Condições e meio ambiente de trabalho: conheça a NR 18
No setor de construção civil, é correto afirmar que a NR 18 é uma das normas regulamentadoras de maior importância, pois estabelece parâmetros e exigências de ordem de organização e planejamento que garantem a segurança no ambiente laboral. Entre essas ordens, estão a implementação de medidas de controle e ações preventivas para aumentar a segurança nos processos e minimizar os riscos envolvidos aos trabalhadores. Nesse post, você vai entender o que é a NR 18, por que ela é importante e quais são suas exigências. Confira! O que é a NR 18? A Norma Regulamentadora 18 – NR 18 – visa estabelecer as melhores condições ao meio ambiente de trabalho nos segmentos de construção civil e indústria, estabelecendo diretrizes de controle para assegurar a eficiência das tarefas cotidianas sem comprometer a saúde e a integridade dos trabalhadores. A norma determina quais dispositivos, procedimentos e atitudes devem ser observados em determinadas atividades realizadas no ambiente de um canteiro de obras. Composta por 27 capítulos integralmente dedicados a garantir a segurança do trabalho, a NR 18 é voltada propõe diretrizes para: armações de aço; demolição; estruturas de concreto; escavações, desmonte de rochas e fundações; medidas de proteção contra quedas de altura; operações de corte a quente e soldagem; estruturas metálicas; andaimes e plataformas de trabalho; instalações elétricas; movimentação e transporte de pessoas e materiais; acabamentos, revestimentos e alvenaria; proteção contra incêndio; transporte de trabalhadores em veículos automotores; ferramentas, equipamentos e máquinas diversas; Equipamentos de Proteção Individual (EPI); treinamentos sobre segurança no trabalho. Por que a NR 18 é importante? Assim como qualquer outra norma regulamentadora, a NR 18 tem como finalidade garantir a segurança no trabalho acima de tudo. Portanto, ela veda a permanência ou o ingresso de empregados no canteiro de obras sem que estejam devidamente assegurados pelas medidas previstas e, é claro, compatíveis com a etapa em que a obra se encontra. Quais são os principais acidentes de trabalho na área de construção civil? Não é nenhuma novidade que a construção civil emprega uma grande parcela da mão de obra no país e, proporcionalmente, maiores desafios para os profissionais de segurança no trabalho, em específico a respeito da saúde dos trabalhadores. Dentre os principais acidentes de trabalho da área, podemos citar: picadas de animais; ferimentos causados pela vegetação do terreno na hora da limpeza; manuseio incorreto de ferramentas perigosas (enxada, facão, martelo, etc.); acidentes no transporte de materiais (manuseio incorreto); queda de altura (escada, andaimes, estruturas, etc.); acidentes com veículos; cortes e perfurações com ferramentas usadas na preparação de lajes; intoxicações e alergias causadas pelos materiais usados na pintura; entre outros. Quais são as exigências da NR 18? Antes do canteiro de obras começar a ser mobilizado, a NR 18 exige que se faça um comunicado oficial à Delegacia Regional do Trabalho da região, no qual devem constar informações como: tipo de obra; data prevista para início e conclusão; endereço e qualificação do empregador, contratante ou condomínio; endereço da obra; número máximo previsto de colaboradores na obra. Além disso, para canteiros que têm a partir de 20 trabalhadores, a NR 18 exige que seja implantado um PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção). Lembrando que o PCMAT deve ser desenvolvido por um profissional habilitado em segurança do trabalho e permanecer à disposição do Ministério do Trabalho (MTE), além de também contemplar as exigências da NR 9. Agora que você já conhece os principais aspectos sobre a NR 18 e a importância de cumprir com as suas exigências no ambiente laboral, siga-nos no Facebook para acompanhar nossos conteúdos especais do setor de segurança do trabalho!
4 doenças causadas pela má iluminação no ambiente de trabalho

Assegurar o bem-estar e a qualidade de vida dos funcionários é essencial para evitar doenças laborais e demais danos à saúde. Para tanto, além das condições de higiene e uma boa ventilação, um fator que não deve ser negligenciado é a iluminação no ambiente de trabalho. A falta ou excesso de luz, por exemplo, pode causar problemas de visão, queda no rendimento, cansaço e acidentes de trabalho, dentre outros riscos. Pensando nisso, para que você garanta a segurança e a saúde física e psicológica dos trabalhadores, acompanhe este artigo. Nele, vamos explicar como deve ser a iluminação no ambiente de trabalho e mostrar as principais doenças causadas por um local mal iluminado. Confira! A iluminação no ambiente de trabalho A má iluminação pode ser caracterizada por alguns fatores, como: níveis muito altos ou muito baixos de luz; distribuição incorreta da intensidade luminosa; cor inadequada da luz que dificulta a visão e impacta o estado emocional; mau direcionamento da luz e da sombra; lâmpadas, refletores e demais objetos de iluminação em mau funcionamento. A legislação brasileira, por meio das normas de ergonomia — a Norma Regulamentadora 17 —, estabelece que todos os locais de trabalho devem garantir uma iluminação adequada às atividades ali desempenhadas. Segundo essa norma, a iluminação deve ser uniforme e difusa, além de obedecer aos níveis mínimos de iluminância determinados pela NBR 5413. Além disso, a luz deve ser projetada de modo a evitar efeitos prejudiciais, como: ofuscamento, reflexos que causem incômodos, sombras e contrastes. Recomenda-se, ainda, o melhor aproveitamento possível da luz natural, que é a mais adequada para o ser humano, além de reduzir custos de energia. Quando isso não é possível, deve-se utilizar a luz branca, tomando o devido cuidado com a formação indesejada de sombras e buscando o melhor equilíbrio entre a luz natural e a artificial. Doenças causadas pela má iluminação Uma iluminação inadequada pode causar desde problemas físicos até emocionais. Veja os principais riscos de um ambiente de trabalho mal iluminado: 1. Irritação nos olhos Umas das queixas mais frequentes devido à má iluminação é a irritação nos olhos. Trabalhar em um ambiente com luz muito intensa, por exemplo, pode causar ardor, vermelhidão, dores e incômodo. O problema também pode se manifestar na forma de lacrimejamento, quando os olhos soltam uma secreção. A irritação, quando mais grave, leva à necessidade de tratamento oftalmológico. 2. Cansaço visual Outra moléstia comumente causada por uma iluminação ruim é a fadiga visual. O motivo pode ser tanto o excesso quanto a quantidade insuficiente de luz, o que leva a um esforço excessivo da visão e, consequentemente, uma sobrecarga nos olhos. Geralmente, a fadiga visual vem acompanhada de outros problemas que afetam a saúde ocular, como: dor, coceira, sensação de areia nos olhos, vermelhidão, visão turva ou embaçada, além de dores de cabeça. 3. Distúrbios emocionais Não são apenas nos olhos que sentimos as consequências negativas da má iluminação no ambiente de trabalho. Os riscos atingem também a saúde emocional dos trabalhadores. Isso acontece porque a luz está intimamente relacionada com a produção de melatonina, mais conhecida como o hormônio do sono. Nesse sentido, ambientes escuros ou com quantidade insuficiente de luz estimulam a maior produção do hormônio. Por conseguinte, isso gera a sensação de sonolência, cansaço e apatia, diminuindo o rendimento e a disposição para trabalhar. Em contrapartida, ambientes com iluminação correta podem combater até mesmo a depressão. 4. Problemas de pele Quem trabalha debaixo do sol precisa tomar os devidos cuidados com a pele, mas a atenção não se restringe a esse grupo. Uma iluminação inadequada pode trazer riscos até mesmo para funcionários que trabalham em um escritório. Isso acontece devido ao uso excessivo do computador ou de lâmpadas fluorescentes. Esse tipo de iluminação pode causar envelhecimento precoce, manchas cutâneas vermelhas e câncer de pele. Uma alternativa são as lâmpadas com tecnologia LED, que não emitem radiação ultravioleta e infravermelha, trazendo menos riscos para a pele. Como se pode notar, a iluminação correta é imprescindível para garantir a produtividade dos funcionários aliada à sua segurança e saúde. Você identifica algum desses problemas na sua empresa? Deixe seu comentário abaixo contando as medidas que você já adota para garantir a boa iluminação no ambiente de trabalho!
Como organizar uma SIPAT na empresa? 5 dicas práticas

A Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) é um importante programa de promoção e prevenção da saúde nas organizações, com o objetivo de conscientizar os funcionários sobre o assunto. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 05, o evento deve ocorrer anualmente. No entanto, você sabe como organizar uma SIPAT de sucesso? A tarefa pode não ser tão simples. O evento requer um bom planejamento, muita responsabilidade e o engajamento de todos os envolvidos. Portanto, para facilitar esse processo, vamos apresentar um passo a passo com 5 dicas práticas para você organizar uma SIPAT efetiva. Confira! 1. Organize com antecedência Em primeiro lugar, você deve ter em mente que não deve deixar a organização da SIPAT para a última hora. Desse modo, a dica é ir definindo os elementos do evento gradativamente nas reuniões da CIPA, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho. Estabeleça, por exemplo, itens como: datas das reuniões da CIPA para organizar a SIPAT; data e horário da SIPAT; local da abertura, atividades e encerramento do evento; frase principal da SIPAT; atividades a serem realizadas; parceiros e patrocinadores; recursos financeiros e materiais necessários. Lembre-se de anotar todas as decisões na ata para a devida formalização. 2. Constitua uma equipe organizadora Para que a SIPAT atinja seus objetivos e seja um evento de sucesso, você precisará contar com a colaboração de colegas e funcionários. Portanto, crie uma equipe organizadora, responsável por planejar e executar o projeto. Determine a divisão de tarefas entre os membros da CIPA, criando subgrupos de modo a distribuir as atividades e responsabilidades entre todos. Além disso, defina quem será o coordenador da equipe, que deve ter boas habilidades de liderança para a melhor condução da SIPAT e para gerar um maior comprometimento dos envolvidos. 3. Escolha o tema da SIPAT O próximo passo é definir o tema principal que a SIPAT terá no ano a ser realizada, dentre os diversos assuntos de saúde e segurança no trabalho. É importante que a temática atraia a atenção e o interesse dos funcionários e seja realmente relevante para a melhora da sua rotina de trabalho. Além disso, as palestras — umas das principais atividades de uma SIPAT — devem estar relacionadas a esse tema central, além de abordar outros assuntos comumente tratados no programa, como qualidade de vida, motivação e sexualidade. 4. Estabeleça um cronograma Ao planejar o cronograma, programe a abertura da SIPAT para esclarecer sobre a importância do evento e conscientizar a todos sobre a saúde e a segurança do trabalhador. Depois, determine as atividades para toda a semana. Dentre elas, podem-se incluir: gincanas; dinâmicas; sorteios; premiações; distribuição de brindes; apresentações artísticas, como teatro e música; sessões de ginástica laboral; vídeos; palestras. É importante também que no encerramento, assim como na abertura, os diretores ou presidentes da organização estejam presentes e participem do evento. 5. Divulgue a SIPAT Para gerar o interesse dos funcionários em participar da SIPAT é importante fazer uma ampla divulgação do evento. Publique em murais e faixas, faça cartazes com o cronograma, envie comunicados por intranet e convites por e-mail. Além de informar com antecedência a data e as atividades a serem realizadas na SIPAT, é fundamental explicar para o trabalhador do que se trata o programa e qual a sua importância, visto que nem todos conhecem o evento. Assim, você conseguirá garantir a presença e a participação de todos. Como você pode ver, a elaboração de uma SIPAT exige atenção a inúmeros detalhes, além de muita responsabilidade e comprometimento. Para que o evento seja realmente efetivo, é imprescindível não só um bom planejamento, mas também os devidos cuidados durante toda a semana de realização do programa, com aspectos como limpeza do local, bom funcionamento dos equipamentos, lista de presença, cumprimento do cronograma, entre outros. Por isso, se você ainda tem dúvidas sobre como organizar uma SIPAT ou deseja uma assessoria para realizar as atividades do evento, entre em contato conosco e garanta uma semana efetiva de prevenção a acidentes de trabalho!
Gestão de produção: como funciona e quais as melhores práticas?

Sem dúvida, é por meio da gestão de produção, a todo o momento exercendo metas, conceitos e normas preestabelecidas, que uma empresa realiza seus objetivos. Gerenciar é saber o que fazer e como fazer, de maneira eficiente e barata. Nesse sentido, a boa organização proporciona ao gestor a obtenção de níveis satisfatórios de qualidade, aumento da lucratividade e diminuição dos custos do negócio — além de uma boa gestão de saúde aos funcionários. O planejamento para isso requer possibilidades capazes de ação, que atendam às metas da empresa. Assim, é fundamental analisar os meios acessíveis para pôr essas alternativas em execução. E é disso que trataremos neste post. Continue lendo: Como funciona a gestão de produção? Em resumo, a gestão de produção pode ser desdobrada em três funções: planejamento; execução e controle; monitoramento. O planejamento é uma área de decisão da manufatura, em que tanto os planejamentos quanto o controle dos recursos dos processos produtivos devem resultar em bens e serviços. Já a execução e controle é uma função da tarefa que inclui falhas e incorreções — e admitir e corrigir esses problemas são obrigações do gestor da operação. Em seguida, a equipe deve estar bem instruída sobre os métodos e técnicas de controle, para que detenham conhecimento das causas originais da falha e possam manter a qualidade dos seus produtos. Já o monitoramento se divide em quatro práticas fundamentais que, se implementadas no sistema produtivo e na relação gestor/colaborador, favorecem a manutenção e a melhoria da qualidade dos serviços e produtos: 1. Invista em um setor de qualidade As empresas estão cada vez mais preocupadas com a gestão de qualidade, por identificarem o quanto isso impacta diretamente em todas as áreas do seu negócio. Porém, há as que ainda não veem essa gestão da forma correta, nem entendem seus benefícios de redução de custos. Vejamos, então, alguns indicativos de que ela vale a pena para se ter uma gestão de produção otimizada: é possível descobrir o que os clientes desejam; os colaboradores participam mais com uma gestão da qualidade; os funcionários com boa saúde impactam na produção; melhora-se os processos internos; é possível promover uma redução de custos sem perda da qualidade. 2. Tenha controle financeiro adequado A vitalidade financeira de uma organização é essencial para garantir seu prosseguimento e expansão, do contrário, a perda do seu controle pode levar uma instituição ao colapso. Por isso, é fundamental ter uma gestão financeira sensata. Essa gestão financeira pode ser executada em planilha Excel ou em programa automatizado — o que melhor se adequar à sua necessidade. Apesar disso, é essencial o lançamento diário de suas receitas e despesas, para se ter uma boa perspectiva do financeiro da empresa. 3. Aposte na formação e no trabalho de equipe O gestor precisa capacitar e estar atento ao entrosamento do seu pessoal. Nesse sentido, é vital investir tanto em treinamento — para se atender da melhor maneira possível o cliente — quanto em formação — para se cumprir os procedimentos padronizados de segurança e garantia de qualidade na produção. 4. Proporcione qualidade de vida aos colaboradores Empresas que investem na qualidade de vida do colaborador aperfeiçoam o seu desempenho de modo mais rápido e eficaz. Mas, além desse progresso na produtividade dos colaboradores, ainda há outros benefícios: redução do turnover; retenção de talentos; melhoria da saúde dos colaboradores; melhoria do clima organizacional; elevação dos resultados. Em resumo, é considerável que todos os funcionários sejam envolvidos no processo de reconhecimento das questões e planejamento das estratégias de decisão. Sem dúvida, essa abrangência fará com que a equipe se sinta mais reconhecida dentro de uma boa gestão de produção. Enfim, gostou do post? Sobrou alguma dúvida sobre o assunto? Deixe-nos o seu comentário e divida sua experiência conosco!
Você sabe o que é DDS? Descubra aqui!

Garantir a produtividade dos funcionários sem negligenciar sua saúde e qualidade de vida é uma das mais importantes responsabilidades do engenheiro do trabalho. Por isso, você precisa saber o que é DDS, uma importante ferramenta que visa disseminar as boas práticas de segurança no ambiente laboral. Essa é uma tendência que tem ganhado cada vez mais espaço nas organizações, visto que garante a integridade física dos colaboradores, cria um ambiente de trabalho seguro e traz grandes benefícios para a empresa. Por isso, vamos explicar o que é o DDS e seus objetivos, além de mostrar sua importância para a empresa. Confira a seguir! O que é DDS? A sigla DDS significa Diálogo Diário de Segurança, uma ferramenta que teve início nos anos 90 e faz parte da Política de Segurança das organizações. Trata-se de uma medida preventiva no contexto de saúde e segurança do trabalhador. O DDS é uma forma de treinamento, realizado como um bate-papo conduzido pelos gestores, membros da CIPA ou profissionais (técnicos ou engenheiros) do setor de segurança do trabalho. Na reunião, a conversa é objetiva e de curta duração — de 5 a 15 minutos —, mas sua importância é enorme. A prática do DDS tem como objetivo expor temas sobre os cuidados na rotina de trabalho, visando a prevenção de acidentes e a análise preliminar dos riscos de segurança. O diálogo pode englobar orientações sobre a preparação adequada do ambiente de trabalho, o uso correto de ferramentas e equipamentos e, ainda, técnicas de primeiros socorros. Por que o DDS é importante? Esta medida traz vários benefícios para o colaborador, bem como para a empresa. Veja por que a implementação do DDS é importante e necessária: Cria conscientização sobre segurança no trabalho Um dos principais objetivos do DDS é conscientizar os trabalhadores sobre a importância dos cuidados no trabalho e das práticas de segurança. Questões como postura, qualidade de vida e produtividade são fundamentais para garantir a saúde e a segurança dos funcionários. Diminui o índice de acidentes no trabalho Outro grande benefício do DDS é seu caráter preventivo, que busca alertar os funcionários sobre os riscos profissionais que podem ocorrer nos locais de trabalho e os meios para preveni-los. Isso contribui significativamente para diminuir acidentes, como incêndios, choques elétricos e demais riscos de segurança. Reduz custos com assistência médica O DDS ajuda a garantir a saúde e o bem-estar dos funcionários, além de proporcionar um ambiente de trabalho seguro. Assim, a medida previne acidentes e evita doenças ocupacionais, reduzindo custos com assistência médica, além de diminuir a taxa de absenteísmo, afastamentos e inassiduidade no trabalho. Aumenta o comprometimento dos funcionários Com o DDS, os funcionários se sentem mais valorizados, o que, consequentemente, gera uma equipe de qualidade, mais satisfeita e comprometida não só com o trabalho que realiza, mas também com a política e os objetivos da empresa. Melhora a produtividade dos funcionários Num ambiente seguro e com uma boa cultura de saúde e segurança no trabalho, é possível melhorar a performance dos funcionários e trazer melhores resultados para a empresa, aumentando a produtividade sem colocar em risco a saúde e qualidade de vida dos trabalhadores. O que fazer antes de realizar um DDS? O Diálogo Diário de Segurança deve ser feito antes do expediente, a fim de dar as orientações para a equipe e explicar as medidas de segurança que deverão ser seguidas nas atividades laborais. Antes do diálogo, deve-se informar aos trabalhadores sobre o que é essa ferramenta e porque ela está sendo implantada na empresa. Assim, o colaborador entende sua importância para evitar danos à saúde e acidentes no trabalho, compreendendo que seu papel é um elemento-chave nesse processo. Como você viu, essa é uma importante medida preventiva, cada vez mais adotada pelos profissionais da segurança do trabalho. Agora que você sabe o que é DDS, deixe um comentário no post! Conte para gente a sua opinião sobre a ferramenta e não deixe de implementá-la na sua empresa!
Você sabe qual é o papel do SESMT nas empresas?

Todos os trabalhadores têm direito a um ambiente profissional saudável, cabendo às empresas zelar para que isso aconteça da melhor forma. Neste sentido, o papel do SESMT é garantir a prevenção e o tratamento de doenças ocupacionais e evitar acidentes, visando a segurança e a saúde dos colaboradores. O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) constitui tanto como uma obrigação legal quanto um sinal de preocupação com o bem-estar dos profissionais. Continue a leitura do texto e veja como funciona o SESMT e como é formada a equipe. Confira! Qual a função do SESMT dentro das empresas? O papel do SESMT é o de realizar ações que promovam a redução ou a eliminação de riscos no ambiente de trabalho, informando e esclarecendo dúvidas dos trabalhadores. A equipe procura desenvolver formas de prevenir acidentes e proteger a saúde de todos, dentro dos parâmetros legais. Ao longo da história, diversas leis internacionais e nacionais procuraram atingir esse objetivo. A última delas, e que está em vigor, é a NR 4 – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, instituída pelo Ministério do Trabalho (MT). Segundo a norma, todas as empresas públicas e privadas, e também os órgãos públicos que tenham funcionários em regime de CLT, precisam ter um SESMT. Quais profissionais fazem parte desse serviço? O MT determina a formação de uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais de engenharia, medicina e enfermagem. Assim, de acordo com a lei, todo SESMT deve ter uma equipe composta por ao menos um: médico do trabalho; enfermeiro do trabalho; auxiliar de enfermagem do trabalho; engenheiro de segurança do trabalho; técnico em segurança do trabalho. Como escolher os profissionais para a equipe? As empresas que possuem um SESMT devem dispor de profissionais qualificados, especializados na área de medicina ou segurança do trabalho. O serviço pode ser realizado tanto em tempo integral e alocado ou por meio de uma equipe terceirizada. Desta forma, cada profissional deve ser: médico do trabalho: diploma em medicina, curso de pós-graduação em medicina do trabalho ou residência médica relacionada; engenheiro de segurança do trabalho: deve ter graduação em qualquer engenharia ou arquitetura e pós-graduação ou especialização em engenharia de segurança do trabalho; enfermeiro do trabalho: precisa ter formação em enfermagem e um curso de pós-graduação ou especialização na área; técnico em segurança do trabalho: profissional com curso técnico na área e registro profissional no MT; auxiliar de enfermagem do trabalho: é um técnico em enfermagem com certificação em enfermagem do trabalho. Diversos outros profissionais também podem integrar a equipe, agregando mais valor ao serviço, de acordo com a necessidade de cada empresa. Deste modo, podem ser incluídos fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, entre outros. Enfim, a SESMT é fundamental para o bom funcionamento de uma empresa, independentemente da área de atuação. É uma maneira de proporcionar boas condições de trabalho aos colaboradores e fazer com que eles se sintam mais valorizados. Gostou do post? Conseguiu entender como funciona o papel SESMT na segurança do trabalho das organizações? Então, agora saiba o que é o SIPAT e a importância para a sua empresa.
Entenda como são aplicados os benefícios previdenciários B31 e B91

Os benefícios da previdência social acabam por confundir muitos trabalhadores, como é o caso dos benefícios B31 e B91 que são interpretados de forma errada pelos beneficiários da previdência social. Para que você possa compreender melhor esses dois benefícios, elaboramos um post com as principais informações sobre a aplicação e os requisitos para concessão dos benefícios B31 e B91. Confira! B31 O B31 é um beneficio de auxílio-doença comum, concedido aos trabalhadores que estão impedidos de realizar suas funções por acidentes ou doenças não relacionadas ao exercício laboral. Para que seja possível a sua concessão, o filiado da previdência precisar ter feito, pelo menos, doze contribuições para a Previdência. Cabe frisar, também, que o trabalhador não tem nenhuma garantia de emprego ao seu final. Além disso, o auxílio somente será concedido após o 15º dia do afastamento, ou seja, para fazer jus ao auxílio B31 o período de afastamento deve ser superior a quinze dias. Outro ponto importante é que durante o período de afastamento, ou seja, enquanto o empregado estiver recebendo o seu auxílio-doença, a empresa não está obrigada a efetuar os depósitos do FGTS. B91 O B91, por sua vez, é um benefício acidentário que é concedido aos trabalhadores que sofreram algum tipo de acidente de trabalho ou sofrem alguma doença ocupacional. Ao contrário do auxílio B31, o auxílio B91 não requer período mínimo de carência e também garante ao filiado estabilidade de 12 meses após o seu retorno. Nessa modalidade, da mesma forma que o auxílio anterior, o benefício somente será pago após o 15º dia do afastamento, ou seja, será necessário que o afastamento seja superior a quinze dias. Além disso, durante o período de recebimento do auxílio-acidente, a empresa é obrigada a efetuar os depósitos do FGTS. Outros pontos Valor dos benefícios Em relação aos valores, o auxílio-doença ou acidentário, não poderão ser superiores à média aritmética simples dos últimos 12 salários de contribuição. Para o cálculo da média, serão verificados os salários até o mês anterior à data de afastamento. Vejamos um exemplo: 5 anos de contribuição data do afastamento: 01.08.2015 média das contribuições: R$ 2.200,00 salário benefício: R$ 2.000,00 multiplicar pela alíquota 0,91: R$ 1.820,00 No caso do exemplo acima, a renda inicial será de R$ 1.820,00. Cabe frisar, também, que o valor do benefício não poderá ser inferior ao salário-mínimo. Observe o seguinte exemplo: 5 anos de contribuição data do afastamento: 01.08.2015 média das contribuições: 1.100,00 salário de benefício: R$ 850,00 multiplicar pela alíquota 0,91: 773,50 Nesse outro exemplo, considerando-se que em 2015 o salário mínimo era de R$ 788,00, deverá ocorrer a chamada “equiparação ao valor do salário mínimo”, tendo em vista que o valor final, após a multiplicação pela alíquota, ficou abaixo do mínimo exigido. Nesse sentido, toda vez que o cálculo resultar um valor menor que o salário-mínimo, deverá ocorrer a equiparação dos valores. Agora que você já sabe as diferenças básicas entre os benefícios previdenciários B31 e B91, cuidado para não confundi-los na hora de fazer o seu pedido, pois isso pode acabar atrasando a concessão. Gostou do nosso artigo? Curta nossa página no Facebook e fique sempre por dentro dos assuntos mais relevantes sobre este e outros temas!
Qual a importância dos treinamentos de segurança do trabalho?
Médico do trabalho e Perito do INSS: entenda essa relação

Se você atua na área de Segurança do Trabalho, ou mesmo se sofreu algum tipo de acidente ou doença durante suas atividades laborais e teve que passar por avaliações com um médico do trabalho, já deve ter se perguntado o que acontece quando há discordância entre o médico da empresa e o perito do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Qual avaliação prevalece? Por que ocorre a discordância? Como resolver o caso? Como fica a situação do trabalhador nessa situação? Pensando em ajudar você a encontrar as respostas para essas questões, preparamos este post. Aqui será possível tirar as suas dúvidas sobre como proceder em caso de laudos discordantes. Confira! Razões da discordância A medicina não é uma ciência 100% exata, mas segue diretrizes claras. É normal que dois médicos diferentes abordem um mesmo problema realizando tipos diferentes de testes físicos para avaliar a aptidão de um mesmo paciente. Além disso, é possível que o médico da empresa não tenha disponíveis as mesmas ferramentas que um perito médico de órgão público. Refazer a avaliação Para solucionar a questão, uma alternativa é solicitar que o médico da empresa refaça seu exame, utilizando os mesmos métodos adotados pelo perito do INSS. É comum que isso aconteça quando cessa o auxílio-doença ou auxílio-acidente. Muitas vezes, a autarquia considera o trabalhador apto a voltar a exercer suas atividades, mas o médico da empresa o considera ainda inapto. Avaliar documentos e exames Tanto o INSS quanto o médico do trabalho vinculado à empresa devem solicitar todos os exames e documentos realizados pelo funcionário que sejam referentes ao problema de saúde em pauta. É importante que eles sejam avaliados e que fundamentem o parecer médico, especialmente em situações de discordância. O trabalhador precisa guardar todos seus documentos clínicos e hospitalares e os apresentar sempre que for periciado, deixando cópias com o especialista. Seguir a legislação Caso não haja nenhuma outra maneira de os médicos chegarem a um consenso, a lei ensina que prevalece a perícia feita pelo INSS. Nesse caso, cabe à empresa conceder a licença ao funcionário ou, em caso de fim do auxílio-doença ou auxílio-acidente, reintegrar imediatamente o trabalhador, muitas vezes tendo que delegar a ele uma nova função. Nesse momento, é essencial a figura do especialista em Segurança do Trabalho, que deverá acompanhar o funcionário observando quais tarefas do dia a dia da empresa lhe causam o menor impacto possível. A empresa não pode recusar a volta do trabalhador quando cessa seu auxílio do INSS. Se o próprio funcionário se sentir incapaz de retomar suas funções e a empresa não o restituir ao cargo, ele deve procurar solução por via judicial. Entrar com ação judicial Esse deve ser considerado um último recurso para prolongamento de auxílio-acidente, caso o trabalhador continue sofrendo com seus problemas de saúde incapacitantes, e o INSS o considere apto a trabalhar mesmo assim. O processo judicial pode ser longo, e nesse período, o trabalhador fica em situação difícil, pois ou não recebe salário nem auxílio, ou recebe salário, mas trabalha sofrendo prejuízo físico. No curso do processo, o trabalhador será submetido a exame de médico perito judicial e esse parecer é definitivo. Se comprovada a incapacidade, o INSS é condenado ao pagamento dos meses devidos atrasados, com correção monetária. É importante frisar que essas regras também se aplicam a doenças psicológicas desenvolvidas em decorrência das atividades laborais, como pânico, depressão e ansiedade. Se este post sobre discordância entre médico do trabalho e perito do INSS lhe foi útil, curta a nossa página no Facebook e receba mais conteúdo como este!
Um guia sobre ferramentas e certificações da análise ergonômica

A análise ergonômica é essencial na adequação de um ambiente ocupacional, pois ajuda a projetar um local de trabalho que proporciona bem-estar, melhoria de desempenho e aumento na qualidade do sistema produtivo. As ferramentas ergonômicas ajudam na identificação de cargas e sobrecargas de trabalho que podem levar o trabalhador a sofrer lesões musculoesqueléticas. Elas auxiliam na prevenção ao grande número de problemas associados à segurança, saúde, conforto e eficiência. Quer entender melhor sobre ferramentas e certificações da análise ergonômica? Então continue a leitura deste post! Análise Ergonômica do Trabalho (AET) Conforme a Norma Regulamentadora (NR 17), para avaliar a adaptação das condições laborais, os riscos ergonômicos que se encontram nos postos de trabalhos, nas máquinas, equipamentos e na realização da atividade profissional, cabe à empresa realizar a Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Ela tem como objetivo observar e analisar o profissional no local onde exerce sua função, verificando as relações existentes entre as doenças, acidentes e produtividade com as condições de trabalho e o ambiente organizacional, buscando torná-lo mais seguro, confortável e produtivo. Para sua aplicação existem as ferramentas ergonômicas (PSDA, Moore e Garg, RULA, OWAS) que aceleram a análise e apresentam os perigos que o trabalhador está submetido ao realizar determinada atividade. Ferramentas ergonômicas Por meio dessas ferramentas, é possível diagnosticar situações que mais prejudicam a saúde do trabalhador, a fim de torná-las compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas. PDSA PDSA (antigo PDCA) significa: Plan (planejamento) – identificação das demandas; Do (execução) – análise das demandas; Study (estudo) – definição das ações; Action (ação) – implementação das ações. É muito usado para gerenciamento de processos ou de sistemas, mas também aplicado na resolução de problemas crônicos ou críticos, que afetam o desempenho de qualquer projeto ou serviço. Assim, ele tem sido amplamente utilizado para a solução de problemas ergonômicos. A metodologia adotada conta com definição de metas, execução de ações estabelecidas, comprovação de sua eficácia, assim como a atuação contínua sobre o ponto de atenção identificado. Moore e Garg Job Strain Index (ou índice de esforço) foi desenvolvido em 1995 por J. S. Moore e A. Garg, por isso, também é conhecido pelos seus nomes. Esse método analisa se os trabalhadores, ao executar suas funções, podem desenvolver doenças musculoesqueléticas da parte distal dos membros superiores — mãos, punhos, antebraço e ombro — devido aos movimentos repetitivos. Nele são considerados os seguintes aspectos: intensidade e duração do esforço; postura da mão e do punho; velocidade do trabalho; duração da tarefa; ciclo de trabalho. RULA Rapid Upper Limb Assessment (RULA) foi desenvolvido em 1993 por McAtamney e Corlett, tem como objetivo a classificação integrada de riscos de lesões musculoesqueléticas dos membros superiores ligadas ao trabalho (LMEMSLT). Utiliza figuras de posturas do corpo e três tabelas que avaliam o nível de exposição a fatores de risco, sendo analisados em três estágios: identificação da postura de trabalho; aplicação de sistema de escore; aplicação de escala de níveis de risco. O RULA é uma ferramenta que permite uma análise postural rápida, que foca mais na realização de atividades estáticas ou repetitivas, ideal para ser aplicado em colaboradores de escritório e atividades que requerem maior esforço dos membros superiores. OWAS Ovako Working Posture Analysing System (OWAS) foi desenvolvido pelos finlandeses Karhu, Kansi e Kuorinka em 1977, e tem por objetivo avaliar e detectar as posturas inadequadas assumidas pelos funcionários na execução de uma atividade. Esse método é de fácil aplicação e muito eficaz no acompanhamento das atividades, pois mostra as áreas anatômicas mais prejudicadas, além das atividades mais nocivas e, assim, direciona por meio dos resultados melhorias para o posto de trabalho. A importância de um sistema preventivo Todas as ferramentas apresentadas são fundamentais para que a organização possa manter um sistema preventivo, uma vez que, doenças oriundas de atividades laborais e acidentes de trabalho, podem causar perda de mão de obra e prejuízos trabalhistas. Ressaltamos ainda que a análise ergonômica só pode ser realizada por um profissional especializado em ergonomia, capaz de identificar os problemas do ambiente e propor soluções para corrigir os erros que estão influenciando no desconforto dos trabalhadores. Gostou do nosso guia sobre ferramentas ergonômicas? Então curta a nossa página no Facebook e acompanhe diversos conteúdos interessantes como este!