Fazer exercícios em jejum queima músculos e preserva gorduras

A sabedoria do corpo humano não tem limites. O mecanismo de controle de vida e da sobrevivência é um dos que faz da espécie humana A sabedoria do corpo humano não tem limites. O mecanismo de controle de vida e da sobrevivência é um dos que faz da espécie humana uma vitoriosa na adaptação ao longo dos séculos de desenvolvimento. Esse controle passa pela eficiência no gerenciamento da energia utilizada para a produção de trabalho dos deslocamentos, para obter comida, reproduzir a espécie e vencer inimigos, isso tudo supervisionado por um cérebro privilegiado que garante as funções vitais, intelectuais e cognitivas. Poupar e estocar energia passa, então, a ser crucial para as espécies. A reposição dos estoques e a troca do tecido gasto (catabolismo) por um novo (anabolismo) exige repouso (sono) o que também consume energia. Quando estamos acordados o principal combustível para executar as tarefas de sobrevivência é a glicose. Sem ter ingerido alimento, durante a fase de descanso prolongado o organismo vai buscá-la nos depósitos, tecido adiposo estocado para esta ocasião, entre outras. O objetivo é manter seu nível constante em todos os tecidos para as funções diversas que estão sendo executadas. O cérebro devidamente suprido por esse combustível, analisando o quadro descrito, seguramente irá somar 2 mais 2: se eu permanecer em jejum após o despertar e fizer exercício, vou queimar gordura e emagrecer! Correto? Não! A coisa pode funcionar por um curto período de tempo: com o estoque reduzido de glicogênio pelo longo tempo sem comer, as reservas de energia, o tecido gorduroso, são acionadas para fazer a reposição, pois esta é a substância responsável por manter todas as funções do corpo humano. Mas, e sempre temos um “mas”, se você está pensando em consumir rapidamente seu pneuzinho de gordura com esse truque, saiba que ele tem validade. Como tudo no funcionamento do corpo humano, a utilização dessa reserva nessas condições foi dimensionada para uma situação de repouso, o sono, já comentado. Ao iniciar uma atividade física em jejum, depois de uma noite de sono e, com a lipólise em andamento para produzir glicogênio e glicose, em determinado momento haverá um entendimento normal e fisiológico de que há dificuldade de se achar alimento. Neste momento, as reservas energéticas – a gordura, passará a ser poupada e os músculos, as proteínas, serão recrutadas para o processo de produção de energia. Veja que este é um bom caminho para parecer magro, ou seja, ser um falso magro. Ao prolongar o jejum e repetir a atividade com privação de alimentos energéticos, os estoques de gordura serão preservados e os músculos consumidos. Você ficará mais magro, mas mais flácido também. Outro fator a ser levado em consideração é o mal estar que a atividade em jejum traz. Tontura, fraqueza, náuseas e vômitos podem ocorrer durante a atividade sem contar que o rendimento que terá a tendência de cair na tentativa de poupar energia. O consumo forçado de proteínas para produção de energia também tem seu lado negativo. Desenhado para ser utilizado em emergências, prolongando a sua utilização pode sobrecarregar os rins e fígado durante todo o processo metabólico de uso do músculo para executar o exercício e para o consumo de energia. Bem, o que devemos concluir disso tudo? Mais uma vez que não existe fórmula mágica para consumir as gordurinhas indesejadas. Tudo passa pelo bom senso e esse nos diz que dieta equilibrada com atividade física regular e programada é o melhor caminho. Fonte: Portal da Educação Física
Relação Custo-Benefício – NOVE BONS MOTIVOS para realizar Análise Ergonômica do Trabalho

Segundo dados da Previdência Social, 90% dos trabalhadores são afastados de suas funções por problemas ergonômicos e psicológicos. O contingente de empregados fora das empresas por estas enfermidades pode ser amenizado com uma importante tomada de decisão: a aplicação correta da Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Uma análise ergonômica, ou seja, uma avaliação dos perigos ao manusear equipamentos, máquinas ou ambientes laborais durante a execução das atividades profissionais, pode evitar possíveis ocorrências de afastamento dos trabalhadores. Isso porque ela não apenas previne problemas de saúde no ambiente de trabalho, como também resguarda a empresa de possíveis ações judiciais e penalidades. Neste artigo vamos entender por que a ergonomia deve ser levada em consideração nas tomadas de decisão da empresa e qual a relação custo-benefício da AET para o negócio. Confira! Por que a ergonomia deve fazer parte da tomada de decisão da sua empresa? A relação entre o bem-estar e a produtividade dos trabalhadores da sua empresa e o impacto direto da ergonomia no trabalho devem ser considerados como elemento de tomada de decisão. Quer saber por quê? Conhecida como o estudo da relação do homem com seu espaço de trabalho, a ergonomia avalia os perigos das atividades laborais e especifica as circunstâncias ideais para a execução dessas ações. No Brasil, a norma NR-17 determina quais são os parâmetros utilizados a fim de adequar as condições de trabalho às peculiaridades físicas e psicológicas dos funcionários. Ela define que todo empregador é obrigado a fazer a AET em seus funcionários. Nessa avaliação deve ser considerada uma grande quantidade de pontos sobre a atividade laboral. Entre eles: levantamento que exige sobrecarga muscular; transporte e descarga de materiais; adaptação do mobiliário e do equipamento às circunstâncias laborais. Conforme estudo de Henri Savall, pesquisador francês, ao investir em ergonomia no trabalho, sua empresa terá uma série de vantagens, como a diminuição de até 3% da ausência do funcionário no trabalho e a redução do desperdício de matéria-prima em cerca de 25%. Então vamos conhecer a relação custo-benefício da AET para o seu negócio. Qual a relação custo-benefício da AET para sua empresa? A questão custo-benefício decorrente das intervenções ergonômicas é um item essencial nas negociações envolvendo ergonomistas e dirigentes de organizações em geral. Sabe-se que a tomada de decisão das organizações envolve três razões principais: obter maior lucratividade: ao ser utilizada com cuidado e critério, a ergonomia traz mais qualidade aos colaboradores e minimiza os custos relativos às consequências de lesões no trabalho. Evita, assim, perdas relativas à produtividade e baixa qualidade na produção, entre outros; evitar consequências negativas: se não cumprir a legislação, a empresa deve estar ciente de que isso vai trazer riscos jurídicos e financeiros decorrentes da não aplicação da Norma Regulamentar NR-17; estar de acordo com a legislação: as análises ergonômicas do trabalho devem ser realizadas por profissionais com a devida especialização em ergonomia. Assim, será garantido um ambiente de trabalho satisfatório e seguro de acordo com a legislação. Resumindo, a aplicação dos princípios ergonômicos deve e pode ser apresentada como uma boa estratégia de negócios e a questão financeira não deve ficar de fora da tomada de decisão. A ergonomia, quando colocada como requisito de melhoria contínua, pode ser aliada ao sistema da qualidade. Quando aplicada dessa forma, reduz custos em todas as fases do ciclo de desenvolvimento de um produto. Ao estar associada ao movimento da qualidade, a ergonomia se coloca como uma base para a proposta de melhoria contínua dos processos produtivos, trazendo importantes benefícios que veremos a seguir. Quais as vantagens da Análise Ergonômica do Trabalho em termos de custo-benefício? Com a ampliação do uso da ergonomia pelas empresas, a interação entre homem e trabalho trouxe ao ambiente laboral mais facilidade na execução das tarefas e benefícios aos trabalhadores. Agora que sabemos que a ergonomia deve ser vista como investimento numa decisão empresarial, mostraremos as categorias associadas à economia quando a ergonomia é bem empregada. custos poupados: incluem a identificação do problema central, ampliação da produtividade, diminuição de danos, melhoria no moral da equipe, mais competência e outras; custos evitados: incluem perda de vendas, aumento do treinamento, melhor suporte e manutenção, taxas de rejeição menores e novas oportunidades que envolvem projeto de sistemas flexíveis, maior âmbito de usuários e expansão de mercados para negócios. Entre os custos decorrentes da falta de ergonomia nos processos produtivos estão os salários dos trabalhadores afastados em razão de acidentes ou doenças profissionais. São denominados custos ocultos, como horas extras pagas, maior número de trabalhadores contratados, tempo de treinamento com novos empregados e para que os novos trabalhadores consigam atingir o ritmo de produção dos trabalhadores afastados. Além disso, gera outros problemas, como incremento na taxa de formação de resíduos de produção, aumento do retrabalho, diminuição da qualidade do produto ou serviço, redução da produtividade, custos adicionais de manutenção e danos em máquinas e equipamentos. Como vimos, as perdas pela ausência de ergonomia nos ambientes de trabalho passam muitas vezes pela falta de percepção. Assim, adequar a iluminação e prover os locais com cadeiras e mesas ergonômicas pode ser simples, mas é preciso analisar que nem sempre o colaborador acerta a regulagem e isso pode gerar inadequações de postura e problemas futuros. Por isso é importante investir em treinamento, a fim de que o trabalhador faça uso adequado do mobiliário. Nesses aspectos, vale chamar a atenção, porém, para o fato de que os profissionais da área de Segurança do Trabalho muitas vezes não são controlados nas empresas. Entre os maiores riscos estão aqueles ligados às pressões e estresse e enfermidades relacionadas às doenças nas articulações pelo trabalho repetitivo. Eles ocorrem quando não há um planejamento que leve em conta o conforto na realização da atividade. O resultado é a perda de produtividade na organização, pois o funcionário comparece ao trabalho, mas não rende o suficiente por ter sua capacidade física ou intelectual reduzida. Dessa forma, aumenta o número de afastamentos de trabalhadores no INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). Outros problemas são: Trabalho repetitivo Considerado o principal desencadeador dos distúrbios dos membros superiores, o fator repetitividade promove negativamente ciclos curtos que geram risco significativo. Trabalhadores que se submetem a essa situação, sem pausas ou regulação, com o passar do tempo apresentam lesão ou distúrbio. De acordo com dados, entre 3 mil e 6 mil repetições por turno, os riscos ocorrem entre 12% e 20% dos trabalhadores. Apenas abaixo de 1 mil é considerada exposição segura. Movimentação de
GALILEU ensina: Como manter seu cérebro jovem
Publicação by Revista Galileu.
Você sabia que combater o sedentarismo no âmbito corporativo é uma excelente estratégia empresarial?
			Postura e descanso são importantes para evitar lesões por esforço repetitivo

O corpo humano não foi projetado para muitas das atividades que hoje pertencem à nossa rotina. Ficar sentado diante do computador durante horas, todos os dias, pode causar dores, dificuldades de movimentação e formigamento nos dedos. Esses e outros sintomas estão ligados à LER (lesão por esforço repetitivo), tema do Bem Estar desta sexta-feira (6). A LER não é uma doença propriamente dita, mas engloba todos os problemas nos ossos e músculos que tenham origem em atividades repetitivas. Normalmente, o mal está ligado ao trabalho, mas isso não é regra. As lesões são mais recorrentes em pessoas que digitam muito ou apertam mouse, atendem e transferem telefonemas ou fazem fotocópias. Em casa, os serviços domésticos também desencadeiam problemas, por isso é preciso segurar corretamente panelas e vassouras. A lesão mais comum é a tendinite, uma inflamação nos tendões. Outras recorrentes são a síndrome do túnel do carpo, a tendinite de Quervain, o dedo em gatilho e o cotovelo de tenista (veja na arte acima). Os especialistas falaram, ainda, sobre os cuidados que se deve ter para evitar o surgimento de dores. Três aspectos são fundamentais para reduzir os riscos: é preciso fazer pausas durante qualquer atividade e saber respeitar os limites do corpo; a altura e a posição dos aparelhos precisa estar adaptada à pessoa; e é necessário ter atenção com a postura. Em qualquer atividade que se faça, é importante usar todo o corpo. Pense no movimento que você realiza, por exemplo, quando se abaixa para pegar um objeto pesado no chão – o ideal é dobrar os joelhos e usar as duas mãos. Esse tipo de raciocínio serve para todos os trabalhos braçais. No caso do computador, em que a LER é comum, o que se deve observar é a posição dos objetos. A cadeira e a mesa devem ficar na altura que proporcione maior naturalidade e conforto a quem estiver sentado. A posição mais recomendada do monitor é à altura dos olhos, para evitar que a pessoa abaixe a cabeça e force o pescoço. Para usar o teclado e o mouse, o ideal é que o cotovelo forme um ângulo de 90 graus. Os dois pés devem ficar apoiados no chão e, se a máquina for compartilhada por indivíduos de alturas diferentes, o uso de almofadas pode resolver o problema. Quando o notebook ficar em cima da mesa, deve ser usado da mesma maneira que o desktop – computador convencional. Para isso, é recomendado colocar um suporte debaixo do computador, para que ele não fique muito baixo em relação aos olhos. Teclado e mouse também devem ficar na altura certa. Fonte: Bem Estar
Diminuição dos riscos de Doenças Ocupacionais – NOVE BONS MOTIVOS para realizar Análise Ergonômica do Trabalho

Mas não cabe só a empresa as medidas ergonômicas, todos os colaboradores que atuam dentro das empresas são os responsáveis pelo trabalho de prevenção de doenças e acidentes ocupacionais. A alta administração, os profissionais de Segurança e Saúde no Trabalho, os gestores, coordenadores, supervisores e os colaboradores operacionais devem estar envolvidos na criação e manutenção desses programas ergonômicos e preventivos. E isso não se trata de ideologia pois as leis já apontam os deveres da empresa e dos funcionários. Os riscos de doenças ocupacionais dentro do ambiente de trabalho são vários e geralmente são fruto da falta de uma análise ergonômica que avalie equipamentos e processos. Anualmente, as empresas acabam tendo de gastar muito mais em processos trabalhistas e assistência de saúde a profissionais debilitados do que custaria investir em ergonomia no ambiente de trabalho. Vamos continuar nossa série de “NOVE BONS MOTIVOS PARA SUA EMPRESA REALIZAR ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO”, analisando nosso sexto motivo: a diminuição do risco e incidência de doenças ocupacionais por meio da aplicação de soluções ergonômicas no ambiente de trabalho. Continue conosco e confira. Diminuição dos riscos de Doenças Ocupacionais O trabalho pode ser uma fonte de muito prazer, de realização, crescimento, mas ao mesmo tempo pode se tornar fonte de vários agravos de saúde uma vez que o ambiente não esteja totalmente adequado para o desenvolvimento das atividades. Conheça agora como as doenças ocupacionais podem impactar o seu negócio e como as práticas de ergonomia podem ajudar a reverter um quadro desfavorável. A preocupação com a saúde do trabalhador As preocupações com a saúde do trabalhador começaram a ganhar importância com a chegada da Revolução Industrial, com o surgimento das fábricas e a partir do desenvolvimento de novas tecnologias. Desde então, surgiram diversos problemas de saúde ocasionados pela falta de estrutura e más condições de trabalho, que ficaram conhecidos como doenças ocupacionais. Entretanto, a prevenção de agressões contra a saúde e a integridade física em atividades associadas ao trabalho surgiu somente com a incorporação do paradigma da medicina social do século XIX, que reconhece as condições de trabalho como um dos aspectos importantes das condições de vida. Atualmente, observa-se a crescente importância da qualidade das condições de trabalho, pois a vida agitada das pessoas, que às vezes se submetem a longas jornadas de trabalho ou trabalhos estressantes que exigem alto rendimento em poucas horas, causa doenças e acidentes de trabalho. A ergonomia como forma de diminuição de doenças ocupacionais Muitos problemas existentes no ambiente de trabalho estão diretamente relacionados à ausência de padrões ergonômicos. A ergonomia é o estudo das interações entre o trabalhador e seu ambiente de trabalho, tecnologia e organização, com o objetivo essencial de promover a melhoria do processo, de forma integrada e não dissociada das condições de segurança, conforto e bem-estar e da eficácia das atividades humanas. Os deveres do empregador O descumprimento das normas impostas pelo governo e órgãos de fiscalização e regulamentação podem incorrer em multas e sanções, além de prejudicar a saúde dos colaboradores, que têm o direito de entrar com ações indenizatórias na justiça. De acordo com a Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho, cabe às empresas assegurar os direitos dos trabalhadores com o cumprimento das leis vigentes do Código. Caso contrário, qualquer dano à saúde do trabalhador causado por outrem pode ser reclamado judicialmente, conforme o artigo 159 do Código Civil. Quanto aos deveres, o art.157 da CLT dispõe às empresas as seguintes obrigações: cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; Iinstruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. As 35 Normas Regulamentadoras do trabalho também têm o papel de informar quais as responsabilidades da empresa e do empregado no que se refere aos riscos e prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Dentre elas, vale destacar as seguintes: NR4 – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT); NR5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA); NR6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI); NR7 – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO); NR9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA); NR17 – Ergonomia. A primeira Norma Regulamentadora, aliás, estabelece que cabe ao empregador manter seus funcionários informados a respeito dos riscos profissionais que possam surgir nos locais de trabalho e, complementarmente, também sobre os meios para prevenir e limitar tais riscos e medidas adotadas pela empresa. Os deveres do trabalhador Mas não cabe só a empresa colocar em prática as medidas ergonômicas. O artigo 158 da CLT, Consolidação das Leis do Trabalho, aponta que é um dever do colaborador observar as normas de segurança e medicina do trabalho e estar presente nas instruções realizadas pelo empregador. Além disso, determina que o empregado deve cumprir todas as disposições legais e regulamentares expedidas pela empresa em que atua no que se refere aos aspectos de segurança e saúde do trabalho. Os benefícios da análise ergonômica Realizar uma análise ergonômica adequada em sua empresa é uma ótima forma de eliminar a preocupação com problemas futuros na saúde de seus colaboradores e eliminar o risco do descumprimento de alguma norma. O ideal é buscar o auxílio de uma consultoria especializada, como a Health Care, que possui profissionais habilitados para realizar todo o processo e ajudar você a identificar e eliminar os principais riscos ergonômicos. Esse processo traz várias vantagens para a empresa. Elimina futuras indenizações por problemas de saúde, melhora o ambiente de trabalho, aumenta a eficiência dos processos e garante mais motivação aos colaboradores. Os riscos ergonômicos causadores de doenças ocupacionais Existem alguns vilões principais quando falamos em riscos ergonômicos dentro das empresas, sendo os mais comuns na causa de doenças ocupacionais em colaboradores. São eles: repetitividade ─ movimentos repetitivos podem causar desgaste e provocar a fadiga, física e mental; postura inadequada ─ pode causar lesões e enfraquecimento de partes do corpo; iluminação inadequada ─ a falta de luminosidade ou seu excesso é prejudicial; ritmo excessivo ─ pode desgastar a saúde ao longo do tempo; jornadas prolongadas ─ a falta de descanso também é altamente prejudicial; monotonia ─ atividades laborais monótonas podem contribuir para o
Posso queimar gordura correndo?

Perder peso na corrida é diferente de queimar gordura correndo. Entenda o porquê e o que é preciso fazer nos treinos e dieta para, finalmente, emagrecer A corrida de rua é uma ótima alternativa para perder peso e centímetros. Mas quando o assunto é a queima de gordura, o tema fica um pouco mais complicado. Em um primeiro momento a perda de água durante o exercício é bastante grande, fazendo com que você perca peso. Mas, depois dessa primeira fase, começa o processo de eliminar gordura, que é muito mais difícil porque está ligada a intensidade dos treinos e a aceleração metabólica. Entender a diferença entre a queima de gordura e a perda de peso, realmente, não é tão simples. Por isso, explicamos o que é cada uma delas e o que você precisa fazer para conquistar o corpo dos sonhos. Como acontece a queima de gordura? O corpo usa carboidrato e gordura como fonte de energia para a corrida. A proporção de carboidratos e de gordura que ele aciona depende da velocidade e da intensidade do seu treino. Para corridas de alta intensidade, como os intervalados, o corpo vai confiar mais nos carboidratos como combustível principal, porque eles fornecem energia de forma mais rápida. Mas quando você corre por muito tempo e em um ritmo mais lento, o organismo começa a usar a gordura como fonte de energia. É aí que a queima de gordura é facilitada. O gasto energético de uma atividade está relacionado à intensidade do exercício. Apesar de as corridas com intensidades maiores gastarem mais calorias, a queima de gordura é facilitada em treinos mais longos. O que é preciso para perder peso correndo? Provavelmente, você deve estar pensando agora que para perder gordura é preciso, apenas, fazer treinos maiores e mais lentos. Apesar de facilitar a perda de gordura, essa não é uma verdade absoluta. Na realidade, quando você está tentando perder peso, não importa tanto o tipo de combustível que você usa. Só porque o seu corpo recorreu à gordura como energia não significa que você está perdendo gordura ou queimando mais calorias. Para perder peso, de fato, você precisa queimar mais calorias do que ingere. A regra é simples. O emagrecimento depende não somente do gasto energético em exercícios, mas também da taxa metabólica basal, que somados geram a quantidade total de calorias gastas por dia. Por isso, a somatória de calorias ingeridas diariamente não deve ultrapassar a quantidade de calorias gastas na corrida. É isso que gera um balanço calórico negativo e, consequentemente, faz com que você enxugue. Se você apostar em atividades aeróbias somadas a um acompanhamento nutricional voltado para o emagrecimento já verá os resultados nas primeiras semanas. FONTE: O2 por minuto
REDUÇÃO DE IMPOSTO (FAP) – NOVE BONS MOTIVOS PARA REALIZAR ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

O FAP permite às empresas reduzirem em até 50% ou aumentarem em até 100% as alíquotas de contribuição do RAT/SAT, de acordo com o desempenho da empresa na gestão de segurança e saúde no trabalho. As empresas são taxadas de acordo com o grau individual de sinistralidade para a Previdência Social, por meio da medição da frequência, gravidade e custo dos acidentes e doenças ocupacionais de cada uma delas. Você sabe o que é FAP? O Fator Acidentário de Prevenção, mais conhecido pela sua sigla, pode auxiliar as empresas a diminuir algumas alíquotas de imposto a serem pagos ao governo, reduzindo assim os custos operacionais. Contudo, muitas organizações não tem esse conhecimento e acabam arcando com alíquotas muito maiores do que pagariam se fizessem o uso adequado do FAP. Continuando nossa série sobre análise ergonômica, mostraremos neste post como o FAP pode auxiliar na redução do imposto pago pela sua empresa para reduzir custos. 4. Redução de imposto Desde janeiro de 2010 estão em vigor as disposições trazidas pelo Decreto n.º 6.957/2009, que tratam do Fator Acidentário de Prevenção (FAP), permitindo a redução ou majoração das alíquotas do SAT/RAT, recolhidas mensalmente pelas empresas sobre a folha de pagamento de seus empregados. O Fator Acidentário de Prevenção (FAP) é um multiplicador variável entre 0,5 e 2,0 a ser aplicado sobre a alíquota Riscos Ambientais de Trabalho (RAT), sendo responsável por diminuir ou aumentar a alíquota cobrada. Ele é apurado pelo INSS de acordo com o número de registro de acidentes do trabalho na empresa e é uma carta na manga para quem busca diminuir o valor de suas contribuições. O cálculo é bem simples e segue a seguinte lógica: quanto maior a quantidade de funcionários afastados de suas atividades, recebendo benefício previdenciário acidentário (auxílio-acidente, auxílio-doença acidentário ou aposentadoria por invalidez acidentária), cadastrado na Previdência Social sob o código B90 e suas variações, mais alto será o FAP. Mas atenção! O FAP não lida com valores: ele é apenas um multiplicador de uma contribuição — e isso é muito importante. A seguir, você vai entender o que é o RAT e quais são as suas implicações para as empresas. Cumprimento da lei O Risco Ambiental do Trabalho (RAT), antigo Seguro de Acidente do Trabalho (SAT), é uma taxa paga pela empresa sobre o total da folha de pagamentos mensal. Essa taxa pode variar de 1% a 3% conforme o grau de risco da empresa (CNAE). As alíquotas de 1%, 2% e 3%, aplicadas conforme o risco de atividade proporcionado pela empresa, podem ser reduzidas pela metade ou aumentadas até em dobro, gerando enorme elevação de custos ao empregador na hora de recolher a contribuição previdenciária. Redução por meio do FAP Dependendo do FAP apurado pelo INSS, o aumento brusco da alíquota sobre a folha de salário pode causar até mesmo a quebra da empresa, pois os valores devidos podem se tornar altos rapidamente. O FAP permite às empresas reduzirem em até 50% ou aumentarem em até 100% as alíquotas de contribuição do RAT/SAT, de acordo com o desempenho da empresa na gestão de segurança e saúde no trabalho. As empresas são taxadas de acordo com o grau individual de sinistralidade para a Previdência Social, por meio da medição da frequência, gravidade e custo dos acidentes e doenças ocupacionais de cada uma delas. Por exemplo: se uma empresa foi reclassificada como de risco grave (alíquota de 3%) em função dos resultados obtidos com sua gestão em segurança e saúde ocupacional, sua alíquota poderá variar entre 1,5% e 6%. Por outro lado, se a empresa tiver SAT ótimo (1%) e FAP ótimo (0,5), multiplicará sua alíquota 1% por 0,5 obtendo 0,5% sobre a folha de pagamento. Já se ela tiver SAT ruim (3%) e FAP ruim (2), multiplicará sua alíquota 3% por 2, obtendo 6% sobre a folha de pagamento. Acompanhamento do FAP Como mostra o exemplo, é imprescindível que a empresa acompanhe os procedimentos de concessão dos benefícios acidentários e faça, regularmente, os programas de prevenção. Tenha em mente que o INSS considera todos os casos de acidente do trabalho para a apuração do FAP, elevando assim a alíquota do SAT/RAT. No entanto, nem todos os casos registrados deveriam ser incluídos no cálculo, já que existem situações que não podem ser consideradas para fins de apuração do FAP pela Previdência Social. Outro elemento que traz muitas divergências na apuração do FAP é o NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário). Por meio dele, o empregado pode receber auxílio-acidentário em situações de doenças ou acidentes do trabalho que anteriormente não se relacionavam à atividade desempenhada na empresa. Redução de causas trabalhistas Além das razões citadas acima, um FAP baixo, resultante de um número reduzido de acidentes dentro do ambiente de trabalho, também implica diretamente em um menor número de ações trabalhistas. Isso acontece porque o colaborador, ao se sentir prejudicado por conta de alguma atividade realizada dentro do ambiente de trabalho, poderá entrar com uma ação na justiça para buscar uma indenização, o que não acontece se o gestor entende o que é FAP e trabalha para mantê-lo baixo. É praticamente certo que, caso a ergonomia do local de trabalho não tenha sido cumprida à risca, conforme as normas regulamentadoras, sua empresa terá de realizar o pagamento da indenização. Essa é outra questão prejudicial as finanças da empresa, que, ao ter de lidar com muitas ações judiciais, pode acabar tendo suas operações prejudicadas, uma vez que o pagamento de indenizações de forma recorrente abala sua situação financeira. Nesse contexto, contar com uma boa análise ergonômica, realizada por profissionais especializados, pode ajudar a visualizar, reduzir ou até mesmo eliminar os riscos que levam a doenças ocupacionais e acidentes de trabalho. Assim, a empresa fica muita mais protegida contra ações judiciais movidas por trabalhadores prejudicados e ainda garante a saúde de seus colaboradores no futuro. Aumento da produtividade Outro ponto benéfico apresentado por uma análise ergonômica é o aumento de produtividade da organização, uma vez que todos os problemas serão visualizados e tratados para evitar consequências mais graves. Isso é possível por meio da identificação de atividades repetitivas e ineficazes, permitindo a readequação de processos de forma inteligente e mais condizente com a demanda do setor. Dessa forma, os trabalhadores terão um
Seis segundos de exercícios intensos podem mudar saúde de idosos

Muitas doenças estão associadas com o comportamento sedentário, como doenças cardiovasculares e diabetes, mas se podemos manter as pessoas ativas então podemos reduzir o risco. Seis segundos de exercícios intensos podem transformar a saúde de idosos, afirmam pesquisadores escoceses. Uma pesquisa envolvendo doze pensionistas mostrou que curtas corridas intensas reduzem a pressão sanguínea e melhoram o condicionamento físico ao longo do tempo. A equipe da Universidade de Abertay acredita que os altos custos com os problemas de saúde com idosos podem ser revistos a partir da descoberta e que não há diferenciação etária. Para o estudo, um grupo de aposentados foi levado ao laboratório duas vezes por semana durante um mês e meio. Em um bicicleta ergométrica, os idosos eram incentivados a se esforçarem o máximo que puderem. Quando chegavam ao seu limite, uma pausa era feita até que um novo exercício começasse. Os resultados, publicados no Journal of the American Geriatrics Society, mostraram que os participantes reduziram sua pressão arterial em 9%, aumentaram sua capacidade de obter oxigênio para os músculos e passaram a ver as atividades do dia a dia, como sair de uma cadeira ou andar com o cachorro, de maneira mais fácil. Dr. Babraj, coordenador do estudo, afirma que a população está envelhecendo mas não é incentivada a se exercitar. — Muitas doenças estão associadas com o comportamento sedentário, como doenças cardiovasculares e diabetes, mas se podemos manter as pessoas ativas então podemos reduzir o risco. Fonte: O Globo
NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário) – NOVE BONS MOTIVOS PARA REALIZAR ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
Um bom capital humano é uma das maiores riquezas das empresas de sucesso. Por isso, organizações que investem na qualidade de vida dos colaboradores e na sua saúde têm como benefícios o aumento da produtividade, a melhora do desempenho e a maior satisfação no ambiente de trabalho. Todos esses resultados são alcançados quando a empresa realiza a análise ergonômica do trabalho, por meio do nexo técnico epidemiológico previdenciário, ou NTEP. Se você quer saber o que é NTEP e como realizar essas etapas pode ser benéfico para a sua empresa, leia este artigo até o final. Boa leitura! O que é análise ergonômica do trabalho? A análise ergonômica do trabalho (AET) tem como objetivo fazer a identificação, averiguação e aferição das funções e dos objetos usados pelo profissional em seu ambiente, medindo os impactos que o esforço e a utilização desses interferem em sua rotina de trabalho. Essa análise identifica os riscos ergonômicos que os equipamentos proporcionam, além de verificar quais as consequências que cada elemento que compõe o local de atuação oferece à saúde dos funcionários. A AET é indicada principalmente para os empregados que realizam atividades arriscadas. É importante lembrar-se de que também são avaliados os impactos psicológicos, como a exaustão, além da averiguação das condições físicas em geral. Qual é a obrigatoriedade das empresas realizarem AET? A AET é fundamental para manter a qualidade de vida dos funcionários. Além disso, a sua aplicação está precisa em lei. As Normas Regulamentadoras (NRs) estão na Legislação de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional no Brasil. Elas foram criadas com o objetivo de proteger a saúde e segurança do trabalhador, ensinando-nos como cumprir a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e detalhando a CLT. Essas normas devem ser cumpridas pelos setores privados e públicos. As Normas Regulamentadoras foram criadas a partir da lei N° 6.514 de 1977, que alterou o Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Foram criadas para dar um formato final nas leis de segurança do trabalho e estão dispostas em capítulos para facilitar, normatizar e unificar as normas de segurança brasileiras. Elas têm força de lei (foram criadas pela lei N° 6.514 de 1977). O descumprimento das Normas Regulamentadoras vigentes, no que se refere aos setores da segurança e da medicina do trabalho, ocasionará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação. A Norma Regulamentadora 17 (NR17 – Lei nº 6514/77 – Portaria nº 3751/90) estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação de análise ergonômica do trabalho, por parte de todas as empresas que admitam empregados que estejam expostos a riscos ergonômicos. Caso seja fiscalizada e não desenvolva nenhuma ação em ergonomia ou desenvolva ações insatisfatórias, a empresa pode ser notificada e obter prazo para elaboração dos documentos solicitados — geralmente, um destes é a Análise Ergonômica. Caso a empresa não cumpra o estabelecido, ela poderá ser multada. Somente a não conformidade com a NR 17 poderia gerar multas de R$6.704,45 a R$ 80.970,00 (valor calculado por meio da análise entre NR 17 e NR 28, de fiscalização e penalidades). O que é NTEP? O NTEP (nexo técnico epidemiológico previdenciário) consiste em identificar e indicar a relação entre uma doença e o tipo de função desempenhada por um determinado profissional. Para isso, parte do cruzamento de informações contidas no Código de Classificação Internacional de Doenças (CID 10) bem como no código Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE). Assim, as indicações feitas a partir do NTEP são baseadas em estudos científicos aliados a estudos epidemiológicos e a estatísticas referentes à realização de perícias pelo INSS. Com isso, de acordo com a natureza da lesão ou da sua gravidade, é possível saber se a origem foi acidentária ou previdenciária. Qual é a importância do NTEP? O NTEP foi implementado em abril de 2007, e, desde então, alterou-se a forma como é feita a concessão de benefícios de auxílio-doença cuja natureza seja acidentária. Com isso, houve um aumento de cerca de 150% no número de notificações de ocorrências do tipo. Essa mudança trouxe à tona a descoberta de possíveis descasos por parte das organizações na notificação de doenças ou acidentes relacionados ao trabalho, que ocorriam até a implementação do NTEP. Nesse novo sistema, cabe ao empregador a responsabilidade de provar que a enfermidade sofrida pelo funcionário não decorre de causa relacionada ao trabalho. Caso essa comprovação não seja feita, a empresa fica responsável por manter a estabilidade do funcionário por pelo menos 12 meses após a recuperação, arcar com danos morais e materiais e, ainda, depositar o FGTS enquanto ele estiver recebendo o auxílio-doença. Dessa forma, o NTEP é fundamental para comprovar a natureza do acidente ou da doença, investigando os motivos e indicando os procedimentos que devem ser adotados pelos envolvidos. Como a empresa deve comportar-se em relação ao NTEP? Diante da importância no NTEP, a melhor maneira de as empresas lidarem com seus apontamentos é prezar pela prevenção e antecipação dos riscos. Uma gestão estratégica deve estar atenta às questões relativas à saúde e segurança ocupacional, a partir da observação constante dos fatores e indicadores de risco. É importante lembrar-se de que a adoção desse tipo de medida pode ter impacto direto no futuro do negócio. Para que uma empresa faça uma boa gestão do NTEP, o indicado é que vistorie programas direcionados para essas áreas, fique atento ao que diz a Legislação de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) e o Ministério do Trabalho e Emprego. Além disso, é importante avaliar constantemente a lista de doenças presentes no Decreto 6.042/02, cruzar as informações obtidas e estabelecer uma relação com as atividades desempenhadas pela empresa, além de desenvolver estratégias de prevenção para evitar a ocorrência de problemas. Agora que você já sabe o que é NTEP, é muito importante ter em mente que o seu cumprimento é imprescindível para evitar as penalidades econômicas, garantir uma boa imagem no mercado e fornecer mais qualidade nas condições de trabalho de sua equipe. Se você se interessa pelo assunto e quer estar informado sobre novidades no setor, assine nossa newsletter e receba