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Você sabe qual é o papel do SESMT nas empresas?

Todos os trabalhadores têm direito a um ambiente profissional saudável, cabendo às empresas zelar para que isso aconteça da melhor forma. Neste sentido, o papel do SESMT é garantir a prevenção e o tratamento de doenças ocupacionais e evitar acidentes, visando a segurança e a saúde dos colaboradores. O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) constitui tanto como uma obrigação legal quanto um sinal de preocupação com o bem-estar dos profissionais. Continue a leitura do texto e veja como funciona o SESMT e como é formada a equipe. Confira! Qual a função do SESMT dentro das empresas? O papel do SESMT é o de realizar ações que promovam a redução ou a eliminação de riscos no ambiente de trabalho, informando e esclarecendo dúvidas dos trabalhadores. A equipe procura desenvolver formas de prevenir acidentes e proteger a saúde de todos, dentro dos parâmetros legais. Ao longo da história, diversas leis internacionais e nacionais procuraram atingir esse objetivo. A última delas, e que está em vigor, é a NR 4 – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, instituída pelo Ministério do Trabalho (MT). Segundo a norma, todas as empresas públicas e privadas, e também os órgãos públicos que tenham funcionários em regime de CLT, precisam ter um SESMT. Quais profissionais fazem parte desse serviço? O MT determina a formação de uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais de engenharia, medicina e enfermagem. Assim, de acordo com a lei, todo SESMT deve ter uma equipe composta por ao menos um: médico do trabalho; enfermeiro do trabalho; auxiliar de enfermagem do trabalho; engenheiro de segurança do trabalho; técnico em segurança do trabalho. Como escolher os profissionais para a equipe? As empresas que possuem um SESMT devem dispor de profissionais qualificados, especializados na área de medicina ou segurança do trabalho. O serviço pode ser realizado tanto em tempo integral e alocado ou por meio de uma equipe terceirizada. Desta forma, cada profissional deve ser: médico do trabalho: diploma em medicina, curso de pós-graduação em medicina do trabalho ou residência médica relacionada; engenheiro de segurança do trabalho: deve ter graduação em qualquer engenharia ou arquitetura e pós-graduação ou especialização em engenharia de segurança do trabalho; enfermeiro do trabalho: precisa ter formação em enfermagem e um curso de pós-graduação ou especialização na área; técnico em segurança do trabalho: profissional com curso técnico na área e registro profissional no MT; auxiliar de enfermagem do trabalho: é um técnico em enfermagem com certificação em enfermagem do trabalho. Diversos outros profissionais também podem integrar a equipe, agregando mais valor ao serviço, de acordo com a necessidade de cada empresa. Deste modo, podem ser incluídos fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, entre outros. Enfim, a SESMT é fundamental para o bom funcionamento de uma empresa, independentemente da área de atuação. É uma maneira de proporcionar boas condições de trabalho aos colaboradores e fazer com que eles se sintam mais valorizados. Gostou do post? Conseguiu entender como funciona o papel SESMT na segurança do trabalho das organizações? Então, agora saiba o que é o SIPAT e a importância para a sua empresa.

Os 7 maiores riscos ergonômicos no ambiente de trabalho

Os riscos ergonômicos no ambiente de trabalho são responsáveis pela maior parte das doenças ocupacionais. Muitas vezes, o colaborador permanece horas sentado realizando as mesmas atividades. Essa monotonia, somada ao sedentarismo e à alimentação desregrada tão comuns hoje em dia, comprometem o bem-estar físico e mental do funcionário. Quando a saúde do colaborador começa a falhar, ele se sente desmotivado e precisa se afastar do ambiente corporativo para buscar tratamento. Assim, oferecer um ambiente de trabalho adequado, com menos risco ergonômico, é essencial para garantir a produtividade da empresa. Pensando nisso, desenvolvemos este post repleto de informações e dicas úteis sobre o assunto. A seguir, falaremos sobre a importância dos programas de saúde nas empresas, os principais riscos no espaço laboral e os benefícios da ergonomia no local de trabalho. Continue a leitura e confira! Os principais riscos ergonômicos no espaço laboral 1. Postura inadequada A dor nas costas é a razão pela qual a maior parte dos colaboradores precisa se afastar do trabalho. Ela aparece quando adotamos posturas inadequadas e é mais comum em atividades que exigem que o funcionário passe muito tempo sentado. A má postura pode, ainda, causar enfraquecimento e lesões em outras áreas do corpo, como ombros e pulsos. Com isso, o colaborador fica mais propenso a desenvolver um quadro de DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho). 2. Repetição de movimentos Realizar sempre os mesmos movimentos, tais como trabalhar no computador ou operar máquinas, pode desencadear um caso especial de tendinite, conhecido como LER (Lesão por Esforço Repetitivo). Essa enfermidade causa dores e limita a movimentação da região afetada. 3. Iluminação deficiente A iluminação inadequada reduz a segurança no ambiente de trabalho. O colaborador fica mais sujeito a sofrer acidentes por não conseguir enxergar apropriadamente o que acontece ao seu redor. Além disso, a baixa luminosidade causa fadiga visual, deixando os olhos vermelhos, doloridos e lacrimejantes. 4. Ritmo acelerado de trabalho O excesso de tarefas e cobranças causam estresse físico e psicológico. Com isso, a saúde se torna mais frágil e o colaborador fica mais suscetível a diversos distúrbios. Entre eles, podemos destacar a hipertensão arterial, o transtorno de ansiedade, a depressão e as doenças do trato gastrointestinal, como úlceras e gastrite. 5. Monotonia de atividades Fazer todos os dias a mesma coisa, sem novos desafios, é desestimulante. O colaborador, mesmo presente na empresa, não se sente motivado a realizar a tarefa. A falta de interesse compromete a saúde mental e favorece o desenvolvimento de distúrbios de ansiedade e depressão. 6. Grandes jornadas de trabalho O esforço físico ou mental exagerado causa fadiga e estresse. O esgotamento profissional — ou burnout — é um quadro cada vez mais comum em um ambiente de trabalho onde as cobranças são excessivas. Ele corresponde ao colapso físico e mental e exige atenção médica imediata. 7. Levantamento de cargas pesadas Levantar ou transportar cargas pesadas é um risco para o colaborador, que fica mais sujeito a desenvolver lesões, principalmente na coluna, nos ombros e nos braços. Por isso, o trabalhador nunca deve carregar pesos além da sua capacidade. Todos os riscos ergonômicos no ambiente de trabalho que foram aqui mencionados podem ser evitados. Para isso, é importante que a empresa passe por uma análise ergonômica e corrija o que for necessário para garantir o conforto e a segurança de sua equipe. Os benefícios da ergonomia para a saúde profissional Tendo o entendimento de quais são os riscos ergonômicos em um espaço laboral, você já deve ter se conscientizado sobre a importância da adoção de programas preventivos. Porém, para que realmente compreenda a relevância do que estamos falando, listamos mais alguns benefícios da ergonomia para a saúde profissional. Acompanhe! Redução do sedentarismo dos colaboradores Muitas pessoas dizem que não praticam atividades físicas por falta de tempo. Assim sendo, se as atividades puderem ser feitas na empresa, haverá redução do sedentarismo dos colaboradores. Pequenas pausas durante a jornada de trabalho para fazer alongamentos e exercícios breves combatem o sedentarismo e diminuem as chances de várias doenças se desenvolverem. Minimização de ausências e afastamentos Com funcionários saudáveis, a empresa terá menos registros de ausências no trabalho por conta de doenças. Isso vale tanto para os males físicos, quanto para os mentais. Aumento da produtividade Com a saúde em dia, os colaboradores se sentirão mais produtivos e terão mais disposição para desenvolver as tarefas do seu dia a dia profissional. Valorização dos colaboradores Quando as empresas investem em saúde ocupacional, demonstra aos seus colaboradores que se preocupa com eles. Dessa forma, os profissionais se sentirão mais valorizados e felizes em seu local de trabalho. As melhores maneiras de reduzir o risco ergonômico no ambiente de trabalho Depois de tudo o que já foi mencionado, já deve ter ficado claro que quanto menos riscos o ambiente de trabalho oferecer, melhor. Vale salientar que não existe uma empresa perfeita com índice zero de riscos ergonômicos — os acidentes acontecem e, infelizmente, essa é uma realidade dentro de firmas e indústrias. A boa notícia é que os riscos ergonômicos podem, sim, ser evitados caso as medidas certas forem tomadas. Se você quer promover um ambiente de trabalho mais seguro para os seus funcionários, então confira as dicas a seguir. Identifique e avalie os riscos da sua empresa Todas as empresas apresentam algum tipo de risco ergonômico, mas nem todos os riscos são os mesmos. Cada setor lida com um tipo de maquinário e realiza um trabalho específico, logo, cada negócio tem a sua própria lista de riscos ergonômicos no trabalho. Por exemplo: os de uma siderúrgica não são os mesmos que de uma construtora de imóveis. Portanto, o primeiro passo a se tomar para se reduzir os perigos eminentes em uma empresa é analisar e listar cada um dos riscos. Esse tipo de avaliação deve ser feito por um profissional de segurança e saúde no trabalho. Fique atento a alguns pontos essenciais que devem estar presentes na listagem dos riscos ergonômicos da sua empresa, como: as condições de cada indivíduo; os tipos de equipamentos dentro da empresa (máquinas, bancadas e instrumentos de trabalho); as características do local de trabalho; todos os processos dentro da

Afinal, o que é ergonomia cognitiva e quais seus benefícios?

Se você precisa cuidar da saúde dos funcionários e garantir rendimento para a empresa, sabe que a ergonomia é uma importante área do conhecimento que estuda a relação entre o indivíduo e o ambiente de trabalho, visando melhorar sua atuação de modo saudável. Mas, mais especificamente, o que é ergonomia cognitiva? Para que os funcionários se desenvolvam melhor no plano pessoal e também como colaboradores de uma empresa, é fundamental garantir técnicas ergonômicas eficazes que assegurem seu bem-estar em todos os níveis, como o físico e o cognitivo. Por isso, vamos explicar, neste artigo, o conceito de ergonomia cognitiva, sua importância no ambiente de trabalho e os benefícios para a qualidade de vida dos funcionários. Confira! O que é ergonomia cognitiva? Trata-se de uma das três áreas da ergonomia, cada uma com ênfase em um aspecto do indivíduo. Existem a ergonomia física (que se ocupa da saúde física e psicológica dos funcionários) e a organizacional (que relaciona o bem-estar do indivíduo com a cultura, a política e a comunicação organizacionais). A cognitiva, por sua vez, aborda os aspectos mentais, emocionais e psicomotores do trabalhador. Tem a ver com o processamento de informações no contexto de execução de tarefas e resolução de problemas dentro da corporação. Nesse sentido, está ligada à percepção, atenção, memória e tomada de decisões. A saúde cognitiva dos trabalhadores garante maior satisfação individual e motivação profissional. E, além da melhora na relação do indivíduo com as máquinas, há melhora no relacionamento entre todos os colaboradores. Isso age positivamente na qualidade de vida do indivíduo, bem como na performance de toda a equipe, que se sente valorizada e comprometida com os objetivos da empresa. Quais os principais benefícios? Veja como a ergonomia cognitiva ajuda os colaboradores e a empresa! Melhoria das funções cognitivas Naturalmente, esse ramo da ergonomia melhora os aspectos relacionados à cognição do ser humano. Possibilita melhor percepção dos estímulos ambientais, contribuindo para conscientização do processo das atividades executadas e maior capacidade de análise e avaliação de resultados. Também aumenta a memória e a concentração, permitindo melhor aprendizagem e maior absorção do conhecimento. Além disso, o aumento da atenção contribui para que o indivíduo apresente um raciocínio rápido, habilidade importante para a resolução de problemas no cotidiano do trabalho. Mais qualidade de vida A ergonomia cognitiva visa diminuir os elementos de estresse no trabalho e o cansaço mental dos funcionários para garantir uma equipe satisfeita com o que faz. Assim, proporciona maior conforto, ameniza dores e problemas emocionais — como depressão, ansiedade e alterações de humor —, além de reduzir custos para a empresa com a boa saúde do trabalhador. Um ambiente corporativo saudável permite ao funcionário desenvolver suas funções com bem-estar e satisfação. Sentindo-se bem, o colaborador fica mais motivado para realizar as suas tarefas com empenho e dedicação, além de se sentir mais realizado profissionalmente. Aumento da produtividade Já nos anos 60, os estudos na área verificaram a ligação entre desempenho, uso de máquinas e ergonomia cognitiva. Com as técnicas ergonômicas, os funcionários apresentam melhor desempenho e menos erros e falhas. Isso contribui para que cumpram metas e aumentem a produtividade, sem prejudicar a qualidade de vida. Com isso, o colaborador trabalha com eficiência e traz melhores resultados para empresa. E, ainda, trabalhando com satisfação e melhor performance, sua autoestima é elevada. Isso é fundamental para adquirir confiança e ser mais assertivo nos processos de tomada de decisão e participação, quando necessário. Diminuição da rotatividade Com a satisfação e a qualidade de vida garantidas pela ergonomia cognitiva, a rotatividade dos funcionários diminui, assim como as demissões e as faltas. Com isso, é possível não apenas contar com a presença dos colaboradores, mas fazê-los sentir parte da equipe por se sentirem bem na empresa. Como você pode notar, é essencial implementar os conceitos desse ramo da ergonomia, uma vez que garantem melhores resultados para a organização e, ao mesmo tempo, melhor qualidade de vida para o funcionário. Se o artigo foi útil para você, compartilhe em suas redes sociais! Divulgue o que é ergonomia cognitiva e sua importância!

Descubra aqui por que a semana da saúde na empresa é tão importante

A semana da saúde na empresa é uma ferramenta capaz de elevar a qualidade de vida dos colaboradores no ambiente corporativo. Trata-se de um período dedicado à promoção de atividades preventivas e educativas que gera retornos positivos não apenas para os funcionários, mas também para a produtividade da companhia. Quer saber mais sobre a semana da saúde na empresa? Continue lendo este post e veja todas as vantagens que essa ação proporciona. O que é a semana da saúde na empresa? A semana da saúde é um evento interno em que são oferecidas atividades com o intuito de informar, conscientizar, esclarecer dúvidas e incentivar os colaboradores a cuidar do bem-estar físico e mental. Conheça algumas ações que podem ser incluídas na semana da saúde: palestras e workshops sobre gerenciamento do estresse, ergonomia e prática de atividades físicas; café da manhã ou lanche coletivo com produtos saudáveis para mostrar opções para uma alimentação equilibrada; aulas de dança, ioga ou alongamento como ferramentas para aliviar as tensões do dia a dia; brincadeiras educativas, como jogos de perguntas e respostas; consultas com diferentes profissionais de saúde, como médicos, dentistas, fisioterapeutas e nutricionistas. Quais são os benefícios da semana da saúde na empresa? No atual mercado competitivo de trabalho, as empresas que mais se destacam são aquelas que possuem um grupo de colaboradores com alta qualidade e rendimento. Por isso, engajar os funcionários é essencial para que eles se sintam mais valorizados. Uma das formas de atingir esse objetivo é promovendo a semana da saúde. Conheça alguns benefícios que essa prática gera! Redução dos índices de absenteísmo Colaboradores que se exercitam, adotam uma alimentação equilibrada e manejam bem o estresse são mais saudáveis. Como consequência, se ausentam menos do trabalho por motivo de doença. Aumento da motivação dos colaboradores As ações direcionadas a melhorar o bem-estar dos colaboradores demonstram a preocupação da empresa com a qualidade de vida do funcionário. O trabalhador se sente acolhido e valorizado, realizando suas tarefas com mais comprometimento e sentindo orgulho da companhia em que trabalha. Diminuição no número de acidentes de trabalho De nada adianta investir em equipamentos para prevenção de acidentes ou que proporcionam mais conforto aos colaboradores se os funcionários não forem orientados a usá-los corretamente. A semana da saúde é uma ótima oportunidade para conscientização da importância da ergonomia. Melhoria na integração entre os membros da equipe As atividades oferecidas durante a semana da saúde estimulam a convivência dos colaboradores. O companheirismo é importante não apenas para facilitar o trabalho de equipe, mas também pode ser usado para aliviar o estresse do cotidiano. Aumento da produtividade da empresa A otimização da produtividade é a consequência geral das vantagens vistas anteriormente. Afinal, não é nenhum segredo que colaboradores saudáveis física e emocionalmente produzem mais e melhor. Que outros programas de bem-estar corporativo melhoram a produtividade da empresa? Além da semana da saúde, diversas outras ações podem ser implantadas para melhorar a qualidade de vida dos colaboradores e, consequentemente, a produtividade da empresa. Veja algumas delas: ginástica laboral; análise ergonômica do ambiente de trabalho; acompanhamento médico e nutricional; cinesioterapia laboral. Viu só? Além da semana da saúde na empresa, há muito o que fazer durante todo o ano para promover o bem-estar dos colaboradores. Cuidar dos funcionários é um investimento que tem retorno garantido e beneficia a todos no ambiente corporativo. O que você acha desse assunto? Ficou convencido da importância da semana da saúde na empresa? Deixe um comentário!

Entenda como são aplicados os benefícios previdenciários B31 e B91

Os benefícios da previdência social acabam por confundir muitos trabalhadores, como é o caso dos benefícios B31 e B91 que são interpretados de forma errada pelos beneficiários da previdência social. Para que você possa compreender melhor esses dois benefícios, elaboramos um post com as principais informações sobre a aplicação e os requisitos para concessão dos benefícios B31 e B91. Confira! B31 O B31 é um beneficio de auxílio-doença comum, concedido aos trabalhadores que estão impedidos de realizar suas funções por acidentes ou doenças não relacionadas ao exercício laboral. Para que seja possível a sua concessão, o filiado da previdência precisar ter feito, pelo menos, doze contribuições para a Previdência. Cabe frisar, também, que o trabalhador não tem nenhuma garantia de emprego ao seu final. Além disso, o auxílio somente será concedido após o 15º dia do afastamento, ou seja, para fazer jus ao auxílio B31 o período de afastamento deve ser superior a quinze dias. Outro ponto importante é que durante o período de afastamento, ou seja, enquanto o empregado estiver recebendo o seu auxílio-doença, a empresa não está obrigada a efetuar os depósitos do FGTS. B91 O B91, por sua vez, é um benefício acidentário que é concedido aos trabalhadores que sofreram algum tipo de acidente de trabalho ou sofrem alguma doença ocupacional. Ao contrário do auxílio B31, o auxílio B91 não requer período mínimo de carência e também garante ao filiado estabilidade de 12 meses após o seu retorno. Nessa modalidade, da mesma forma que o auxílio anterior, o benefício somente será pago após o 15º dia do afastamento, ou seja, será necessário que o afastamento seja superior a quinze dias. Além disso, durante o período de recebimento do auxílio-acidente, a empresa é obrigada a efetuar os depósitos do FGTS. Outros pontos Valor dos benefícios Em relação aos valores, o auxílio-doença ou acidentário, não poderão ser superiores à média aritmética simples dos últimos 12 salários de contribuição. Para o cálculo da média, serão verificados os salários até o mês anterior à data de afastamento. Vejamos um exemplo: 5 anos de contribuição data do afastamento: 01.08.2015 média das contribuições: R$ 2.200,00 salário benefício: R$ 2.000,00 multiplicar pela alíquota 0,91: R$ 1.820,00 No caso do exemplo acima, a renda inicial será de R$ 1.820,00. Cabe frisar, também, que o valor do benefício não poderá ser inferior ao salário-mínimo. Observe o seguinte exemplo: 5 anos de contribuição data do afastamento: 01.08.2015 média das contribuições: 1.100,00 salário de benefício: R$ 850,00 multiplicar pela alíquota 0,91: 773,50 Nesse outro exemplo, considerando-se que em 2015 o salário mínimo era de R$ 788,00, deverá ocorrer a chamada “equiparação ao valor do salário mínimo”, tendo em vista que o valor final, após a multiplicação pela alíquota, ficou abaixo do mínimo exigido. Nesse sentido, toda vez que o cálculo resultar um valor menor que o salário-mínimo, deverá ocorrer a equiparação dos valores. Agora que você já sabe as diferenças básicas entre os benefícios previdenciários B31 e B91, cuidado para não confundi-los na hora de fazer o seu pedido, pois isso pode acabar atrasando a concessão. Gostou do nosso artigo? Curta nossa página no Facebook e fique sempre por dentro dos assuntos mais relevantes sobre este e outros temas!

Qual a importância dos treinamentos de segurança do trabalho?

Os treinamentos de segurança do trabalho são uma exigência legal e têm como objetivo promover a segurança e a saúde no ambiente laboral. São medidas educativas que buscam conscientizar os colaboradores sobre os riscos inerentes à função que desempenham, apontando os procedimentos mais adequados (e seguros) para a execução das atividades diárias. Para que você conheça mais sobre esses treinamentos e os benefícios que eles podem trazer para a sua empresa, preparamos este artigo. Confira! Quais temas podem ser abordados nos treinamentos de segurança do trabalho? O Ministério do Trabalho determina que colaboradores expostos a riscos recebam, obrigatoriamente, treinamentos de segurança do trabalho. É o caso de trabalhadores que realizam suas atividades em locais altos, com eletricidade ou usando máquinas e equipamentos, por exemplo. Assim, boa parte das empresas brasileiras precisa oferecer treinamentos de segurança para satisfazer a legislação vigente. Confira, agora, alguns assuntos que podem ser abordados para conscientização dos colaboradores: NR-06 (Norma Regulamentadora sobre os equipamentos de proteção individual); NR-10 (Norma Regulamentadora sobre a segurança em serviços com eletricidade); NR-17 (Norma Regulamentadora sobre a ergonomia no ambiente laboral); higiene ocupacional; psicologia do trabalho. Os treinamentos de segurança do trabalho, aliados à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), visam criar um ambiente se trabalho eficaz para o desenvolvimento das atividades laborais. Dessa forma, há uma valorização do bem-estar físico e mental dos colaboradores. Quais são os benefícios trazidos pelos treinamentos de segurança do trabalho? Quando os colaboradores conhecem as maneiras mais corretas e seguras de executar suas atividades, todos da empresa são beneficiados. Veja como! Melhora da qualidade de vida no trabalho O trabalhador que exerce suas atividades em um ambiente seguro e protegido é mais feliz. Por isso, desempenha suas tarefas com afinco e preocupação em fazer o melhor possível. Aumento do engajamento com a empresa Funcionários que se sentem valorizados tendem a confiar mais na empresa em que trabalham. Assim, a rotatividade (turnover) é menor e, consequentemente, os gastos com recrutamento diminuem. Redução de custos com afastamentos A diminuição no número de acidentes de trabalho faz com que a empresa tenha menos gastos com ações indenizatórias e com afastamentos pelo INSS. Além disso, ela também sofre menos com a queda de produção relacionada a altos índices de absenteísmo. Aumento da produtividade da empresa Em conjunto, todos os benefícios citados anteriormente contribuem para o aumento da produtividade da empresa. Afinal, os treinamentos de segurança melhoram o desempenho da equipe e reduzem os custos da empresa. Quando os treinamentos de segurança do trabalho devem ser realizados? A empresa deve oferecer treinamentos de segurança a seus colaboradores sempre que julgar necessário. Veja algumas situações em que eles são recomendados: admissão de novos funcionários; mudança de função de colaboradores; crescimento no número de acidentes de trabalho ou nos índices de afastamento; alteração na forma de executar determinada atividade; necessidade de padronização de hábitos na empresa. O melhor momento para investir na educação dos colaboradores é antes que os acidentes aconteçam. Assim, os treinamentos de segurança do trabalho não são um custo para a empresa, mas sim um investimento cujo retorno poderá ser visto rapidamente com o aumento da produtividade. Se você quer saber mais sobre os treinamentos de segurança do trabalho ou outras ferramentas para cuidar da saúde e do bem-estar dos seus colaboradores, entre em contato conosco. Será um prazer atendê-lo!

Conheça as 4 dores mais comuns em funcionários de escritório

Os problemas de postura e a falta de uma análise ergonômica adequada no ambiente de trabalho são as causas das dores mais comuns em funcionários de escritório. Permanecer muitas horas sentado em uma cadeira realizando movimentos repetitivos traz, além dessas dores, prejuízos para a saúde relacionados ao sedentarismo. Neste post, vamos apresentar as 4 dores mais frequentes em ambientes corporativos, bem como sugerir alguns exercícios para evitá-las. Boa leitura! 1. Dor nas costas Em 2016, a principal causa de afastamento do trabalho foi dor nas costas. Quando passamos muito tempo sentados, geralmente adotamos posturas que não respeitam a curvatura natural da espinha dorsal. A sobrecarga em pontos específicos da coluna favorece o aparecimento de problemas sérios, como a hérnia de disco. Exercícios para prevenir a dor nas costas Exercícios de alongamento são os melhores para evitara dor nas costas. Esticar os braços para cima com os dedos entrelaçados e, depois, inclinar o tronco para a esquerda e para a direita, permanecendo 30 segundo em cada posição, é uma ótima forma de começar. 2. Dor no pescoço e ombros O monitor deve ficar à altura dos olhos para que o pescoço permaneça esticado quando trabalhamos no computador. Ao usar telas mal posicionadas ou notebooks diretamente apoiados na mesa, inclinamos nossa cabeça pra baixo, forçando o pescoço e causando dores que podem acometer também os ombros. Exercícios para prevenir a dor no pescoço e ombros Há duas formas de evitar, ou mesmo aliviar, dores no pescoço e ombros: massagem e exercícios para região. Se a sua empresa oferece serviço de massagista, use isso a seu favor. Os exercícios podem ser feitos por conta própria. Por exemplo, para os ombros, estique um dos braços em frente ao peito e puxe o cotovelo com a outra mão. Fique assim por 30 segundos antes de repetir com o outro braço. O alongamento dos músculos do pescoço pode ser feito inclinando a cabeça para a esquerda, para a direita, para frente e para trás. Cada posição deve ser mantida por 1 minuto, sem forçar em excesso a região. 3. Dor nos punhos e mãos As tarefas repetitivas, como digitar no teclado ou usar excessivamente o mouse, contribuem para o desenvolvimento de lesões nos punhos e mãos. A tendinite, por exemplo, é uma inflamação dolorosa dos tendões que reduz a mobilidade e restringe a realização de atividades diárias. Exercícios para prevenir a dor nos punhos e mãos Com movimentos simples, é possível evitar as dores causadas pelo trabalho intenso no computador. Você pode abrir e fechar os dedos, apertar uma bolinha flexível ou massinha de modelar, flexionar as mãos para cima e para baixo ou, ainda, realizar torções com auxílio de uma pequena toalha. 4. Dor nas pernas Permanecer, horas a fio, sentado atrapalha tanto a circulação sanguínea quanto a linfática. Os resultados são pernas inchadas e doloridas, com maior propensão ao desenvolvimento de varizes e trombose. Exercícios para prevenir a dor nas pernas Há diversos exercícios que têm como objetivo melhorar a circulação nas pernas. Realizar pequenas caminhadas no escritório, além de relaxar a mente, é ótimo para que o sangue volte a circular com mais vigor. Alguns movimentos com os pés, como flexioná-los para cima e para baixo ou realizar rotações, podem ser feitos sentado e também estimulam a circulação nos membros inferiores. Para evitar que seus colaboradores sofram essas dores, a empresa deve oferecer um ambiente de trabalho preparado, de forma a garantir o bem-estar físico e emocional dos funcionários. Investir na qualidade de vida dos trabalhadores é essencial para reduzir os índices de absenteísmo e elevar o desempenho da equipe. E aí? Gostou de aprender sobre as dores mais comuns em funcionários de escritório e conhecer alguns exercícios de prevenção? Gostaríamos muito de saber sua opinião. Deixe seu comentário no espaço abaixo!

Médico do trabalho e Perito do INSS: entenda essa relação

Se você atua na área de Segurança do Trabalho, ou mesmo se sofreu algum tipo de acidente ou doença durante suas atividades laborais e teve que passar por avaliações com um médico do trabalho, já deve ter se perguntado o que acontece quando há discordância entre o médico da empresa e o perito do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Qual avaliação prevalece? Por que ocorre a discordância? Como resolver o caso? Como fica a situação do trabalhador nessa situação? Pensando em ajudar você a encontrar as respostas para essas questões, preparamos este post. Aqui será possível tirar as suas dúvidas sobre como proceder em caso de laudos discordantes. Confira! Razões da discordância A medicina não é uma ciência 100% exata, mas segue diretrizes claras. É normal que dois médicos diferentes abordem um mesmo problema realizando tipos diferentes de testes físicos para avaliar a aptidão de um mesmo paciente. Além disso, é possível que o médico da empresa não tenha disponíveis as mesmas ferramentas que um perito médico de órgão público. Refazer a avaliação Para solucionar a questão, uma alternativa é solicitar que o médico da empresa refaça seu exame, utilizando os mesmos métodos adotados pelo perito do INSS. É comum que isso aconteça quando cessa o auxílio-doença ou auxílio-acidente. Muitas vezes, a autarquia considera o trabalhador apto a voltar a exercer suas atividades, mas o médico da empresa o considera ainda inapto. Avaliar documentos e exames Tanto o INSS quanto o médico do trabalho vinculado à empresa devem solicitar todos os exames e documentos realizados pelo funcionário que sejam referentes ao problema de saúde em pauta. É importante que eles sejam avaliados e que fundamentem o parecer médico, especialmente em situações de discordância. O trabalhador precisa guardar todos seus documentos clínicos e hospitalares e os apresentar sempre que for periciado, deixando cópias com o especialista. Seguir a legislação Caso não haja nenhuma outra maneira de os médicos chegarem a um consenso, a lei ensina que prevalece a perícia feita pelo INSS. Nesse caso, cabe à empresa conceder a licença ao funcionário ou, em caso de fim do auxílio-doença ou auxílio-acidente, reintegrar imediatamente o trabalhador, muitas vezes tendo que delegar a ele uma nova função. Nesse momento, é essencial a figura do especialista em Segurança do Trabalho, que deverá acompanhar o funcionário observando quais tarefas do dia a dia da empresa lhe causam o menor impacto possível. A empresa não pode recusar a volta do trabalhador quando cessa seu auxílio do INSS. Se o próprio funcionário se sentir incapaz de retomar suas funções e a empresa não o restituir ao cargo, ele deve procurar solução por via judicial. Entrar com ação judicial Esse deve ser considerado um último recurso para prolongamento de auxílio-acidente, caso o trabalhador continue sofrendo com seus problemas de saúde incapacitantes, e o INSS o considere apto a trabalhar mesmo assim. O processo judicial pode ser longo, e nesse período, o trabalhador fica em situação difícil, pois ou não recebe salário nem auxílio, ou recebe salário, mas trabalha sofrendo prejuízo físico. No curso do processo, o trabalhador será submetido a exame de médico perito judicial e esse parecer é definitivo. Se comprovada a incapacidade, o INSS é condenado ao pagamento dos meses devidos atrasados, com correção monetária. É importante frisar que essas regras também se aplicam a doenças psicológicas desenvolvidas em decorrência das atividades laborais, como pânico, depressão e ansiedade. Se este post sobre discordância entre médico do trabalho e perito do INSS lhe foi útil, curta a nossa página no Facebook e receba mais conteúdo como este! 

5 formas de melhorar a cultura de saúde e segurança do trabalho

A questão da saúde e segurança do trabalho não deve ser apenas um conjunto de técnicas em uma empresa. Ela precisa, de fato, fazer parte da cultura organizacional. É fundamental que o funcionamento dos diversos setores tenha como prioridade a saúde do trabalhador. Quem atua na área de segurança do trabalho tem o desafio de estimular que essa cultura se fortaleça e seja compartilhada por todos. Com certeza há muitos benefícios nessa prática, mas como garantir isso? Veja nossas dicas! 1. Fazer uma avaliação do programa de saúde e segurança do trabalho A rotina nesse setor é árdua e cheia de detalhes. Muitas vezes, sobra pouco tempo para fazer uma avaliação do que está sendo realizado e pensar em novos caminhos. Por isso, o primeiro passo para melhorar a cultura de saúde e segurança do trabalho é analisar, cuidadosamente, o programa e ver como ele pode ser melhorado. Algumas perguntas vão ajudar nessa reflexão: quais são as fragilidades da segurança do trabalho na sua empresa? de que forma o setor pode estar mais perto dos colaboradores? há possibilidades para atualizar os processos e deixá-los mais precisos? 2. Realizar avaliações médicas e psicológicas dos trabalhadores O acompanhamento médico e psicológico é uma ótima maneira de prestar assistência ao trabalhador e conhecê-lo melhor. A realização de exames periódicos e de atendimentos, quando necessário, mostra que a empresa valoriza e respeita o profissional, prezando pela sua qualidade de vida. Esse é um caminho para fortalecer a cultura de saúde e segurança do trabalho entre os colaboradores. 3. Planejar atividades de prevenção Uma das principais tarefas do setor de segurança do trabalho é realizar ações preventivas. Para proteger todos da empresa e evitar acidentes ou doenças laborais, é preciso identificar riscos e tomar as medidas cabíveis. A empresa pode incluir no seu calendário palestras e campanhas sobre promoção de saúde. Além disso, atividades sobre prevenção de acidentes também devem fazer parte da rotina. Anualmente, é preciso realizar a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT), com ações de conscientização. 4. Estimular uma rotina de alongamentos Alongar o corpo é muito importante para os trabalhadores que passam horas seguidas realizando as mesmas atividades. O alongamento ajuda a prevenir algumas doenças que são causadas pela má postura. Trata-se de algo que traz muitos outros benefícios: relaxamento, melhoria no funcionamento dos órgãos vitais, diminuição de dores musculares e aumento da capacidade de concentração. 5. Montar uma academia corporativa Essa é uma inovação que está fazendo a diferença em muitas empresas. É possível montar uma estrutura de academia mesmo com pouco espaço e recurso. A organização de um local para exercícios potencializa os efeitos benéficos do alongamento. Frequentar a academia corporativa promove bem-estar ao funcionário, aumentando sua qualidade de vida e sua produtividade no trabalho. A cultura de saúde e segurança do trabalho beneficia a todos. O colaborador passa a viver mais feliz e com mais saúde, enquanto a empresa pode contar com funcionários mais motivados e produtivos! O que achou do texto? Quer saber mais sobre esse assunto? Deixe um comentário no post!