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Brasileiro ainda pratica pouca atividade física, mas consome menos carne gordurosa e está fumando menos

O VIGITEL, sistema de Monitoramento de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis por meio de Inquérito Telefônico, publicou os resultados encontrados no ano de 2010 e os comparativos com os anos anteriores. Como a amostra de 54 mil pessoas é bastante grande e tende a ser representativa da população, trataremos os resultados como se fosse de toda a população brasileira. De uma forma geral, temos mais a comemorar do que lamentar. Vamos aos principais resultados: TABAGISMO Quanto a tabagismo, verificou-se que 15% das pessoas são fumantes. Embora esse número venha decrescendo desde 2006, o percentual apontado ainda é alto e preocupa. O lado bom desse indicador é que dentre esses 15% fumantes, apenas 30% deles (ou 4,5% da população) fuma 20 ou mais cigarros. Vale salientar que a prevalência de fumantes é sempre maior no sexo masculino. Mas os dados apresentaram um porém. O homem fuma mais mas está ou diminuindo seu consumo ou largando. Já as mulheres, o perfil tabagista está se mantendo. Outro dado interessante sobre o tabagismo é sua comparação com a escolaridade. Se na média da população temos 15% de fumantes, entre os menos estudados esse indicador passa para 18% e para aqueles com mais de 12 anos de estudo essa média cai para 10%. Esses dados ressaltam a importância da informação/escolaridade no processo de mudança e da adoção de um estilo de vida mais saudável. O estudo ainda salienta as capitais mais tabagistas. Em primeiros lugares empatados, com 20% de adultos fumantes, está Rio Branco, São Paulo e Porto Alegre. No outro lado da escala, destacando-se com uma capital que fuma pouco está Salvador (8% de adultos fumantes apenas). CONSUMO DE ALCOOL Quanto ao consumo de bebida alcólica em doses excessivas (5 doses ou mais entre homens e 4 doses ou mais entre mulheres) o Vigitel conclui que temos em média na nossa população 18% dessas pessoas. Embora esse indicador venha caindo nos últimos anos (2008 era 19%), ele ainda está mais elevado do que em 2006, quando o consumo de bebida alcoólica ficava em torno de 16%. Assim como o tabagismo, o alcolismo também prevalece nos homens. Na analise por capitais, a escala se inverteu quando comparado ao tabagismo, apresentando Rio Branco, São Paulo e Porto Alegre como aquelas capitais menos alcoólicas e Salvador como uma das mais alcoólicas. INDICADORES DE ALIMENTAÇÃO Quanto ao consumo de alimentos que visam nossa “PROTEÇÃO”, destaca-se que apenas 18% das pessoas consomem aquilo que nós é o recomendado em termos de frutas e hortaliças (5 ou mais porcos por dia). Quanto ao sexo, percebe-se diferenças importantes, onde as mulheres (20%), como era de se esperar, apresentam esse indicador um tanto melhor que os homens (15%). Já no ambito dos alimentos de “RISCO”, verifica-se que um consumo elevado de carnes com excesso de gordura, onde em média 34% da população tem esse perfil. Novamente, os homens (45%) se destacam nos comportamentos de risco, consumindo mais carnes com gordura do que as mulheres (24%). Dessa vez a diferença foi muito grande. Ainda nessa categoria de alimentos, o estudo revelou que uma grande parte da nossa população consome refrigerante quase que diariamente, onde esse indicador chega a 30% nos homens. Destaca-se novamente a relação de escolaridade com comportamentos mais saudáveis. Em todas as categorias de alimentos, seja eles de risco ou de proteção, aquelas pessoas com maior escolaridade diferenciou-se dos demais em relação ao seu perfil de consumo. Destacamos novamente nossa percepção que só a educação promove mudanças profundas e duradouras. ATIVIDADE FÍSICA Para análise dos indicadores de atividade física, o VIGITEL também separou sua avaliação em indicadores de “proteção” e de “risco”. De proteção seriam a atividade física no lazer e atividade física no tempo livre ou deslocamento. As variáveis de risco seria inatividade física e televisão 3 ou mais horas por dia. Vamos aos resultados. Chama a atenção que apenas 14% da população adotam práticas de atividade física em seu lazer, embora 30% delas colocam em seu dia-dia como deslocamento. Nas variáveis de risco, 28% da população assisti de 3 ou mais horas de televisão por dia. Quando analisamos por sexo, diferentemente dos outros indicadores (fumo, alimentação e álcool), os homens nesse quesito adotam hábitos mais saudáveis se comparados as mulheres. Ou seja, os homens são mais propensos a atividade física no lazer e no deslocamento. Mas como nem tudo são flores, eles também passam mais tempo em frente da televisão do que elas. Quando relacionado ao grau de escolaridade, percebe-se que aqueles com mais anos de estudo tendem tanto a adotar mais a atividade física nos seus momentos de lazer quanto a ficar menos horas em frente a televisão se comparados aqueles de menor escolaridade. A noticia ruim, é que o estilo de vida da população quando o quesito é a “atividade física” estagnou-se ao longo dos últimos 7 anos. O estudo ainda revelou, em sua analise por capitais, que a população do distrito federal supera em muito as pessoas de outras cidades na prática de atividades físicas nos momentos de lazer. Porto alegre ficou entre as 7 mais ativas nesse quesito.  Quando o item trata de atividade física no lazer e no deslocamento, Porto Alegre fica na média. Ainda sobre as capitais, quanto o indicador é assistir 3 horas ou mais de televisão diária, novamente Porto Alegre assumi posições saudáveis, ficando entre as 7 capitais que menos assisti. Em resumo, o estudo VIGITEL revelou que poucos praticamos atividade física, embora Porto Alegre assuma, na maioria das vezes, posições de destaque quando se trata de cuidar da saúde e evitar o sedentarismo. FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1521  

Bem estar dá lucro!

Da série “Não precisa acreditar na Health Care, acredite na ciência e na grande mídia” faremos um artigo com uma coletânea de reportagens de empresas que investem em qualidade de vida e já colhem os frutos. Esperamos mostrar que isso já acontece no mundo real e que não é apenas uma vontade utópica e romântica da Health Care. Começamos por estudos americanos onde dados publicados pela U.S Departament of Health and Human Sevices de algumas empresas que divulgaram o retorno sobre o investimento em programa de Wellness (bem-estar; qualidade de vida) falam por si. A North Utilities teve um retorno de seis dólares para cada dólar investido nestes programas, o CitiBank de 4,56 dólares e a Mororola de 3,93 dólares. Em alguns casos, o retorno sobre ivestimento chega a 6/1. Já escrevemos um artigo sobre esse tema. Você pode acessá-lo clicando aqui. O Jornal Hoje, da Rede Globo, sistematicamente apresenta reportagens sobre o mercado de trabalho e o tema qualidade de vida é recorrente. Destacamos aqui uma dessas reportagens. Empresas do Paraná premiam em dinheiro os colaboradores que cuidam da sua saúde e freqüentam regularmente a academia. Veja o vídeo! O nosso jornal local, Zero Hora, também sistematicamente trás reportagens de iniciativas bem sucedidas de empresas que investiram na qualidade de vida da equipe e que não se arrependem.Clique nas imagens para ler as reportagens na integra. Sites especializados em administração, gestão de saúde e RH publicam a todo o momento estudos e casos bem sucedidos também sobre o tema. Segue alguns deles: Boa gestão da saúde dos colaboradores é investimento para empresas, afirma especialista (http://goo.gl/GAfJN) Qualidade de Vida no Trabalho: Como o ambiente nas empresas pode se tornar fonte de saúde e de maior produtividade (http://goo.gl/kSwmG) Gestão de saúde é gestão de negócios (http://goo.gl/Q9jYM) Pra finalizar, se ainda assim você não está convencido de que vale a pena promover uma cultura de saúde na sua empresa, veja o depoimento desse senhor. Será que ainda cabe a pergunta “vale a pena”?

Envelheça com saúde e qualidade de vida. A hora de começar é agora!

Envelhecimento e qualidade de vida: dois aspectos que antes pareciam tão distantes um do outro, hoje se tornaram cada vez mais próximos. Até meados do século passado havia uma  certa idéia corrente de que a chegada da 3ª idade era sinônimo de muitas perdas e o início de um processo de abandono e finitude. Mas hoje, com os avanços nas áreas ligadas à saúde, as pessoas estão conseguindo viver mais e melhor. Será que isto é verdadeiro para todas as pessoas? Poderíamos viver mais e melhor do que estamos realmente vivendo hoje em dia? Este início do século XXI mostra uma preocupação grande com a questão da Qualidade de Vida. Observamos um aumento considerável de artigos sobre pesquisas em qualidade de vida, principalmente em relação aos idosos.   Qualidade de vida tem a ver com a nossa percepção de como estamos envelhecendo. As pesquisas mostram que o processo de envelhecer de forma saudável é dependente em 50% de nosso estilo de vida, sendo o restante relativo ao meio ambiente e a carga genética. Isto mostra que, pelo menos, metade dele depende do que nós fazemos com nossa própria vida ou do que deixamos de fazer. Dependendo dos hábitos de vida, o início do processo de envelhecimento varia na população, podendo ocorrer por volta dos 40 anos em algumas pessoas e depois do 50 anos em outras. Mas independentemente desse início, todos os seres humanos serão afetados pelo processo de envelhecimento, ocorrendo, entre outros fatores, perda da massa muscular, diminuição da densidade óssea, enrijecimento das grandes artérias, maior espessura das pequenas artérias, aumento da pressão arterial em repouso e durante o esforço. Dessa forma pode-se compreender a extrema importância dos exercícios físicos para a manutenção ou o aumento da qualidade de vida na pessoa que está envelhecendo, assim como o tipo, prescrição e a observação desses exercícios a serem desenvolvidos para a população em questão, entre eles os de força, aeróbico, flexibilidade, equilíbrio, agilidade e os combinados. O adulto que não está engajado em um programa de treinamento de força pode perder, aproximadamente, 400 a 500 g de massa muscular por ano depois da quinta década de vida. Porém até o final da década de 1980, as pesquisas científicas não enfatizavam o treinamento de força muscular para idosos. Todavia, a partir de 1990, os estudos demonstraram que idosas frágeis em com faixa etária muito elevada, por volta de 90 anos, possuíam capacidade de aumentar força muscular em torno de 145%, além de incrementar em até 50% a sua velocidade de deslocamento a partir de um único exercício com alta intensidade. Os exercícios escolhidos dependem dos objetivos e alguma eventual limitação clínica do idoso. Os exercícios de força devem inicialmente estar voltados aos grandes grupos musculares, aumentando gradativamente sua intensidade sem esquecer o intervalo para recuperação. A duração depende do objetivo a ser alcançado. Considerando o treinamento voltado para a saúde e qualidade de vida, torna-se imprescindível a inclusão de exercícios do cotidiano do idoso. Quanto aos exercícios aeróbios, sua principal função está voltada à redução dos riscos para doença cardiovascular. O treinamento de flexibilidade também tem uma importância muito grande para a manutenção e melhora da autonomia no idoso, possibilitando uma maior amplitude de movimento. Recomenda-se o alongamento nos membros inferiores e na musculatura posterior do tronco. O equilíbrio e a agilidade são qualidades física importantes a serem inseridas em um programa de exercícios para idosos pois reduzem o risco de quedas. Atividades como o tai chi podem melhorar muito o equilíbrio em idosos. Os exercícios envolvendo especialmente o equilíbrio e agilidade devem ser inseridos no início da sessão, a fim de que o sujeito possa realizá-los sem fadigar, otimizando as respostas motoras. Portanto, nunca é tarde para começar, movimentar-se é essencial para a máquina perfeita que é nosso corpo não enferrujar, sem dúvida os exercícios físicos são benéficos para um envelhecimento com saúde e qualidade de vida. Já dizia um sábio chinês “A preguiça é tão lenta que a pobreza de espírito alcança”. Autor: Alexandra dos Santos Teixeira – Professora da equipe Health Care (contato: [email protected])

LER/DORT – Como se proteger desse mal?

O desgaste de estruturas do sistema músculo-esquelético atingem várias categorias profissionais e têm várias denominações, entre as quais Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort), adotadas pelos ministérios da Saúde e da Previdência Social. No ano de 2009, somente no Brasil, foram registrados 10.867 casos de LER/Dort. Apesar deste número estrondoso, o Sistema Único de Saúde (SUS) não oferece qualquer tipo de prevenção e quase nenhum tipo de tratamento às doenças. Mais grave ainda é a omissão de grande parte dos médicos peritos do INSS que, por diversas vezes, não reconhecem a doença presente, dão alta programada e não encaminham para o processo de reabilitação. Com isso, o trabalhador volta às mesmas atividades laborais antes exercidas, mesmo sem condições físicas. A etiologia das LER/Dort é multifatorial o que torna fundamental a análise dos vários fatores de risco envolvidos direta ou indiretamente. Os fatores de risco não são necessariamente as causas diretas das LER/Dort, mas podem gerar respostas que produzem as LER/Dort. Os fatores de risco não são independentes, interagem entre si e devem ser sempre analisados de forma integrada. Envolvem aspectos voltados à movimentação do funcionário em ambiente de trabalho, a forma como ele pensa, sente, se relaciona, além da organização do trabalho proposto. Conforme Maria Maeno, pesquisadora da Coordenação da Saúde e Trabalho da Fundacentro, os fatores organizacionais como carga de trabalho e pausas para descanso podem controlar com que frequência e intensidade agem os fatores de risco. Uma das formas de combate as LER/Dort é a adequação ergonômica do ambiente de trabalho. Para, além disso, a promoção da saúde em ambiente laboral contribui para a redução da incidência da LER/Dort, reduz a probabilidade de acidentes no trabalho, contribui direta ou indiretamente para a melhoria do relacionamento interpessoal, o que promoverá um aumento da produtividade com qualidade. Nesse sentido, a Health Care vem trabalhando para, através de ações que promovam o auto-cuidado e proporcionem uma prática regular para aprimoramento da aptidão física das pessoas, melhorar a qualidade de vida de nossos clientes. Através do desenvolvimento de um Programa de Qualidade de Vida Corporativo (conheça nossa metodologia e nossos resultados), temos chegado a resultados bastante positivos, onde, os funcionários se beneficiam com a redução das incidências de LER/Dort, aumento da força nos braços,  região lombar e flexibilidade, além de redução nas  dores. Enquanto que a empresa se beneficia com este programa de qualidade de vida através da redução dos afastamentos e alta médica sem deslocamento externo, as pessoas envolvidas no programa ganham saúde física e mental, trabalhando assim mais dispostas e satisfeitas. Autor: Prof. Daniel Garlipp (Doutorando em Ciência do Movimento Humano – EsEF/UFRGS) – [email protected]

Saúde e trabalho no Brasil!

Saúde e trabalho no Brasil, por Ricardo Carvalho Fraga* Várias áreas do conhecimento têm estudado a saúde e o ambiente do trabalho. A partir da construção legislativa do conceito de “nexo técnico epidemiológico”, novos enfoques são necessários. Desde 2006, a Lei 8.213 tem o seu artigo 21-A, com nova redação. Já tem sido salientado que “o combate à subnotificação, como no Brasil com o Ntep, e o melhor reconhecimento das doenças profissionais em outros países demonstram que é preciso conhecer com profundidade onde ocorrem os acidentes e doenças para poder atuar mais incisivamente na prevenção acidentária e na melhoria e qualidade dos locais de trabalho. Muitos países, em seus planos de SST (saúde e segurança no trabalho), quer anuais, quinquenais ou decenais, têm metas na redução dos acidentes fatais e graves e atuam para diminuir as doenças profissionais, entre as quais as contaminações por amianto, os problemas mentais e os decorrentes da LER/Dort”, nas palavras de Wanderley Codo e Remígio Todeschini, no livro Saúde e Trabalho no Brasil – Uma revolução silenciosa – O Ntep e a Previdência Social (São Paulo, Editora Vozes, 2010, p. 149). Tais esforços da estatística e da sociologia, da medicina e biologia, da psicologia e psiquiatria, cada vez mais, exigem novas e superiores respostas do Direito. Após a reforma do Poder Judiciário, através da emenda constitucional de 2004, a Justiça do Trabalho tem sido chamada ao tema. São inúmeras as demandas sobre controvérsias resultantes dos acidentes do trabalho. Recorde-se que, em tempo recente, o Brasil já foi o primeiro lugar no mundo nestes acidentes. Hoje, com melhores análises dos números em todos os países, já se percebeu que estamos em quarto lugar, em números absolutos. Nos primeiros lugares, estão China, Índia e Indonésia, com populações muito mais numerosas. Estes dados estão registrados, entre outros, por Fernando Maciel, no livro Ações Regressivas Acidentárias (São Paulo; Editora LTr, 2010). Além dos acidentes, propriamente ditos, a saúde mental é de ser preservada. O estresse no trabalho tem sido debatido por instituições internacionais, como a International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR). Oportunos são os intercâmbios sobre os mencionados conhecimentos afins. Esperançoso é saber que alguns vários profissionais estão capacitados a melhor orientarem as empresas e trabalhadores para uma vida mais saudável, também no ambiente de trabalho. *JUIZ DO TRABALHO NO TRT-RS (Artigo Zero Hora, dia 18/06/2011)  

O colesterol supermau – Combinação explosiva pode elevar ainda mais o risco do colesterol a nossa saúde

Cientistas britânicos descobrem um tipo de colesterol que adere mais à parede das artérias, elevando as chances de infarto Pesquisadores da Universidade de Warwick, no Reino Unido, anunciaram a descoberta do tipo de colesterol mais nocivo identificado até agora. Trata-se, na verdade, de uma forma de LDL com ação ainda mais prejudicial. Conhecido como colesterol ruim, o LDL deposita-se na parede dos vasos sanguíneos, obstruindo a passagem do sangue. A falta da irrigação sanguínea pode levar a um infarto do miocárdio (se ocorrer no coração) ou a um acidente vascular cerebral (AVC), quando a interrupção da circulação se dá em um vaso localizado no cérebro. O trabalho que revelou como se dá a formação do novo gênero de colesterol foi patrocinado pela Associação Britânica para o Coração e está publicada na edição online da revista científica “Diabetes”. O que os cientistas descobriram foi que, em determinadas circunstâncias, o LDL passa por um processo no qual moléculas derivadas do açúcar juntam-se a ele. Quando isso acontece, o LDL muda de formato. “Essa alteração expõe regiões na superfície do LDL que apresentam maior poder de aderência à parede dos vasos sanguíneos do que o LDL original”, explicou à ISTOÉ Naila Rabbani, pesquisadora do Grupo de Pesquisa de Sistemas Biológicos da universidade e coordenadora do trabalho. O resultado é que esse LDL (batizado de Mgmin-low-density lipoprotein) gruda mais nas paredes das artérias, tornando o acúmulo de gordura mais intenso. Os pesquisadores acreditam que esta é uma das razões pelas quais os diabéticos sejam tão vulneráveis a acidentes cardiovasculares. Nesses pacientes, a concentração das moléculas derivadas de açúcar que modificam a forma do LDL é de duas a cinco vezes maior do que entre os não-diabéticos. Portanto, argumentam eles, é de se supor que os portadores de diabetes apresentem taxas mais elevadas desse colesterol. Além deles, os estudiosos creem que os idosos também sejam mais vulneráveis. Por enquanto, não há medicação específica contra o colesterol supermau. Tampouco há um exame diagnóstico disponível. “Mas estamos trabalhando nisso”, adiantou Naila. A única maneira de se proteger é adotar uma dieta equilibrada, evitando excessos com açúcar e gorduras. “É preciso tentar evitar a oxidação do LDL”, explicou o cardiologista Daniel Magnoni, do Hospital do Coração, em São Paulo. Fonte: Isto É independente (http://goo.gl/2AlHo)

Falta de atividade física no trabalho aumenta obesidade

Saiu na folha.com um artigo muito interessante que constatou que a falta de atividade física no trabalho contribui para os índices alarmantes de obesidade. Segue texto. Grifamos algumas partes interessantes! Um grupo de pesquisadores americanos identificou um novo culpado da epidemia de obesidade nos EUA: os locais de trabalho. Uma revisão das mudanças ocorridas no mercado de trabalho desde 1960 sugere que grande parte do ganho de peso observado nos últimos anos pode ser explicada pelo declínio da atividade física no trabalho. Os empregos que exigiam atividade física moderada, que em 1960 respondiam por 50% dos postos no mercado, caíram para 20% nos EUA. Os 80% restantes envolvem trabalho sedentário ou exigem atividade só leve. O relatório mostra ainda que, em 1960, metade dos americanos tinha um trabalho que fisicamente exigente. Hoje, só um em cinco tem um nível alto de atividade no emprego. Timothy S. Church, pesquisador do Centro Pennington de Pesquisas Biomédicas, em Baton Rouge, Louisiana, e autor principal do estudo, nota que a pesquisa não leva em conta os avanços tecnológicos que contribuem para o sedentarismo, como a internet. Isso significa que a perda de gasto energético no emprego pode ser ainda maior do que o apontado na pesquisa. Arte CALORIAS A mudança de hábitos se traduz em até 140 calorias gastas a menos por dia no trabalho, dado que corresponde ao ganho constante de peso no país nas últimas cinco décadas, diz o estudo publicado na revista “PLoS One”. (adendo Health Care: 140 calorias apenas no trabalho. Somando as que deixamos de gastar nas horas que estamos fora dele esse número pode chegar a 300) A nova ênfase na atividade no trabalho representa uma mudança importante e sugere que os profissionais de saúde tenham deixado de lado um dado crucial que contribuiu para o problema do excesso de peso. COMIDA OU EXERCÍCIO A descoberta coloca pressão sobre as empresas, para que intensifiquem as iniciativas de saúde nos escritórios. “Muita gente diz que o problema está só na comida. Mas os ambientes de trabalho mudaram tanto que precisamos repensar como enfrentar esse problema”, disse Church. Sua pesquisa é a primeira a estimar o gasto calórico diário que se perdeu no trabalho nos últimos 50 anos. Durante anos, o papel da atividade física no problema da obesidade foi incerto. Estudos já mostraram que a quantidade de atividade física em horas de lazer ficou estável nas últimas décadas, período em que a população só fez engordar. Esse fato cria um impasse para os pesquisadores que tentam explicar a explosão de obesidade. Em função disso, boa parte da atenção está concentrada na ascensão da fast food e do consumo de refrigerantes. Outras pesquisas dizem que a maior adoção do transporte particular em vez do público e o aumento do tempo gasto diante da televisão têm contribuído para engordar os EUA e o mundo. Mas nenhum desses fatores pode explicar por completo as mudanças nos padrões de ganho de peso. “Precisamos pensar na atividade física como um conceito mais amplo do que apenas os exercícios feitos em momento de lazer”, afirmou Ross C. Brownson, epidemiologista na Universidade Washington, em St. Louis. “Eliminamos a atividade física de nossas vidas. Precisamos encontrar maneiras de reinseri-la no cotidiano, fazendo caminhadas na hora do almoço, por exemplo, e não só nos exercitando na academia.” Fonte: Folha.com TARA PARKER-POPE – Do “NEW YORK TIMES” – Tradução de CLARA ALLAIN

Prevensul – Nosso Stand!

Até o momento a feira Prevensul está muito bacana e produtiva! Nosso stand ficou muito bonito e funcional. Se sua área de atuação tem a ver com saúde e segurança do trabalho, apareça! Segue fotos!

Iniciativa das grandes cidades promove musculação ao ar livre

Com apoio da iniciativa privada e de algumas prefeituras, começa a se espalhar pelo país academias de ginástica ao ar livre. Normalmente instaladas em parques e praças, essas academias têm atraído a atenção de muita gente – a intenção desse projeto é fazer com que a população adquira o hábito de se exercitar, proporcionando com isso uma saúde melhor. Como somos entusiastas desse assunto, promovemos por aqui essa modalidade como uma alternativa altamente eficaz e de custo zero. Prática regular nos povos do oriente, com práticas diárias de exercício físico ao ar livre, a novidade invade nossa cultura como forma de promover hábitos mais saudáveis em busca de uma melhor qualidade de vida. Prova dos benefícios dessa inicitiva é que uma experiência de uma dessas academias populares no RJ revela que a atividade física é capaz de reduzir a pressão alta em 97% das pessoas participantes e controlar a diabetes em 80% dos casos. Além disso, 20% ainda perderam peso e a mesma porcentagem diminuiu a quantidade de remédios. (clique aqui e veja a reportagem). ESTÁ ESPERANDO O QUE PARA COMEÇAR? QUALQUER DÚVIDA SOBRE COMO FAZER E POR ONDE COMEÇAR, não deixe de entrar em contato conosco!

Menos tempo, mais resultado!

Na revista época foi publicado a matéria abaixo que tem tudo a ver com o artigo que publicamos por aqui chamado: “Treinos intensos queimam mais gordura do que exercícios amenos e demorados“