou apertam mouse, atendem e transferem telefonemas ou fazem fotocópias. Em casa, os serviços domésticos também desencadeiam problemas, por isso é preciso segurar corretamente panelas e vassouras. A lesão mais comum é a tendinite, uma inflamação nos tendões. Outras recorrentes são a síndrome do túnel do carpo, a tendinite de Quervain, o dedo em gatilho e o cotovelo de tenista (veja na arte acima). Os especialistas falaram, ainda, sobre os cuidados que se deve ter para evitar o surgimento de dores. Três aspectos são fundamentais para reduzir os riscos: é preciso fazer pausas durante qualquer atividade e saber respeitar os limites do corpo; a altura e a posição dos aparelhos precisa estar adaptada à pessoa; e é necessário ter atenção com a postura. Em qualquer atividade que se faça, é importante usar todo o corpo. Pense no movimento que você realiza, por exemplo, quando se abaixa para pegar um objeto pesado no chão – o ideal é dobrar os joelhos e usar as duas mãos. Esse tipo de raciocínio serve para todos os trabalhos braçais. No caso do computador, em que a LER é comum, o que se deve observar é a posição dos objetos. A cadeira e a mesa devem ficar na altura que proporcione maior naturalidade e conforto a quem estiver sentado. A posição mais recomendada do monitor é à altura dos olhos, para evitar que a pessoa abaixe a cabeça e force o pescoço. Para usar o teclado e o mouse, o ideal é que o cotovelo forme um ângulo de 90 graus. Os dois pés devem ficar apoiados no chão e, se a máquina for compartilhada por indivíduos de alturas diferentes, o uso de almofadas pode resolver o problema. Quando o notebook ficar em cima da mesa, deve ser usado da mesma maneira que o desktop – computador convencional. Para isso, é recomendado colocar um suporte debaixo do computador, para que ele não fique muito baixo em relação aos olhos. Teclado e mouse também devem ficar na altura certa. Fonte: Bem Estar
Diminuição dos riscos de Doenças Ocupacionais – NOVE BONS MOTIVOS para realizar Análise Ergonômica do Trabalho
Mas não cabe só a empresa as medidas ergonômicas, todos os colaboradores que atuam dentro das empresas são os responsáveis pelo trabalho de prevenção de doenças e acidentes ocupacionais. A alta administração, os profissionais de Segurança e Saúde no Trabalho, os gestores, coordenadores, supervisores e os colaboradores operacionais devem estar envolvidos na criação e manutenção desses programas ergonômicos e preventivos. E isso não se trata de ideologia pois as leis já apontam os deveres da empresa e dos funcionários. Os riscos de doenças ocupacionais dentro do ambiente de trabalho são vários e geralmente são fruto da falta de uma análise ergonômica que avalie equipamentos e processos. Anualmente, as empresas acabam tendo de gastar muito mais em processos trabalhistas e assistência de saúde a profissionais debilitados do que custaria investir em ergonomia no ambiente de trabalho. Vamos continuar nossa série de “NOVE BONS MOTIVOS PARA SUA EMPRESA REALIZAR ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO”, analisando nosso sexto motivo: a diminuição do risco e incidência de doenças ocupacionais por meio da aplicação de soluções ergonômicas no ambiente de trabalho. Continue conosco e confira. Diminuição dos riscos de Doenças Ocupacionais O trabalho pode ser uma fonte de muito prazer, de realização, crescimento, mas ao mesmo tempo pode se tornar fonte de vários agravos de saúde uma vez que o ambiente não esteja totalmente adequado para o desenvolvimento das atividades. Conheça agora como as doenças ocupacionais podem impactar o seu negócio e como as práticas de ergonomia podem ajudar a reverter um quadro desfavorável. A preocupação com a saúde do trabalhador As preocupações com a saúde do trabalhador começaram a ganhar importância com a chegada da Revolução Industrial, com o surgimento das fábricas e a partir do desenvolvimento de novas tecnologias. Desde então, surgiram diversos problemas de saúde ocasionados pela falta de estrutura e más condições de trabalho, que ficaram conhecidos como doenças ocupacionais. Entretanto, a prevenção de agressões contra a saúde e a integridade física em atividades associadas ao trabalho surgiu somente com a incorporação do paradigma da medicina social do século XIX, que reconhece as condições de trabalho como um dos aspectos importantes das condições de vida. Atualmente, observa-se a crescente importância da qualidade das condições de trabalho, pois a vida agitada das pessoas, que às vezes se submetem a longas jornadas de trabalho ou trabalhos estressantes que exigem alto rendimento em poucas horas, causa doenças e acidentes de trabalho. A ergonomia como forma de diminuição de doenças ocupacionais Muitos problemas existentes no ambiente de trabalho estão diretamente relacionados à ausência de padrões ergonômicos. A ergonomia é o estudo das interações entre o trabalhador e seu ambiente de trabalho, tecnologia e organização, com o objetivo essencial de promover a melhoria do processo, de forma integrada e não dissociada das condições de segurança, conforto e bem-estar e da eficácia das atividades humanas. Os deveres do empregador O descumprimento das normas impostas pelo governo e órgãos de fiscalização e regulamentação podem incorrer em multas e sanções, além de prejudicar a saúde dos colaboradores, que têm o direito de entrar com ações indenizatórias na justiça. De acordo com a Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho, cabe às empresas assegurar os direitos dos trabalhadores com o cumprimento das leis vigentes do Código. Caso contrário, qualquer dano à saúde do trabalhador causado por outrem pode ser reclamado judicialmente, conforme o artigo 159 do Código Civil. Quanto aos deveres, o art.157 da CLT dispõe às empresas as seguintes obrigações: cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; Iinstruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. As 35 Normas Regulamentadoras do trabalho também têm o papel de informar quais as responsabilidades da empresa e do empregado no que se refere aos riscos e prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Dentre elas, vale destacar as seguintes: NR4 – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT); NR5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA); NR6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI); NR7 – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO); NR9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA); NR17 – Ergonomia. A primeira Norma Regulamentadora, aliás, estabelece que cabe ao empregador manter seus funcionários informados a respeito dos riscos profissionais que possam surgir nos locais de trabalho e, complementarmente, também sobre os meios para prevenir e limitar tais riscos e medidas adotadas pela empresa. Os deveres do trabalhador Mas não cabe só a empresa colocar em prática as medidas ergonômicas. O artigo 158 da CLT, Consolidação das Leis do Trabalho, aponta que é um dever do colaborador observar as normas de segurança e medicina do trabalho e estar presente nas instruções realizadas pelo empregador. Além disso, determina que o empregado deve cumprir todas as disposições legais e regulamentares expedidas pela empresa em que atua no que se refere aos aspectos de segurança e saúde do trabalho. Os benefícios da análise ergonômica Realizar uma análise ergonômica adequada em sua empresa é uma ótima forma de eliminar a preocupação com problemas futuros na saúde de seus colaboradores e eliminar o risco do descumprimento de alguma norma. O ideal é buscar o auxílio de uma consultoria especializada, como a Health Care, que possui profissionais habilitados para realizar todo o processo e ajudar você a identificar e eliminar os principais riscos ergonômicos. Esse processo traz várias vantagens para a empresa. Elimina futuras indenizações por problemas de saúde, melhora o ambiente de trabalho, aumenta a eficiência dos processos e garante mais motivação aos colaboradores. Os riscos ergonômicos causadores de doenças ocupacionais Existem alguns vilões principais quando falamos em riscos ergonômicos dentro das empresas, sendo os mais comuns na causa de doenças ocupacionais em colaboradores. São eles: repetitividade ─ movimentos repetitivos podem causar desgaste e provocar a fadiga, física e mental; postura inadequada ─ pode causar lesões e enfraquecimento de partes do corpo; iluminação inadequada ─ a falta de luminosidade ou seu excesso é prejudicial; ritmo excessivo ─ pode desgastar a saúde ao longo do tempo; jornadas prolongadas ─ a falta de descanso também é altamente prejudicial; monotonia ─ atividades laborais monótonas podem contribuir para o
Posso queimar gordura correndo?
Perder peso na corrida é diferente de queimar gordura correndo. Entenda o porquê e o que é preciso fazer nos treinos e dieta para, finalmente, emagrecer A corrida de rua é uma ótima alternativa para perder peso e centímetros. Mas quando o assunto é a queima de gordura, o tema fica um pouco mais complicado. Em um primeiro momento a perda de água durante o exercício é bastante grande, fazendo com que você perca peso. Mas, depois dessa primeira fase, começa o processo de eliminar gordura, que é muito mais difícil porque está ligada a intensidade dos treinos e a aceleração metabólica. Entender a diferença entre a queima de gordura e a perda de peso, realmente, não é tão simples. Por isso, explicamos o que é cada uma delas e o que você precisa fazer para conquistar o corpo dos sonhos. Como acontece a queima de gordura? O corpo usa carboidrato e gordura como fonte de energia para a corrida. A proporção de carboidratos e de gordura que ele aciona depende da velocidade e da intensidade do seu treino. Para corridas de alta intensidade, como os intervalados, o corpo vai confiar mais nos carboidratos como combustível principal, porque eles fornecem energia de forma mais rápida. Mas quando você corre por muito tempo e em um ritmo mais lento, o organismo começa a usar a gordura como fonte de energia. É aí que a queima de gordura é facilitada. O gasto energético de uma atividade está relacionado à intensidade do exercício. Apesar de as corridas com intensidades maiores gastarem mais calorias, a queima de gordura é facilitada em treinos mais longos. O que é preciso para perder peso correndo? Provavelmente, você deve estar pensando agora que para perder gordura é preciso, apenas, fazer treinos maiores e mais lentos. Apesar de facilitar a perda de gordura, essa não é uma verdade absoluta. Na realidade, quando você está tentando perder peso, não importa tanto o tipo de combustível que você usa. Só porque o seu corpo recorreu à gordura como energia não significa que você está perdendo gordura ou queimando mais calorias. Para perder peso, de fato, você precisa queimar mais calorias do que ingere. A regra é simples. O emagrecimento depende não somente do gasto energético em exercícios, mas também da taxa metabólica basal, que somados geram a quantidade total de calorias gastas por dia. Por isso, a somatória de calorias ingeridas diariamente não deve ultrapassar a quantidade de calorias gastas na corrida. É isso que gera um balanço calórico negativo e, consequentemente, faz com que você enxugue. Se você apostar em atividades aeróbias somadas a um acompanhamento nutricional voltado para o emagrecimento já verá os resultados nas primeiras semanas. FONTE: O2 por minuto
REDUÇÃO DE IMPOSTO (FAP) – NOVE BONS MOTIVOS PARA REALIZAR ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
O FAP permite às empresas reduzirem em até 50% ou aumentarem em até 100% as alíquotas de contribuição do RAT/SAT, de acordo com o desempenho da empresa na gestão de segurança e saúde no trabalho. As empresas são taxadas de acordo com o grau individual de sinistralidade para a Previdência Social, por meio da medição da frequência, gravidade e custo dos acidentes e doenças ocupacionais de cada uma delas. Você sabe o que é FAP? O Fator Acidentário de Prevenção, mais conhecido pela sua sigla, pode auxiliar as empresas a diminuir algumas alíquotas de imposto a serem pagos ao governo, reduzindo assim os custos operacionais. Contudo, muitas organizações não tem esse conhecimento e acabam arcando com alíquotas muito maiores do que pagariam se fizessem o uso adequado do FAP. Continuando nossa série sobre análise ergonômica, mostraremos neste post como o FAP pode auxiliar na redução do imposto pago pela sua empresa para reduzir custos. 4. Redução de imposto Desde janeiro de 2010 estão em vigor as disposições trazidas pelo Decreto n.º 6.957/2009, que tratam do Fator Acidentário de Prevenção (FAP), permitindo a redução ou majoração das alíquotas do SAT/RAT, recolhidas mensalmente pelas empresas sobre a folha de pagamento de seus empregados. O Fator Acidentário de Prevenção (FAP) é um multiplicador variável entre 0,5 e 2,0 a ser aplicado sobre a alíquota Riscos Ambientais de Trabalho (RAT), sendo responsável por diminuir ou aumentar a alíquota cobrada. Ele é apurado pelo INSS de acordo com o número de registro de acidentes do trabalho na empresa e é uma carta na manga para quem busca diminuir o valor de suas contribuições. O cálculo é bem simples e segue a seguinte lógica: quanto maior a quantidade de funcionários afastados de suas atividades, recebendo benefício previdenciário acidentário (auxílio-acidente, auxílio-doença acidentário ou aposentadoria por invalidez acidentária), cadastrado na Previdência Social sob o código B90 e suas variações, mais alto será o FAP. Mas atenção! O FAP não lida com valores: ele é apenas um multiplicador de uma contribuição — e isso é muito importante. A seguir, você vai entender o que é o RAT e quais são as suas implicações para as empresas. Cumprimento da lei O Risco Ambiental do Trabalho (RAT), antigo Seguro de Acidente do Trabalho (SAT), é uma taxa paga pela empresa sobre o total da folha de pagamentos mensal. Essa taxa pode variar de 1% a 3% conforme o grau de risco da empresa (CNAE). As alíquotas de 1%, 2% e 3%, aplicadas conforme o risco de atividade proporcionado pela empresa, podem ser reduzidas pela metade ou aumentadas até em dobro, gerando enorme elevação de custos ao empregador na hora de recolher a contribuição previdenciária. Redução por meio do FAP Dependendo do FAP apurado pelo INSS, o aumento brusco da alíquota sobre a folha de salário pode causar até mesmo a quebra da empresa, pois os valores devidos podem se tornar altos rapidamente. O FAP permite às empresas reduzirem em até 50% ou aumentarem em até 100% as alíquotas de contribuição do RAT/SAT, de acordo com o desempenho da empresa na gestão de segurança e saúde no trabalho. As empresas são taxadas de acordo com o grau individual de sinistralidade para a Previdência Social, por meio da medição da frequência, gravidade e custo dos acidentes e doenças ocupacionais de cada uma delas. Por exemplo: se uma empresa foi reclassificada como de risco grave (alíquota de 3%) em função dos resultados obtidos com sua gestão em segurança e saúde ocupacional, sua alíquota poderá variar entre 1,5% e 6%. Por outro lado, se a empresa tiver SAT ótimo (1%) e FAP ótimo (0,5), multiplicará sua alíquota 1% por 0,5 obtendo 0,5% sobre a folha de pagamento. Já se ela tiver SAT ruim (3%) e FAP ruim (2), multiplicará sua alíquota 3% por 2, obtendo 6% sobre a folha de pagamento. Acompanhamento do FAP Como mostra o exemplo, é imprescindível que a empresa acompanhe os procedimentos de concessão dos benefícios acidentários e faça, regularmente, os programas de prevenção. Tenha em mente que o INSS considera todos os casos de acidente do trabalho para a apuração do FAP, elevando assim a alíquota do SAT/RAT. No entanto, nem todos os casos registrados deveriam ser incluídos no cálculo, já que existem situações que não podem ser consideradas para fins de apuração do FAP pela Previdência Social. Outro elemento que traz muitas divergências na apuração do FAP é o NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário). Por meio dele, o empregado pode receber auxílio-acidentário em situações de doenças ou acidentes do trabalho que anteriormente não se relacionavam à atividade desempenhada na empresa. Redução de causas trabalhistas Além das razões citadas acima, um FAP baixo, resultante de um número reduzido de acidentes dentro do ambiente de trabalho, também implica diretamente em um menor número de ações trabalhistas. Isso acontece porque o colaborador, ao se sentir prejudicado por conta de alguma atividade realizada dentro do ambiente de trabalho, poderá entrar com uma ação na justiça para buscar uma indenização, o que não acontece se o gestor entende o que é FAP e trabalha para mantê-lo baixo. É praticamente certo que, caso a ergonomia do local de trabalho não tenha sido cumprida à risca, conforme as normas regulamentadoras, sua empresa terá de realizar o pagamento da indenização. Essa é outra questão prejudicial as finanças da empresa, que, ao ter de lidar com muitas ações judiciais, pode acabar tendo suas operações prejudicadas, uma vez que o pagamento de indenizações de forma recorrente abala sua situação financeira. Nesse contexto, contar com uma boa análise ergonômica, realizada por profissionais especializados, pode ajudar a visualizar, reduzir ou até mesmo eliminar os riscos que levam a doenças ocupacionais e acidentes de trabalho. Assim, a empresa fica muita mais protegida contra ações judiciais movidas por trabalhadores prejudicados e ainda garante a saúde de seus colaboradores no futuro. Aumento da produtividade Outro ponto benéfico apresentado por uma análise ergonômica é o aumento de produtividade da organização, uma vez que todos os problemas serão visualizados e tratados para evitar consequências mais graves. Isso é possível por meio da identificação de atividades repetitivas e ineficazes, permitindo a readequação de processos de forma inteligente e mais condizente com a demanda do setor. Dessa forma, os trabalhadores terão um