Contratando Saúde
Durante muito tempo, a preocupação das empresas estava somente na obtenção de lucros, com a qualidade de vida em segundo plano. A boa notícia é que a necessidade de atenção à saúde do colaborador, cada vez mais, é percebida por grandes empresas brasileiras e internacionais. Essas corporações estão levantando a bandeira de que para se mostrar competitiva para a concorrência deve-se cuidar também do que se tem dentro de casa. Por Onlife Garantir uma remuneração competitiva com o mercado, oferecer participação nos lucros e promover os funcionários a cada meta alcançada. Esta seria uma receita de sucesso se a administração de uma companhia se limitasse a um plano cartesiano, mas os gestores bem sabem: gerenciar pessoas não consiste apenas em uma designação de tarefas e recompensa pelo trabalho desempenhado. Assim como o emprego pode ser visto como a segunda casa, os funcionários acabam sendo a segunda família e necessitam de cuidados e valorização do bem-estar, para manterem as tarefas em execução. O problema é que, durante muito tempo, a preocupação das empresas estava somente na obtenção de lucros, com a qualidade de vida dos colaboradores como item secundário no planejamento estratégico. Essa falta de atenção não apenas com a saúde de quem trabalha na corporação, mas também com a maneira como as pessoas se relacionam resultou em estatísticas de baixa produtividade, insatisfação com o ambiente de trabalho, absenteísmo e demissões. A boa notícia é que essa necessidade cada vez mais é percebida por grandes empresas brasileiras e internacionais. Essas corporações estão levantando a bandeira de que para se mostrar competitiva para a concorrência deve-se cuidar também do que se tem dentro de casa. O CEO da Staywell, Paul Terry, conta que a promoção do binômio saúde e produtividade está atrelado à possibilidade de as pessoas serem fisicamente capazes de realizar suas funções, mas, para isso é preciso criar um ambiente correto. “Os indivíduos pensam saúde corporativa ligada apenas ao bem – estar físico, mas essa questão envolve também o clima organizacional. Tem a ver com o tipo de abordagem que os funcionários utilizam para se comunicar e a compreensão do significado de cada tarefa realizada”. Sem fazer menção a uma filosofia utópica, Terry afirma que é possível criar um ambiente de trabalho agradável para todos e chama atenção para o conceito de unicidade. “Para as pessoas se sentirem confortáveis, é necessário se sentir parte de um todo. Deve-se amar o campo de trabalho”. O sócio- consultor da Havik, Fernando Goes, conta que é determinante o tamanho do envolvimento quando se quer fazer uma transformação. “Essa mudança só ocorre quando os indivíduos se sentem parte de um mesmo princípio”. Quem emprega, cuida Uma pesquisa realizada pela consultoria alemã GFK, com o objetivo de analisar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, em níveis de stress, mostra os resultados do Brasil entre os piores na média do mundo. Entre os pontos abordados, o que mais chama atenção é o indicador de nível de mal estar no trabalho. A média do mundo mostra um índice de 40%. Já no Brasil esse resultado chega a 53%. No quesito pressão para realizar longas jornadas, a média global é de 31%, os trabalhadores brasileiros apresentam 42%. O diretor de educação da Associação Brasileira de Recursos Humanos, Luiz Edmundo Preste Rosa, pontua alguns motivos que têm levado os trabalhadores a apresentarem tais características. “Nos últimos anos têm ocorrido uma venda intensa de automóveis, as pessoas estão demorando mais de uma hora para chegar ao trabalho e para voltar também. Estão ficando mais ansiosas e estressadas. É necessário que as empresas olhem para o ambiente de trabalho de forma mais flexibilizada e que os departamentos de Recursos Humanos se comprometam em educar e promover uma mudança de cultura dentro das organizações”. A Basf, empresa do segmento químico, tem como um dos seus princípios ter uma equipe apta para trabalhar e satisfeita com a sua rotina dentro da companhia. Para isso, investe em uma política de atração interessante, uma estrutura de trabalho agradável e líderes que saibam trabalhar dentro desta premissa. Dentro das concepções da empresa, o balanceamento das dinâmicas do dia a dia foi a estratégia escolhida para aliar mente e corpo saudáveis. Assim, a Basf desenvolveu a campanha “Vida em Equilíbrio”, para incentivar o colaborador a contribuir para o seu próprio bem-estar. “Nós valorizamos os funcionários que conseguem junto a sua liderança se organizar com as tarefas e suas necessidades pessoais”, afirma a médica do trabalho da empresa, Lorena Al-Hakim. Com 14 mil funcionários espalhados pelo mundo, Lorena conta que a estratégia de promoção de saúde da Basf é incentivar que as pessoas tenham qualidade de vida enquanto estão no período ativo, para que envelheçam com boa saúde. Isso porque além de o envelhecimento populacional ser uma realidade, estima-se que até 2020 a empresa tenha aproximadamente 2500 funcionários com mais de 65 anos. Diante disso, a Basf realiza palestras, dinâmicas, faz uso de material informativo e conversas periódicas para educar seus colaboradores a ter uma vida mais saudável. Mesmo com um índice de tabagismo baixo, a Dow Química tinha como meta combater e diminuir o vício entre os funcionários. Para alcançar essa meta criou, na sua unidade do Guarujá, a campanha “Eu Quero Parar” e convidou os colaboradores a participarem. “Se não quisessem eles não precisavam fazer parte, mas tivemos 100% de adesão, totalizando 26 pessoas”, afirma o médico do trabalho da Dow, Lucio Ribeiro. Com o grupo montado, a empresa se viu diante da necessidade de primeiramente diagnosticar os motivos que levavam os indivíduos a fumarem. Com o levantamento, a Dow concluiu que os principais fatores eram ansiedade e a dependência da nicotina. Tomando como base esses dados, foi decidido que as pessoas seriam divididas em dois grupos: um seria tratado apenas com terapia e o outro faria uso do medicamento Vareniclina usado no combate ao tabagismo. Ribeiro conta que os participantes foram divididos levando em consideração as razões pelas quais cada um fazia uso do cigarro. O tratamento com medicamento teria duração de 12
Treinamento Almoço – Comemoração de seis anos de vida Health Care

A Health Care completou nesse mês 6 anos de vida. Para comemorar a data, investimos num treinamento bacana cujo tema foi: Mudança: Única coisa certa. Como lidamos com ela? com o palestrante Eduardo Gross (OnLife) Após o treinamento, convidamos a equipe e alguns parceiros para um almoço de confraternização. FOTOS AQUI Aproveitamos o espaço para agradecer novamente aqueles que nos prestigiaram e entenderam o espírito do evento. Os participantes deixaram uma mensagem pra gente, confira. “Muito bom. A palestra foi leve e nos levou a pensar sobre o futuro e suas possibilidades. É sempre bom ter esses momentos para podermos refletir sobre o que estamos fazendo para alcançar nossos objetivos. Parabéns pela iniciativa!” (Ariadne – Acompanhante de membro da equipe Health Care) “Gostei muito do bate papo de sábado. Achei muito legal que várias pessoas interagiram e conseguimos trocar ideias e experiências bem interessantes. É sempre bom fazer eventos como esse para podermos escutar outras pessoas e compartilhar nossas experiência. Para mim agregou muito. Parabéns Health Care!” (Felipe Ohlweiler – Proprietário Esporte Brasil – Parceiro Health Care) “Infelizmente na palestra não pude esta presente. A iniciativa do almoço eu achei muito legal e acredito que deva ter mais encontros desta forma para podemos nos conhecer melhor e termos sempre contato com a equipe ja que as vezes trabalhamos no mesmo ponto de atendimento mas devido a correria do dia a dia acabamos não tento tanto contato e essas datas, reuniões ou encontros são importantes para isso. Sendo assim, acredito que seria importante a cada seis meses ou uma vez a cada dois meses fazer alguns encontros dessa forma. ” (Kelly Rodrigues – Membro da equipe Health Care) “Gosto muito das iniciativas da empresa em promover encontros para os membros da ‘equipe””, pena nem todos participarem e valorizarem esses momentos. A palestra do Eduardo foi muito proveitosa e foram momentos muitos agradáveis.” (Rafaela Afonso – Membro da equipe Health Care) “Gostei muito da iniciativa. É fundamental termos momentos de integração da equipe, ainda mais quando se trata de uma data tão importante como o aniversário da empresa. A idéia da palestra antes da confraternização foi boa e o tema bem escolhido. Mudança é algo rotineiro na vida da maioria das pessoas e palestras como essa nos permitem perceber que todos tem dificuldade ou desconforto com essas situações, mas que sempre é possível superar, seguir em frente e se tornar uma pessoa melhor e mais feliz. Se pensarem em oferecer um Coach em grupo eu topo…rs Parabéns, tenho orgulho de trabalhar com vocês!” (Andréia Suzin – Membro da equipe Health Care) “EXCELENTE, PARABÉNS PELO PROJETO, SUCESSO A TODOS.” (JOSÉ GUSTAVO ANDRADE – Acompanhante de membro da equipe Health Care) “Adorei a palestra, foi muito bacana, acho que ela mobilizou aquilo que deixamos “”quieto”” dentro de nós, é importante parar e analisar os nossos rumos. Acho super importante esses encontros com todos os membros da Health Care (aqueles que comparecem pelo menos..hehe), sinto falta das reuniões mensais, pois além da confraternização, a troca de conhecimento e a integração da equipe era essencial. Acho que nosso calendário ficou com reuniões muito espaçadas. Talvez não mensais, mas quem sabe a cada dois meses. Faltas sempre haverão, mas de qualquer maneira, continuo achando importante.” (Jéssica Nunes – Membro da equipe Health Care) “Estava tudo muito bom. Uma palestra para refletir-mos e sem dúvida alguma para acrescentar muito em nossa carreira profissional. É difícil parar para pensar em nós mesmos e tivemos esta oportunidade. A pizza estava 10, rever os colegas também é muito legal. Parabéns” (Liege Miranda – Membro da equipe Health Care)
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A falta de exercícios é responsável pelo mesmo número de mortes vinculadas ao ato de fumar
Pesquisa mundial revela a pandemia do sedentarismo A falta de exercícios é responsável pelo mesmo número de mortes vinculadas ao ato de fumar. É essa a conclusão de um estudo que envolveu 122 países e que será publicado hoje pela revista britânica The Lancet. O sedentarismo, de acordo com a pesquisa, é responsável por uma em cada 10 mortes em todo o mundo, índice comparável ao impacto do tabagismo. Para o coordenador do estudo global, que envolveu pesquisadores de 16 países, o gaúcho Pedro Hallal, do Centro de Estudos Epidemiológicos da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), há uma pandemia de inatividade física. O estudo publicado em forma de artigos científicos revela que a inatividade física se tornou um contribuinte de peso para as principais causas de morte no mundo. O grupo de sedentários é formado por 1,5 bilhão de pessoas, o que representa 31,1% dos adultos. Entre 13 e 15 anos, o número é assustador: 80% não atingem a recomendação de uma hora por dia de atividade física. No Brasil, 49,2% das pessoas são inativas, o segundo pior resultado entre os países do continente americano. Perdemos apenas para a Argentina, que tem 68,3% de sedentários. O estudo, porém, traz perspectivas positivas, inclusive vindas da tecnologia. Já há resultados que comprovam que a telefonia móvel pode servir como incentivo para que um número maior de pessoas se torne fisicamente ativo, como no caso de Denilson Montenegro, retratado na página ao lado. Para Hallal, pela prevalência do sedentarismo em proporções globais e pelo impacto sobre a saúde, a inatividade física tem consequências imensas nas áreas de saúde, economia, ambiente e social. – Não existe um cálculo do quanto deixaria de ser gasto se as pessoas praticassem o recomendado pela Organização Mundial de Saúde, mas, pelo que traz de benefícios, com certeza haveria uma grande economia. Quem é inativo… Em média, no mundo, 31,1% dos adultos e 80% dos adolescentes estão em risco elevado de doenças por deixar de fazer quantidades recomendadas de atividade física No Brasil, 49,2% estão no patamar de inatividade física, o segundo pior índice das Américas, atrás apenas da Argentina (68,3%), e entre os piores índices do mundo. As mulheres (51,6%) são, em geral, mais sedentárias do que os homens (47,2%) Qual é o impacto… Teoricamente, se o número de inativos diminuísse 10% ou 25%, entre 533 mil e 1,3 milhão de mortes poderiam ser potencialmente evitadas no mundo a cada ano. A expectativa de vida da população mundial aumentaria em torno de 0,68 ano se os inativos fossem eliminados. A inatividade física é… Não utilizar pelo menos 150 minutos por semana fazendo atividade física moderada (caminhada, por exemplo, em passo apressado, durante 30 minutos, cinco dias por semana), ou exercícios mais vigorosos por 20 minutos, três vezes por semana. Responsável por 5,3 milhões das 57 milhões de mortes ocorridas mundialmente em 2008, e por cerca de 1 em cada 10 mortes em todo o mundo, comparável ao impacto do tabagismo Apontada como causadora de entre 6% e 10% das quatro principais doenças não transmissíveis (doenças coronárias, diabetes tipo 2, e câncer de mama e câncer de cólon). Corrida tecnológica Estimulado por aplicativos baixados no telefone celular, há dois anos o gestor de tecnologia da informação Denilson Montenegro, 42 anos, cumpre todas as etapas do treinamento físico. As etapas vencidas são narradas pela voz eletrônica: “faltam três quilômetros”, “você está indo bem”. Quando o percurso chega ao fim, o sistema envia uma publicação para o Facebook e, cada vez que um amigo curte, aplausos são disparados pelo fone de ouvido. – Fica a sensação de que a galera está na torcida. Isso ajuda a aumentar o compromisso de manter o rendimento – comenta. A tela do computador também é transformada por Montenegro em um estímulo para quem está do outro lado. A dentista Luciane Pandolfo, 43 anos, estava parada há cinco anos. De tanto ver as publicações de Montenegro nas redes sociais, Luciane deu um basta no sedentarismo e seguiu os passos do amigo, recebendo aplausos de outros esportistas e também de sedentários – que um dia, espera-se, vão aderir a exercícios, ajudando a reduzir o quadro de inativos em todo o mundo, diminuindo as mortes e aumentando a expectativa e a qualidade de vida da população. História e prestígio Fundada em 1823, a revista The Lancet, da editora Elsevier, é uma das mais importantes publicações científicas da área médica. De acordo com o Journal Citation Reports, sistema de avaliação da Thomson Reuters utilizado mundialmente para classificar o impacto científico de publicações, a Lancet, com fator de impacto igual a 38,28, é a 7ª revista científica em geral com maior fator de impacto internacionalmente e a 2ª mais importante na categoria medicina geral. Fonte: Zero Hora
LER é campeã em afastamento do trabalho

No próximo dia 27 de julho é celebrado o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes de Trabalho. Mas a data também chama a atenção para outro problema ainda mais recorrente dentro das empresas de qualquer ramo, as doenças provocadas pelo desempenho de ações ou exercícios constantes. Não são só os atletas e esportistas que precisam de preparo físico para enfrentar diariamente o trabalho. Profissionais de todas as áreas sofrem lesões graves que muitas vezes os impedem de continuar na mesma atividade. Também conhecida como Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (Dort), a Lesão do Esforço Repetitivo, ou LER, é a principal causa deste afastamento. Segundo o médico perito da Gerência Regional do INSS em Uberaba, Paulo Borges, problemas causados pelo estresse nas atividades profissionais estão em primeiro lugar nas estatísticas de afastamento do trabalho. Ele afirma que a LER-Dort, Lesão por Esforço Repetitivo e Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho, é um mecanismo que leva a determinados tipos de lesões, sendo que as doenças ortopédicas são as maiores causas de afastamento na região. Dados do Ministério do Trabalho e Emprego apontam um aumento de 12,7% no número de acidentes de trabalho entre 2007 e 2008. Em Uberaba, as doenças ortopédicas correspondem entre 20% e 40% das causas de afastamento do emprego, que pode chegar a três meses. Na avaliação do médico perito, são variados os fatores que influenciam as lesões. “Os distúrbios ocupacionais relacionadas ao trabalho algumas vezes não chegam a ser lesões propriamente, mas apenas uma fadiga muscular, por causa da repetitividade do movimento e de como é feito esse trabalho repetitivo. Entre os fatores estão atividades vibratórias, ou então de compressão de nervos, devido à postura inadequada. Então podemos dizer que é multifatorial a doença. Temos os fatores sociais que influenciam muito nas LER-Dorts de maneira geral, que é o problema da exigência no trabalho. É o chefe que exige e cobra do empregado, levando a pessoa a fazer suas atividades com certa rapidez, dentro de uma certa metodologia, desencadeando uma depressão ou estresse. Essa alteração aumenta a probabilidade de uma pessoa desenvolver essas doenças ou distúrbios osteomusculares e dores no corpo”, afirma Paulo. Pescoço, ombros, cotovelos, pulsos, nervos e músculos em membros superiores são os principais alvos de problemas que comprometem força e mobilidade. “Os distúrbios relacionados ao trabalho não são sempre lesões, algumas vezes são determinados por fadiga muscular, devido à repetição do movimento e de como é feito o trabalho. Entre os fatores estão atividades vibratórias, ou que comprimem nervos, por conta da postura inadequada”, explica. O médico revela que, de maneira geral, o desenvolvimento de LER é influenciado pela exigência no trabalho e as condições de adaptação do trabalhador à atividade exercida. Fonte: Revista Proteção Ilustração: Beto Soares/ Estúdio Boom
Dor Lombar: Quanto mais resistentes os músculos, mais protegidos ficamos

Você provavelmente já sentiu dores nas costas. Afinal, cerca de 80% das pessoas já tiveram ou terão dores nas costas, de acordo com estatísticas das autoridades de saúde. E os corredores e outros atletas não escapam dessa estatística. Aliás, a incidência de dor nas costas é bem expressiva entre os esportistas. Então acho pertinente tratar do assunto, mas baseado em evidências trazidas por alguns estudos. Quanto mais resistentes os músculos, mais protegidos ficamos: Para proteger as costas, deveríamos fortalecer os músculos do tronco, isto é, abdominais e eretores da espinha (aquele que ficam na parte de trás do tronco). Teoricamente, isso faz muito sentido. Uma pesquisa que acompanhou os moradores da cidade de Copenhagen (Dinamarca) por um ano concluiu, porém, que resistência e não força foi o fator que aparentemente preveniu o aparecimento de dores nas costas. O significado prático deste estudo é o de que devemos realizar mais repetições e menos carga (peso) para os músculos do tronco. Os pesquisadores argumentam que, à medida que os músculos vão entrando em fadiga, a proteção contra as dores nas costas vai caindo proporcionalmente. Em uma outra pesquisa, realizada na cidade de Helsinque (Finlândia), com 126 indivíduos, a resistência dos músculos do tronco também foi o único fator associado à incidência de episódios de dores nas costas. Em um terceiro estudo, conduzido na cidade de Teerã (Irã), 600 pessoas foram subdivididas em 4 grupos: 150 homens assintomáticos, 150 mulheres assintomáticas, 150 homens com dores na região lombar e 150 mulheres com o mesmo sintoma. Novamente, dentre todas variáveis pesquisadas, a única que apresentou estrita relação com dores nas costas foi a baixa resistência dos músculos do tronco, principalmente os eretores da espinha. Por isso, recomendo a realização de exercícios para aumentar a resistência dos eretores da espinha (principalmente) e também dos músculos da região anterior do tronco (reto abdominal, oblíquos, etc.). Como a ênfase será em resistência, será importante fazer mais repetições, com menos carga. Peça a orientação de um professor para a prescrição e supervisão destes exercícios e diga adeus às dores nas costas! Referencias (1) ‘Low-Back Pain,’Scientific American, Vol. 279 (August), pp. 48-53, 1998 (2) ‘Physical Measurements as Risk Indicators for Low-Back Trouble over a One-Year Period,’Spine, Vol. 9, pp. 106-119, 1984 (3) ‘Static Back Endurance and the Risk of Low-Back Pain,’ Clinical Biomechanics, Vol. 10(6), pp. 323-324, 1995 (4)Low-Back Disorders: Evidence-Based Prevention and Rehabilitation,( p.10), Stuart McGill,Leeds, UK: Human Kinetics Publishing, 2002 (5) ‘Low Back Loads over a Variety of Abdominal Exercises: Searching for the Safest Abdominal Challenge,’ Medicine and Science in Sports and Exercise, Vol.29(6), pp. 804-811, 1997 (6) ‘Leg-Length Inequality Has Poor Correlation with Lumbar Scoliosis: A Radiological Study of 100 Patients with Chronic Low-Back Pain,’ Arch Orthop Trauma Surgery, Vol. 108, pp. 173-175, 1989 (7)‘Does Unequal Leg Length Cause Back Pain? A Case-Control Study,’ Lancet, Vol. 2, pp. 256-258, 1984 (8) ‘Tightness of Hamstring and Psoas Major Muscles: A Prospective Study of Back Pain in Young Men during Their Military Service,’ Ups J Med Sci, Vol. 93, pp. 267-276, 1988 (9) ‘The Role of the Hamstring in Pelvic and Spinal Function’, in Movement Stability and Low Back Pain: The Essential Role of the Pelvis. (Pp. 207-210), New York: Churchill Livingstone, 1997 (10) ‘Relationship between Mechanical Factors and Incidence of Low Back Pain,’Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy, Vol. 32, pp. 447-460, 2002 (11) ‘Strength and Flexibility Characteristics of Athletes with Chronic Low Back Pain,’Journal of Sport Rehabilitation, Vol. 5, pp. 275-286, 1996 Por Renato Dutra (Veja.com)
Região Sul apresentou a maior incidência de doenças ocupacionais do país em 2010

Atualmente empresas precisam competir no mercado nacional e internacional, e para tanto, necessitam de maior produtividade e menor custo. Nesse sentido, muitas vezes são impostos ritmos de trabalho intenso, jornada de trabalho prolongada e ambientes ergonomicamente inadequados. Com isso, a incidência das DORT’s tem aumentado, e o que antes era algo isolado passou a ser uma epidemia. Desta formas, nos dias atuais existem doenças relacionadas ao trabalho que podem vir a ser a causa da incapacidade para o trabalho, trazendo prejuízo para as empresas e funcionários. A média de doenças do trabalho aumentou nas últimas décadas, porém nos últimos 3 anos o registro de doenças de trabalho diminuiu. Acredita-se que esses resultados tenham ocorrido em função da maior CONSCIENTIZAÇÃO e ao Fator Acidentário de Prevenção (FAP), tendo em vista que as empresas que registrarem menos acidentes são beneficiadas com a redução de impostos (SAT). Segundo o Anuário Estatístico da Previdência Social (2010), no Brasil ocorreram 701.496 acidentes de trabalho, e mais de 14 mil geraram incapacidade permanente. Os acidentes típicos representaram 79% dos registrados, e a faixa etária mais atingida é dos 20 aos 30 anos. Na distribuição por atividade econômica, o setor industrial participou com 43,9% do total de acidentes registrados com Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT. As partes do corpo com maior incidência de acidentes típicos foram o dedo e a mão, com 30,4% e 8,7%, respectivamente. Em relação às doenças do trabalho, a região SUL foi a que mais registrou casos, sendo que a maioria, 1.276, ocorreram no Estado do Rio Grande do Sul. As partes do corpo mais atingidas foram o ombro, o dorso e o ouvido, com 19,0%, 12,5% e 10,2% respectivamente, sendo os CID’s mais incidentes os de lesões no ombro (M75) e sinovite e tenossinovite (M65). Em 2010 a atividade com maior incidência de doenças do trabalho foi a realizada por trabalhadores de funções transversais (operadores de robôs, de veículos operados e controlados remotamente, condutores de equipamento de elevação e movimentação de cargas etc.). Analisando os acidentes de trabalho de forma geral, e não só as doenças do trabalho, em 2010, a construção civil foi a que mais registrou acidentes com sequelas que impediram o trabalhador de voltar as suas atividades, sendo que a região Sudeste foi a mais acometida, seguida da região Sul. Nos próximos meses devemos ter acesso aos resultados do Anuário de 2011 e ficaremos na expectativa por reduções mais significativas dos acidentes e doenças de trabalho no Brasil. Faça você também a sua parte, alie-se a empresas especializadas em saúde, segurança e qualidade de vida no trabalho. Junte-se a HEALTH CARE! Andréia Suzin Santiago Fisioterapeuta do Trabalho – Health Care
6 dicas para aumentar seu metabolismo e controlar seu peso

O metabolismo energético, ou taxa metabólica, reflete a quantidade de calorias que um corpo necessita para manter suas atividades diárias. O metabolismo de repouso representa aproximadamente 70% do nosso metabolismo total (10% vêm da digestão dos alimentos e um percentual variável vem da atividade física). Ele pode ser medido de forma prática e indolor pelo exame de calorimetria indireta. Ao comparar o resultado deste exame com o metabolismo de repouso que seria esperado para aquela idade, peso e altura podemos afirmar se o metabolismo do paciente é normal, abaixo do normal ou acima do normal. Pessoas com metabolismo de repouso abaixo do normal têm mais facilidade para ganhar peso pois “queimam” calorias de forma mais lenta. O mais importante nesta situação é ajustar o conteúdo calórico da dieta à taxa metabólica do paciente. Embora grande parte do metabolismo seja determinado pela idade e pela genética – fatores que não podemos modificar – alguns recursos nutricionais e mudanças no estilo de vida podem acelerar a forma como o organismo usa as calorias. Atividade física: a massa muscular é o principal fator determinante do metabolismo basal, por isso os homens normalmente têm taxa metabólica maior que as mulheres. Assim, exercícios não só aumentam o metabolismo basal pelo aumento da massa muscular como também elevam o percentual do metabolismo relacionado à atividade física. Para esta finalidade, o ideal é associar exercícios aeróbicos e musculação, se possível com a supervisão de um profissional. Composição nutricional da dieta: as proteínas gastam mais calorias para ser digeridas que os carboidratos. Desta forma, em pacientes selecionados, uma dieta com redução de carboidratos, sobretudo aqueles de absorção rápida (ex: açúcar, pão branco, batata, farinha…), e aumento de proteínas podem aumentar o metabolismo alimentar. Estas modificações, quando indicadas, devem ser feitas após avaliação clínica e laboratorial. Alimentos: Alguns alimentos e suplementos alimentares (ex: cafeína, chá verde, pimenta-vermelha, mostarda, guaraná em pó, kiwi, etc) possuem propriedades termogênicas. O aumento da taxa metabólica ocorre em um percentual pequeno, mas pode contribuir para o resultado final quando somado a outros recursos. Até a água gelada possui ação termogênica pois o organismo gasta calorias para aquecê-la. Como alguns alimentos podem ter efeito estimulante, devem ser usados sob orientação a fim de se evitar efeitos colaterais. Deve se ficar atento porque há no mercado muitos suplementos ditos termogênicos sem eficácia comprovada para o emagrecimento. Intervalo das refeições: Comer em intervalos menores eleva o metabolismo alimentar. Por outro lado, longos intervalos de jejum, além de diminuir a termogênese, podem acionar mecanismos hormonais de sobrevivência que estimulam o estoque de gorduras. Efeito-sanfona: Ciclos frequentes de engorda-emagrece-engorda acarretam, dentre outros problemas, diminuição da massa muscular e do metabolismo basal. Emagrecimentos muito rápidos, sem acompanhamento profissional, sedentarismo, dietas drásticas, medicamentos sem prescrição ou interrupção abrupta ou precoce de tratamento estão entre as principais causas deste problema. Sono: poucas horas de sono ou sono irregular podem diminuir a produção do hormônio de crescimento que é importante para a manutenção da massa muscular e aumento da oxidação das gorduras, sobretudo da região abdominal. Hormônios: disfunções das glândulas tireóide ou suprarenal afetam diretamente o metabolismo basal. Se houver suspeita clínica destas doenças, exames devem ser solicitados para avaliar se há necessidade de tratamento. Para saber mais, converse com seu médico ou nutricionista sobre quais estratégias se adaptam melhor ao seu caso. Por Geraldo Santana – (médico endocrinologista) Fonte: Help Life
Afinal, qual é o número de repetições ideal para otimizar o aumento de massa muscular?

Ainda há muita controvérsia em torno dessa questão. Alguns defendem poucas repetições (4 a 10) com maior carga (peso); outros pregam que o melhor é realizar muitas repetições (15 a 30) com menor carga. Qual será o método mais eficaz? Para responder a esta pergunta, pesquisadores da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, dividiram 32 homens em quatro grupos e os submeteram a métodos diferentes de treinamento de musculação: (1) Quatro séries de 3-5 repetições com carga bem alta e 3 minutos de intervalo entre cada; (2) Três séries de 9-11 repetições com carga moderada e 2 minutos de intervalo entre cada; (3) Duas séries de 20-28 repetições com carga baixa e 1 minuto entre cada; (4) Grupo controle, que não fez nenhum exercício. Foram oito semanas de treinamento, com duas sessões semanais nas primeiras quatro semanas e três sessões semanais nas últimas quatro semanas. Os resultados? Apenas os grupos que utilizaram cargas altas e 3-5 repetições (1) e cargas moderas e 9-11 repetições (2) obtiveram ganho significativo de massa muscular. Vale lembrar que o estudo citado confirma o resultado obtido por outros, indicando que, para aumento de força e massa muscular devemos adotar cargas moderadas a altas e que permitam realizar apenas entre 3 e 11 repetições. Em resumo, se o seu objetivo é ganhar massa muscular, não se iluda: você vai precisar ter muita disposição para realizar treinos literalmente pesados na academia. Por Renato Dutra (Veja.com)
Sua empresa não tem espaço para a prática esportiva? Engano seu!