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Quais são os tipos de ergonomia? Confira

Você sabe quais são os tipos de ergonomia? Entender seus conceitos e classificações é importante para garantir o bem-estar dos funcionários da empresa e, consequentemente, melhorar o seu desempenho. Para a organização promover melhorias que assegurem a saúde dos seus colaboradores, é preciso estudar diferentes setores da empresa. Ou seja: a ergonomia vai além do conforto físico dos funcionários enquanto eles desempenham suas atividades. Depende, também, da estrutura organizacional da empresa e da interação individual de cada colaborador com o seu espaço de trabalho. Neste artigo, vamos explicar o que é e quais são os tipos de ergonomia, além dos seus benefícios para o ambiente corporativo. Ficou interessado? Então continue a leitura! O que é ergonomia? A ergonomia é a área que se aprofunda na relação entre o homem moderno e as atividades operacionais que ele executa. Essa ciência busca promover a perfeita integração entre as condições de trabalho ao contemplar as limitações — físicas e psicológicas — do indivíduo e do sistema produtivo. O objetivo da ergonomia é aumentar a eficiência organizacional e a saúde, segurança e conforto do funcionário. Para isso, avalia questões como: a postura dos trabalhadores ao executar suas funções rotineiras; os movimentos corporais realizados pelos funcionários durante suas atividades; os fatores físico-ambientais que envolvem o trabalho; os equipamentos utilizados durante a operação. Quais as obrigações da empresa em relação à ergonomia? O princípio básico da ergonomia é ajustar o local de trabalho para uma condição mais favorável às condições e limitações físicas do indivíduo. Em outras palavras, significa promover condições de trabalho que reduzam problemas físicos e psicológicos. Antigamente, ficava sob responsabilidade apenas do trabalhador fazer esses ajustes. No mundo atual, em que o ambiente laboral é patrimônio da empresa e com mudanças na relação entre o profissional e suas atividades, cabe à organização oferecer as condições e práticas que afetem a saúde do funcionário o mínimo possível. Porém, essa adaptação leva em consideração uma série de fatores que nem sempre são de total conhecimento da organização contratante. Por isso, uma empresa especializada em ergonomia pode ajudar a implantar novos procedimentos e realizar as adaptações necessárias. Quais mudanças podem melhorar a ergonomia? Baseado nessas avaliações, é possível realizar as seguintes intervenções para garantir mudanças positivas no ambiente e na rotina dos funcionários: implementação de novos postos e métodos de trabalho, além de ferramentas, maquinário e mobília; correção dos problemas identificados; a conscientização dos funcionários de técnicas e métodos mais adequados para a execução de determinadas atividades. O campo de estudo da ergonomia tem como propósito avaliar o cenário de atuação dos colaboradores e propor melhorias que possam garantir sua segurança e melhorar o seu desempenho. Quais são os tipos de ergonomia? Existem três disciplinas que envolvem o campo de estudo da ergonomia. Abaixo, explicamos quais são elas e suas diferenças. Confira! Ergonomia física É a relação entre as atividades desempenhadas e as características anatômicas do homem. Neste campo, os seguintes elementos são avaliados: a postura durante o trabalho; o manuseio dos materiais; a presença de movimentos repetitivos; os possíveis distúrbios musculoesqueléticos que podem surgir com a atividade; a projeção das estações de trabalho; a segurança e saúde do funcionário ao desempenhar a função. Essa área da ergonomia tem o objetivo de analisar as medidas do corpo para, por fim, dimensionar os equipamentos, máquinas e ferramentas de trabalho de acordo com a anatomia humana. Assim, os equipamentos utilizados pelos trabalhadores são adequados às suas capacidades fisiológicas e psicológicas. Como exemplo, podemos citar um móvel utilizado por centenas de milhares de trabalhadores ao redor do mundo: a cadeira de escritório. Para que o funcionário possa manter a postura adequada e evitar lesões ou problemas de saúde posteriores, é preciso que a cadeira seja adaptada para sua altura, peso, atividade desempenhada e outros fatores. Este é o papel da ergonomia física: avaliar e orientar corretamente à saúde do colaborador. Dentro desse estudo, encontramos 4 modalidades de intervenções aplicadas no ambiente de trabalho. Veja quais são elas a seguir. Ergonomia de correção Atua de maneira parcial e restrita, modificando pontualmente elementos como a iluminação, os ruídos, a temperatura, as dimensões e posicionamento do mobiliário etc. Ergonomia de concepção Essa intervenção é feita diretamente no projeto do ambiente, com o intuito de promover uma melhor organização do trabalho e dos sistemas de produção. Cuida ainda do uso correto dos equipamentos e da manutenção da postura correta pelos funcionários. Ergonomia de conscientização Trata da educação sobre ergonomia para o funcionário, por meio de palestras e treinamentos, com foco na correção de hábitos posturais ou do uso de equipamentos. Ergonomia participativa Tem como foco a criação de um Comitê Interno de Ergonomia (CIE), que trabalha para a conscientização e viabilização de projetos que sejam ergonomicamente corretos e que priorizem a saúde dos trabalhadores. Ergonomia operacional ou organizacional A ergonomia operacional consiste em otimizar os sistemas sociotécnicos, processos e políticas da empresa. Ou seja: avalia e propõe mudanças na estrutura organizacional da companhia, de modo a não sobrecarregar os colaboradores. Nesse campo, são avaliados: os processos de comunicação interna da empresa; as atividades executadas em grupo; os projetos participativos realizados dentro da companhia; o trabalho cooperativo; a organização em rede; a cultura organizacional; a estrutura temporal das operações; a qualidade da gestão. Em outras palavras, a ergonomia operacional se propõe a orientar mudanças na liderança e apontar melhorias na gestão. Ergonomia cognitiva A ergonomia cognitiva avalia os processos mentais utilizados pelo indivíduo na execução das suas atividades e estuda como eles afetam suas interações com outros elementos do sistema. Em outras palavras, se propõe a avaliar e intervir em questões que possam afetar o nível mental dos funcionários, de modo a reduzir o estresse provocado no ambiente de trabalho. Nessa área, são avaliados: raciocínio; resposta motora; percepção; memória. O propósito da ergonomia cognitiva é, portanto, avaliar a resposta do indivíduo em relação aos seguintes tópicos: a carga mental que o trabalho exige; os processos de tomada de decisão; o desempenho específico em determinados setores; a interação do indivíduo com as máquinas; a confiabilidade humana; o estresse proveniente das rotinas de trabalho; a formação da concepção de pessoa-sistema; o treinamento

Quando renovar a análise ergonômica na sua empresa?

De tempos em tempos as empresas devem renovar a análise ergonômica, o que pode trazer um certo receio para a organização, afinal, qual é o melhor momento para se realizar essa renovação? Bom, deve ficar claro, antes de tudo, que o documento chamado de “Análise Ergonômica do Trabalho” não tem um prazo de vencimento estabelecido pela legislação. O cuidado que se deve ter e a demanda pela renovação vem da necessidade de manter a segurança dos trabalhadores que atuam em sua empresa. Esse é exatamente o tema deste post. Confira! Quando deve-se renovar a análise ergonômica O laudo ergonômico é um documento essencial para medir os riscos corridos por qualquer colaborador dentro do ambiente de trabalho e para tomar todas as providências para mantê-lo seguro. Não há, na lei, nenhum tipo de determinação sobre o tempo de renovação da Análise Ergonômica do Trabalho (AET), ou seja, o documento, depois de criado, não tem data de validade. Dessa forma, o principal ponto que deve ser avaliado, na hora de renovar ou não o laudo ergonômico, é a mudança significativa nos riscos aos quais os trabalhadores estão expostos devido à introdução de uma nova máquina ou mudanças em determinados processos, por exemplo. Por conta dessas mudanças naturais que ocorrem dentro de todas as empresas é comum recomendar-se a renovação da AET a cada 12 meses, com prazo máximo de 24 meses, alterando-se o documento caso seja identificada alguma necessidade. Como fazer a revisão da análise ergonômica Caso o laudo ergonômico tenha sido cumprido à risca pela empresa, dentro de algum tempo já é possível visualizar mudanças, como a diminuição de riscos e até mesmo a eliminação de alguns deles. Sendo assim, a revisão não tem um caráter de substituição do documento anterior e sim de melhoria de tudo o que já foi feito, no sentido de otimizar ainda mais a ergonomia do trabalho realizado pelos colaboradores e minimizar novos riscos ao máximo . Essa revisão pode ser realizada de forma total, na qual todos os processos descritos no documento são revistos por auditores especializados, ou parcial, em que apenas alguns pontos específicos são alterados, geralmente, os que apresentam maiores riscos. Quais os principais objetivos dessa revisão O principal objetivo de se revisar o documento ergonômico é o mesmo de sua criação: eliminar o máximo de riscos à saúde dos trabalhadores que atuam dentro de uma organização. Além disso, também pode ser necessário realizar uma atualização por força de cumprimento de novas legislações, uma vez que frequentemente surgem outras normas, assim como mudanças nas já existentes, visando proteger o trabalhador. O investimento necessário para realizar a atualização da análise ergonômica pode ser pautado na diminuição de possíveis processos futuros por conta de colaboradores que tiveram sua saúde afetada, devido a uma má administração de riscos por parte da empresa. É preciso estar atento para renovar a análise ergonômica em sua empresa sempre que for necessário, evitando, assim, sanções pelo descumprimento de normas ou por prejudicar a saúde de seus colaboradores. Caso você queira saber mais sobre o assunto, temos um post específico acerca do laudo ergonômico! Confira!

Controle de Absenteísmo – NOVE BONS MOTIVOS para realizar análise ergonômica no trabalho

Absenteísmo é a expressão usada para designar as faltas ou as ausências dos empregados ao trabalho e, ainda hoje, é um dos principais problemas das instituições públicas e privadas. Para evitar os inúmeros efeitos negativos que isso traz à empresa, é importante saber como fazer o controle de absenteísmo. Neste artigo você verá as principais causas que levam às faltas e às ausências dos funcionários e, além disso, receberá algumas dicas para diminuir esse problema, que interfere diretamente nos lucros da empresa. Vamos lá? As principais causas de faltas no ambiente de trabalho Alguns autores enfatizam que o absenteísmo é determinado principalmente pelas condições de trabalho encontradas nas empresas. Veja abaixo quais são elas. Organização e supervisão deficiente A partir do momento em que a empresa não investe na comunicação interna entre seus colaboradores, essa situação se reflete no desempenho dos profissionais. Sem saber o que está ocorrendo dentro da própria organização, o funcionário sente-se perdido e desvalorizado, o que pode fazer com que ele procure por novas oportunidades. Volume excessivo de trabalho Quando a demanda é maior que o tempo disponível ocorre uma sobrecarga de trabalho, que pode causar estresse e problemas de saúde. Afinal, nesses casos, o colaborador não consegue ter disponibilidade para dar prosseguimento e resolver tudo o que precisa, causando desmotivação e afetando a sua satisfação pessoal. Infraestrutura inadequada Trabalhar em um local que não oferece condições adequadas é um ponto muito negativo. Os riscos ergonômicos prejudicam o negócio como um todo. O funcionário que trabalha e permanece sentado em frente ao computador pode ter problemas de saúde e precisar de afastamento para tratar possíveis doenças. Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a dor nas costas é a principal causa de afastamento do ambiente de trabalho. Os dados ainda indicam que fraturas no punho, na mão, no pé, no antebraço e na perna também estão no topo do ranking. Com isso, dá para imaginar a importância de oferecer um local adequado e seguro a todos. Baixo reconhecimento Se o funcionário não for reconhecido por suas conquistas do dia a dia, ele certamente ficará desmotivado — o que, como consequência, reduzirá a qualidade do trabalho realizado. Isso gera prejuízos financeiros, pois o colaborador sente que sua atuação dentro da organização não acrescenta ou contribui aos resultados positivos. Além disso, outro problema é a alta rotatividade no ambiente organizacional, que afeta o negócio como um todo. O chamado turnover prejudica as equipes, que dependem do empenho de todos os colaboradores para realizar determinados projetos. Outros pontos Além dessas questões, outros pontos ainda podem contribuir para o afastamento. São eles: empobrecimento das tarefas; falta de motivação e estímulo; integração precária do empregado à organização; os impactos psicológicos de uma direção deficiente; incompatibilidade com a cultura organizacional; condições de trabalho prejudiciais à saúde. Nos últimos 25 anos, a ausência por doença aumentou 30% em todos os países desenvolvidos. Isso implica não só em custos diretos, representados por auxílio-doença pago aos trabalhadores faltosos, mas também em gastos indiretos. Esses gastos são representados pela diminuição da produção, redução da qualidade do produto, aumento do desperdício, diminuição da eficiência do trabalho, problemas administrativos e rebaixamento dos trabalhadores. Dicas para diminuir as faltas e ter controle de absenteísmo O problema do absenteísmo na maior parte das empresas está conectado à área de Gestão de Pessoas. Um estudo macroergonômico pode identificar, por meio de uma análise estatística, quais variáveis impactam o trabalho da equipe e uma análise ergonômica pode auxiliar na implantação das melhorias pela gestão participativa. Programas na área de segurança do trabalho e com foco em ergonomia geram uma constante melhora no ambiente laboral. Além disso, a implementação de um sistema com uma boa vivência e comprometimento em todos os níveis da organização contribui de forma direta para o controle e a redução das taxas de ausências. Veja mais dicas! Abra um canal de comunicação com os colaboradores Qualquer empresa, para obter bons resultados, precisa contar com o empenho de seus colaboradores. Quando os times de trabalho não se sentem motivados para cumprirem com suas funções, começam a surgir os problemas relacionados à produtividade e à qualidade das entregas. Uma excelente forma de pensar em como fazer o controle do absenteísmo é ter um olhar mais humano para cada um dos trabalhadores, abrindo um canal de comunicação que funcionará como uma via de mão dupla. Ou seja, a empresa deverá comunicar de forma clara e precisa o que ela espera dos times — que, por sua vez, também deve ter a chance de dizer o que pensam, quais são as suas necessidades e anseios. Realize pesquisas de avaliação Os questionários de avaliação interna são ferramentas poderosas e estratégicas. Eles servem de base para identificar e entender como os funcionários estão se sentindo dentro da corporação e com as ações executadas no dia a dia. Com esses resultados, a empresa pode estruturar mudanças, de forma que os colaboradores sejam atendidos e passem a ter um ambiente de trabalho mais agradável. Se suas reclamações não forem alteradas, eles podem frustrar-se, o que gera desmotivação. Ofereça planos de carreira Como já mencionamos, umas das principais razões para os altos níveis de absenteísmo são a falta de motivação e integração do funcionário para com a organização e o cumprimento de suas funções. É claro que o objetivo de qualquer um que busca desenvolver sua carreira é trilhar uma trajetória de sucesso e, quando condições para que isso aconteça não são oferecidas a ele, problemas como os que falamos passam a afetar ambas as partes. É justamente nesse sentido que os planos de carreira funcionam como uma excelente ferramenta para reter talentos e manter o controle do absenteísmo. Pense: se um colaborador entende que a empresa não oferecerá a ele chances para crescer e alcançar seus objetivos, ele certamente optará uma hora ou outra por se desligar. O problema é que esse desligamento não acontece simplesmente do dia para a noite: ele se inicia com as faltas e atrasos frequentes, decorrentes da desmotivação do funcionário. Por outro lado, quando a empresa se propõe a oferecer um plano de

7 dados importantes que você deve saber sobre análise ergonômica

A análise ergonômica é um documento que avalia os riscos ergonômicos aos quais os trabalhadores de uma empresa estão expostos. Ela é baseada na Norma Regulamentadora 17, que tem como objetivo garantir o conforto e a segurança dos funcionários no ambiente de trabalho. Neste artigo, você confere alguns dados importantes com relação à análise ergonômica de uma empresa e também vai ler dicas de como implementar a ergonomia no ambiente empresarial. Acompanhe! A ergonomia traz benefícios tanto para os funcionários quanto para a empresa Cumprir normas de ergonomia é essencial para garantir a saúde dos funcionários, evitando afastamentos do trabalho e redução da produtividade. Assim, adaptar os postos de trabalho para oferecer conforto e segurança ao funcionário, além de desenvolver atividades como a ginástica laboral, são importantes para prevenir problemas de postura e lesões por esforço repetitivo. Além disso, empresas que adotam atividades ergonômicas demonstram valorizar seus funcionários. Em contrapartida, os trabalhadores se comprometem mais com a empresa e desempenham melhor suas atividades. Lembre-se de que os colaboradores são responsáveis por fazer a empresa funcionar: sem eles, não há lucro. Portanto, investir na saúde dos funcionários afeta diretamente na lucratividade do negócio. Confira com mais detalhes esses e outros benefícios: Redução no número de afastamentos e ausência: se o funcionário é bem tratado e sua integridade preservada, dificilmente ele vai ficar doente ou sofrer qualquer trauma que o afaste de seu trabalho; Aumento na produtividade: uma vez que o número de absenteísmo cai, a produtividade aumenta. Sem contar que os funcionários percebem quando estão sendo bem tratados pela empresa, então, ficam motivados a dar o seu melhor pela firma — o que aumenta a produtividade; Melhora a imagem da empresa: não são só os funcionários que percebem o empenho da empresa, os clientes também notam quando estão negociando com uma organização mais humanizada e dedicada. Com a ajuda dos funcionários motivados, também é possível atender aos prazos com mais pontualidade, o que agrada os clientes; Diminui o número de processos trabalhistas: se o colaborador desenvolver algum problema de saúde devido à função que desempenha em seu local de trabalho, com certeza a empresa terá que travar uma árdua batalha judicial. Quem investe em ergonomia no trabalho, consequentemente, corre menos riscos de lidar com esse tipo de contratempo. Cumprir normas de ergonomia é essencial para a obtenção do Certificado de Conformidade ISO 9001 A certificação ISO 9001 demonstra que empresa adota um modelo de gestão da qualidade que garante a eficácia dos processos e o melhor desempenho da organização. O selo ISO 9001 melhora o funcionamento da empresa, evitando desperdícios e falhas. Além disso, ele permite a realização de parcerias com grandes entidades que não aceitam estabelecer relações comerciais com empresas que não possuem essa certificação. Um dos muitos requisitos para obter a certificação ISO 9001 é a apresentação de um programa de gestão da ergonomia eficiente. Nesse âmbito, a análise ergonômica do trabalho é o primeiro passo para alcançar a certificação em ergonomia. A certificação ergonômica demonstra a ética da empresa Além de todos os benefícios que já falamos, a empresa que se preocupa em manter um ambiente adequado às atividades do trabalhador é bem-vista pela sociedade. Os clientes ficam mais satisfeitos em saber que estão adquirindo um produto ou serviço de uma empresa comprometida com o bem-estar e a saúde dos funcionários. Na prática, “laudo ergonômico” e “análise ergonômica do trabalho” são sinônimos O termo “laudo ergonômico” não é apresentado na NR-17. De acordo com a definição, o laudo ergonômico “original” remete ao documento emitido por um perito em ações trabalhistas. Entretanto, o CONFEA, em sua resolução n° 437, aponta a elaboração do “laudo de avaliação ergonômica” como uma das atividades de engenharia da segurança do trabalho. Na prática, o documento fornecido pelas consultorias em segurança do trabalho é chamado “laudo ergonômico”, apesar de o termo “análise ergonômica do trabalho” ser o mais correto nesse caso. Unir o eSocial à análise ergonômica pode alavancar os resultados da empresa Se você ainda não conhece o eSocial, então vale a pena se inteirar sobre o assunto. A tecnologia está tão presente no mundo moderno que as suas ferramentas mudaram até mesmo a forma como as empresas realizam seus processos internos. O eSocial nada mais é do que uma plataforma digital criada pelo Governo Federal para facilitar a prestação de contas das empresas brasileiras. Por meio desta ferramenta, os donos das empresas enviam informações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fundiárias dos seus trabalhadores. Você deve estar se perguntando qual a ligação entre o eSocial e a análise ergonômica. A resposta é simples: o eSocial tem uma tabela que aborda os Fatores de Risco Ambiental. Nesta tabela estão inclusos os fatores de risco biomecânico, ligados ao esforço intenso e levantamento de peso, e fatores organizacionais, como o trabalho noturno e situações de estresse. O e-Social é uma ferramenta útil para o governo, afinal, ele facilita a fiscalização das empresas. Por isso é tão importante estar em dia com a análise ergonômica e o mapeamento de riscos. Para que a sua empresa seja vista com bons olhos pelo governo, é preciso esclarecer todas essas informações no e-Social. Toda empresa com funcionários expostos a riscos deve fazer a análise ergonômica De acordo com a NR-17, a análise ergonômica deve ser realizada por todas as empresas que possuem funcionários: que realizam esforços de levantamento, transporte ou descarga de materiais; que mantêm postura estática forçada para desempenhar suas atividades; que apresentam sobrecarga muscular do pescoço, ombros, costas e membros inferiores e superiores. Apenas profissionais especializados em ergonomia podem assinar a análise ergonômica A NR-17 não especifica quais profissionais podem elaborar e assinar a análise ergonômica. Isso não quer dizer, entretanto, que qualquer pessoa tenha competência para isso. Para ser reconhecido por órgãos de fiscalização ou ter valor legal, a análise ergonômica tem que ser assinada por profissionais especializados em ergonomia. Dicas para implantar a ergonomia na sua empresa Depois de tudo o que já foi dito neste texto, você deve estar decidido a implantar medidas ergonômicas em sua empresa. Se você não sabe por onde começar ou o que fazer, siga os passos a seguir: Reúna um comitê para debater sobre as decisões referentes à ergonomia no trabalho. Esse

5 dicas de ouro de ergonomia no trabalho home office para ser mais produtivo!

A ergonomia no trabalho é um assunto muito importante, não é mesmo? Por esse motivo, ela deve ser observada até mesmo por quem realiza atividades no modelo home office — para que seja possível garantir a postura adequada e um local de trabalho de acordo com o que está presente nas empresas. Esses fatores são fundamentais para a saúde do trabalhador e garantem que não haverá qualquer tipo de problema futuro com relação a consequências de más decisões. Neste post, nosso objetivo é mostrar para você como todo trabalhador — até mesmo quem trabalha em casa — deve observar determinados pontos para garantir tanto a sua saúde física quanto a sua segurança. Acompanhe! Erros comuns no home office Geralmente, quando se fala em home office, é comum pensar em trabalhar em qualquer mesa e cadeira sem qualquer tipo de preparação prévia do ambiente e sem tomar os cuidados necessários. O que se esquece é que, mesmo em casa — um ambiente mais relaxado e menos formal —, o tempo gasto para realizar as atividades é praticamente o mesmo que se gastaria dentro do ambiente de uma empresa. Podemos elencar como principal erro de quem trabalha em regime de home office o de não contar com uma mesa e cadeira específicos para desenvolver suas atividades — um ponto primordial. O segundo erro mais comum cometido pelos profissionais que atuam em casa é realizar suas atividades deitados no sofá ou até mesmo na cama. Manter-se em posições como essa é extremamente prejudicial ao profissional, que, em pouco tempo, pode começar a sofrer de dores nas costas devido à má postura. Dicas para manter a ergonomia no trabalho É comum que as pessoas pensem que não podem ter ergonomia no home office, até mesmo por se tratar de um modelo de trabalho que ainda é pouco difundido no Brasil e não ser muito conhecido. Porém, é possível criar diversos hábitos que podem melhorar a experiência do trabalhador e diminuir lesões no futuro. A seguir, listamos algumas dicas de como melhorar esse aspecto no ambiente de trabalho em casa. 1. Escolha um local adequado para o trabalho Trabalhar em home office é um desafio, pois somos tentados a utilizar qualquer local, porém isso não é o ideal. É preciso escolher um local adequado e, de preferência, adquirir uma cadeira e uma mesa especialmente para realizar as tarefas, como dito anteriormente. 2. Esteja atento à postura Segundo — e um dos pontos mais importantes —, é preciso que você esteja sempre atento à sua postura durante o trabalho. Por isso, evite se manter muito relaxado para que a coluna se mantenha ereta o tempo todo. 3. Faça exercícios de alongamento Pode ser que você pense que o alongamento só possa ser feita dentro de uma empresa por conta da necessidade de orientação de um profissional qualificado. Porém, é possível realizar a atividade com o apoio de uma plataforma como o Youtube, que reúne muito conteúdo sobre o tema. Aqui é preciso frisar que alguns cuidados precisam ser tomados para verificar os exercícios que serão realizados, assim como a qualificação do profissional que está repassando as informações. 4. Pratique Yoga A Yoga é outra prática que pode trazer muitos benefícios para os trabalhadores que atuam em home office. Isso porque ela auxilia na concentração e também na postura, o que melhora a qualidade de vida de quem a pratica. 5. Exercite as mãos Uma técnica mais simples que o alongamento e que pode ser aplicada sem problemas são os exercícios com as mãos para evitar dores em geral na região. Para realizá-los, também é possível buscar por orientação de profissionais qualificados. Como você pode perceber, a ergonomia no trabalho é um assunto que é preciso ser levado a sério mesmo para quem trabalha em regime home office. Ao seguir as dicas acima, você cuidará da sua saúde e se tornará mais produtivo, já que vai ter mais qualidade de vida. Gostou do conteúdo deste post? Temos muito mais informações interessantes para você em nossa página do Facebook! Então nos siga agora mesmo!

Descubra o que é LTCAT e por que ter na empresa?

Você sabe o que é LTCAT? Essa é a sigla para Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho, um documento regido pela Previdência Social e que indica a situação do local de trabalho a que os colaboradores da empresa estão expostos. Esse laudo registra quais são os agentes físicos, químicos e biológicos que estão presentes no ambiente ocupacional, que possam causar perigo a saúde ou gerar uma condição de insalubridade. Ele também define e faz a recomendação de uso de equipamentos de proteção individual ou coletiva necessários para diminuir a intensidade dos agentes de riscos e proteger a saúde dos trabalhadores. Com todas essas informações, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) define se uma pessoa tem direito a aposentadoria especial ou não. Neste artigo, separamos as informações mais importantes sobre o tema. Vamos conferir? Qual a diferença entre LTCAT e PPRA? O PPRA, ou Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, que foi instaurado pela Norma Regulamentadora 9 e é regido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), tem a função de preservar a saúde dos trabalhadores. Atualizada a cada ano, as ações do PPRA dependem do tipo da empresa. Todavia, algumas etapas são comuns, como o reconhecimento e avaliação dos riscos; determinação de metas; implementação de contramedidas; monitoramento da exposição e registro dos dados. Já o LTCAT é regido pela Previdência Social e seguido pelo INSS como forma de definir a necessidade de aposentadoria especial para trabalhadores que realizam funções perigosas. Portanto, enquanto o PPRA preza pela saúde do funcionário, o LTCAT documenta as condições de trabalho para conceder a aposentadoria especial. Aliás, o LTCAT é construído segundo os dados do PPRA. Qual a estrutura do LTCAT? A estrutura do LTCAT envolve os aspectos: se é individual ou coletivo; a identificação da empresa; a identificação do setor e da função; descrições das atividades; identificação de agente de risco; fontes geradoras e localização; periodicidade e via de exposição ao agente; metodologia e avaliação do agente; descrição das medidas de controle; conclusão do LTCAT; assinatura do profissional responsável; data da avaliação ambiental. Quem elabora o LTCAT? O profissional responsável por elaborar o LTCAT é o engenheiro de segurança do trabalho ou o médico do trabalho, segundo o art. 58 da Lei 8213/91. Todos os dados do documento são registrados no Ministério do Trabalho, o qual elenca os riscos ambientais do local, conforme o Artigo 195 da CLT. De quanto em quanto tempo ele deve ser realizado? Além de saber o que é LTCAT e quem o elabora, conhecer a periodicidade que esse documento precisa ser atualizado também é indispensável. Apesar de ter validade indeterminada, o ideal é que o laudo seja realizado uma vez ao ano ou quando ocorrerem alterações no ambiente de trabalho, entre elas: compra de novas máquinas ou equipamentos; alteração dos equipamentos de proteção coletiva; mudança de layout. O que acontece se o LTCAT for descumprido? Além da falta de segurança para os colaboradores, o descumprimento do LTCAT, obrigatório para as empresas, gera multas que variam entre R$ 636,17 e R$ 63.617,35, conforme a gravidade da infração. A aplicação dessas multas segue o Decreto nº 3.048/1999. A área de segurança do trabalho é cercada por diversos documentos, normas e leis a serem seguidas. Agora que você já sabe o que é LTCAT e a sua importância, não deixe de cumpri-la na sua empresa para ficar de acordo com a legislação e escapar das multas. Que tal ler um pouco mais sobre as condições e meio ambiente de trabalho? Leia nosso artigo sobre o assunto e informe-se!

PCMSO e PPRA: 3 riscos de não ter esses programas na sua empresa!

Você provavelmente já deve ter ouvido falar em PCMSO e PPRA. Mas o que essas siglas significam e qual é a importância delas para a sua empresa? Neste artigo, vamos explicar mais sobre o assunto, com destaque para os riscos de não implementar esses dois programas na sua organização. Vamos conferir? O que é PCMSO e PPRA? PPRA é a sigla para Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais, uma lei criada na década de 1990 e que faz parte da legislação trabalhista. Com o objetivo de tornar o ambiente de trabalho um local mais seguro para os trabalhadores, o PPRA deve estar presente em todas as empresas, desde escritórios até grandes indústrias. O programa é estabelecido e aplicado por profissionais da segurança do trabalho, os quais asseguram que, durante o expediente, algumas regras sejam seguidas para evitar acidentes que coloquem a vida do trabalhador em risco. Quanto ao PCMSO, sigla para Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, também criado na década de 90, ele inclui uma série de exames periódicos que controlam a condição de saúde dos trabalhadores a fim de prevenir o desenvolvimento de doenças laborais. Ambos os programas estão diretamente relacionados, sendo que o PPRA levanta os riscos no ambiente de trabalho e propõe mecanismos de controle, enquanto o PCMSO controla os riscos que não podem ser eliminados. Assim, estando bem implementados, eles indicam que a organização se preocupa com o bem-estar e a saúde de seus colaboradores como um todo. Quais são os 3 principais riscos de não ter esses programas na empresa? 1. Multas do Ministério do Trabalho Caso verifique a ausência do PCMSO e do PPRA durante uma fiscalização, o Ministério do Trabalho aplica multas para a empresa conforme a Norma Regulamentadora n° 28, que variam conforme o número de empregados e o nível de infração. Essa multa é aplicada em UFIR (Unidade Fiscal de Referência) e o seu valor mínimo é de 1324 UFIR, o que representa aproximadamente R$ 3.900,00. Em caso de reincidência, a multa sobe. 2. Responsabilidade criminal pelas doenças ocupacionais Quando um colaborador desenvolve uma doença ocupacional ou sofre um acidente em uma empresa sem PCMSO e PPRA, os responsáveis respondem criminalmente pelo fato, casos em que as penas podem alcançar, inclusive, a prisão. 3. Ações de indenização na justiça A falta do PPRA e do PCMSO pode levar uma organização a pagar indenizações altíssimas, o que compromete seriamente a condição financeira da instituição. Isso acontece porque ela fica sem amparo legal frente à Justiça do Trabalho em ações promovidas por empregados que alegam ter desenvolvido qualquer doença laboral durante o período de contrato com a empresa. Os danos cobrados podem ser tanto materiais como morais. A elaboração do PCMSO e PPRA é obrigatória para todos os empregadores e organizações que admitam empregados. Para fugir das multas, responsabilidades criminais e indenizações, não deixe de aplicar esses programas na sua empresa. E aí, gostou do nosso post? Então, compartilhe nas redes sociais para que mais pessoas descubram a importância desses dois programas, para garantir a saúde dos trabalhadores e evitar complicações legais dentro das empresas brasileiras!

Segurança do trabalho na reforma trabalhista: saiba o que mudou!

Em novembro de 2017, o governo realizou algumas alterações na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), com o objetivo de diminuir as taxas de desemprego e melhorar a economia do país. Mas como nem tudo são flores, alguns pontos delicados estão presentes quando o assunto é segurança do trabalho na reforma trabalhista. Assim que a nova lei entrou em vigor, ela alterou diversos aspectos nas relações de trabalho. Nesse contexto, questões que põe em risco a saúde e a qualidade de vida dos trabalhadores passaram a ser mais discutidas, visto que a segurança de trabalho foi muito atingida. Quer descobrir o que mudou com a reforma? Neste artigo, separamos alguns temas de destaque. Confira! Terceirização Com a reforma trabalhista, a restrição do trabalho terceirizado para a realização de atividades-fim deixou de existir. E, apesar de ser obrigatório que esses funcionários recebam o mesmo tratamento que os não terceirizados, a mudança dificulta a fiscalização de tais atividades. Como reflexo dessa condição, ao analisar o número de acidentes de trabalho graves, 80% acontecem com trabalhadores terceirizados. Com o aumento dessa classe de empregados nas empresas e indústrias brasileiras, tudo indica que as taxas de acidentes só tendem a crescer. Flexibilização da jornada de trabalho As novas leis trabalhistas permitem a flexibilização e a prorrogação da jornada de trabalho. Assim, o regime 12 por 36 (em que são trabalhadas 12 horas seguidas com 36 horas de descanso) agora pode ser adotado em qualquer modalidade de atividade. Antes, esse tipo de jornada era permitido somente para profissionais da saúde e de segurança. Com as mudanças, outras áreas têm a permissão de fazer o trabalho 12 por 36 mediante acordo escrito, seja individual ou coletivo. Apesar dessa alteração parecer algo que gera benefícios, é preciso considerar que o trabalhador pode encontrar outro emprego para os dias de folga. Isso o deixaria sobrecarregado, estressado e exposto ao risco de acidentes —  além de desenvolver doenças ocupacionais, como a depressão. Além disso, outra alteração na jornada envolve a possibilidade de fazer intervalos de almoço de somente 30 minutos, em vez de uma hora. Todavia, quanto menor o tempo de descanso, maiores são os riscos de doenças e acidentes laborais. Trabalho insalubre para grávidas e lactantes Entre as mudanças que tratam da segurança do trabalho na reforma trabalhista, uma das maiores críticas é para a permissão de atividades insalubres para gestantes e lactantes, o que, no passado, era proibido. Na nova legislação, mulheres grávidas ou que estão amamentando seus filhos podem trabalhar em locais de risco mínimo ou médio, podendo ser afastadas somente por recomendação escrita de um médico. Entretanto, devido à repercussão extremamente negativa desse ponto da reforma, uma medida provisória foi assinada pelo então presidente, Michel Temer, para modificar o trecho. Após a alteração, toda gestante será afastada do trabalho insalubre, salvo se apresentar atestado médico autorizando a sua atuação. Viu só o que mudou quanto à segurança do trabalho na reforma trabalhista? Mesmo com todas essas alterações, vale ressaltar que continua sendo uma obrigação do empregador prezar pela saúde e qualidade de vida dos seus funcionários. Portanto, acompanhe todas as normas e não deixe de cuidar da segurança, ok? Se você gostou do nosso post, compartilhe nas suas redes sociais para ajudar todos os seus amigos a saber mais sobre as mudanças desencadeadas pela reforma trabalhista!

Veja qual o momento ideal para trabalhar a ergonomia no escritório!

Garantir que os seus colaboradores trabalhem em uma posição confortável e adequada às características físicas de cada um é um dos deveres da empresa em relação ao time. E é exatamente isso que propõe a ergonomia.  Ela tem como objetivo garantir a integridade física dos profissionais e, ao adequar o ambiente ao trabalhador, evitar possíveis danos ou problemas de saúde ao longo do tempo.  Quer saber qual o melhor momento para trabalhar a ergonomia no escritório e como fazer isso? Continue a leitura e descubra!  Quando trabalhar a ergonomia no escritório?  Postura inadequada, computadores muito perto dos olhos, tarefas repetitivas: tudo isso pode gerar uma série de problemas a longo prazo para a sua equipe. É aí que entra o questionamento: quando começar a trabalhar a ergonomia e atuar na prevenção desse tipo de problema?  O melhor momento é agora mesmo! Afinal, você não vai esperar a sua equipe começar a desenvolver uma série de problemas físicos e psicológicos para, só então, trabalhar a ergonomia. Além disso, a melhoria do ambiente de trabalho ainda pode gerar aumento da produtividade e satisfação do time com a empresa. O que deve ser considerado na hora de trabalhar a ergonomia no escritório?  A Norma Regulamentadora nº 17 — mais conhecida como NR 17 — já deixa claro algumas diretrizes para trabalhar a ergonomia dentro dos ambientes laborais, incluindo escritórios. Porém, algumas dicas podem fazer a diferença no ambiente de trabalho da sua empresa e, consequentemente, na qualidade de vida dos colaboradores. Entenda agora algumas delas!  Reposicione os equipamentos  Os seus colaboradores, muito provavelmente, trabalham em frente ao computador. Portanto, é essencial garantir que os equipamentos estejam bem posicionados para que a ergonomia seja aplicada no escritório.  O monitor deve estar na altura dos olhos, a uma distância entre 45cm e 65cm (o comprimento do braço do colaborador). Já o teclado e o mouse devem estar ao alcance das mãos, sem necessidade de que o trabalhador retire os pés do chão ou as costas da cadeira para manuseá-los. É importante posicionar tudo isso de forma que o profissional não precise retirar as costas do encosto da cadeira para trabalhar, mantendo os pés apoiados no chão. Além disso, cotovelos também devem estar apoiados na mesa enquanto o colaborador utiliza os equipamentos.  Ajuste a mobília  As cadeiras são outro elemento essencial para a ergonomia do escritório. Elas precisam ser confortáveis e adequadas à altura do profissional. Além disso, o ideal é que tenham 105º de inclinação, evitando lesões a longo prazo.  Cuide da iluminação  Outra dica importante para trabalhar a ergonomia na sua empresa é o cuidado com a iluminação. O escritório precisa ser bem iluminado, evitando danos à visão de quem trabalha na empresa. Além disso, as luminárias e janelas precisam estar bem posicionadas, de forma que iluminem, mas sem causar reflexos nas telas dos computadores.  Capacite a equipe  Os profissionais também precisam ser responsáveis pela ergonomia no escritório. Portanto, ministre treinamentos e capacitações para instruí-los sobre a melhor postura e forma de realizar as atividades, garantindo a integridade física de cada um. Além disso, é importante deixar claro a importância de seguir essas instruções.  Quais os benefícios da ergonomia para a empresa? Trabalhar a ergonomia dentro da empresa pode trazer uma série de benefícios, não apenas para os colaboradores, mas para o negócio como um todo.  Ao aplicar esse conceito, você garante a saúde, a integridade física e o bem-estar dos profissionais que fazem parte do seu time. Além disso, consegue posicionar os equipamentos e as mobílias de maneira adequada, melhorando o ambiente de trabalho da empresa.  Dessa forma, você não apenas evita lesões, mas faz com que o seu time fique mais satisfeito e motivado para realizar as atividades cotidianas. Tudo isso impacta a produtividade da equipe, que gera mais e melhores resultados para o negócio.  Trabalhar a ergonomia no escritório é essencial para garantir a saúde e o bem-estar dos colaboradores. Para isso, você pode contar com uma empresa especializada como parceira. Esse tipo de organização tem experiência para lidar com essas situações e é capaz de potencializar os resultados do seu trabalho dentro da empresa. Quer saber mais? Leia também o próximo artigo e descubra as principais vantagens da ergonomia!

eSocial e segurança do trabalho: entenda agora o que muda!

Você já deve estar sabendo que, a partir de 2018, o eSocial passou a ser uma ferramenta de uso obrigatório para todas as empresas. Mas, quais são as consequências disso e o que muda quando o assunto é eSocial e segurança do trabalho? Para que você tire essas dúvidas, neste post, explicaremos como funciona esse sistema e o que é preciso fazer para evitar multas e complicações. Ademais, mostraremos a importância da sua empresa estar atualizada e seguir as exigências legais. Vamos conferir? O que é o eSocial? O eSocial é uma ferramenta desenvolvida e implementada pelo Governo Federal em 2014. Com ela, informações tributárias, fiscais, trabalhistas e previdenciárias podem ser enviadas de maneira unificada e muito mais fácil. Como objetivo principal, esse sistema eletrônico visa reunir todas as informações para criar um banco de dados completo e, assim, melhorar o controle e a fiscalização do governo nesse aspecto. Quais informações devem ser repassadas pelo eSocial sobre segurança do trabalho? Entre os dados que as empresas precisam fornecer estão as ocorrências de acidentes de trabalho, riscos ergonômicos, divididos em biomecânicos, mobiliários e equipamentos, organizacionais, ambientais, psicossociais e cognitivos, riscos ambientais, substâncias perigosas com as quais os colaboradores entram em contato e uso de EPI (equipamentos de proteção individual). A seguir, listamos os arquivos relacionados à segurança do trabalho que devem ser preenchidos no momento de transmitir a declaração: informações do empregador (S-1000); admissão de trabalhador (S-2200); comunicação de acidente de trabalho/CAT (S-2210); monitoramento da saúde do trabalhador (S-2220); afastamento temporário (S-2230); condições ambientais do trabalho e fatores de risco (S-2240); insalubridade, periculosidade e aposentadoria especial (S-2241); desligamento (S-2299). Quais são as consequências de descumprir as exigências do eSocial? Caso as exigências quanto à saúde e segurança do trabalhador não sejam cumpridas, isso pode gerar multas e processos para a sua empresa. Logo, fique atento aos parâmetros ergonômicos para empresas brasileiras, que são definidos pela Norma Regulamentadora nº 17 (NR 17), criada em 1978. Nela, estão todos os critérios necessários para que os trabalhadores desempenhem suas funções em segurança. Para tanto, cada empresa deve elaborar uma Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Com esse procedimento, validado e reconhecido para qualificar os agentes ergonômicos no ambiente de trabalho, é possível estar de acordo com as exigências. Muitas pessoas acreditam que, com a integração entre eSocial e segurança do trabalho, esses critérios serão diferentes. No entanto, nada mudou, a diferença é que, agora, sua empresa será fiscalizada mais de perto e você deve seguir as recomendações em relação à ergonomia com maior rigor e seguindo certas formalidades. Por que é importante se atualizar? Além da exigência legal e para evitar a cobrança de multas, o uso do eSocial pode agregar muitas vantagens para a sua empresa, tanto aos empregadores quanto aos empregados. Com as melhorias do ambiente e das condições de trabalho, fazendo cumprir todos os direitos e deveres, a relação entre patrão e trabalhador ficará mais forte e será de respeito mútuo. Ao perceber as mudanças na empresa, ocorre uma transformação muito positiva no modo como os colaboradores encaram seus empregos, tornando-se mais produtivos e engajados em suas tarefas.   Além disso, a centralização do envio de dados em apenas uma ferramenta, que conta com códigos padronizados para facilitar esse processo, diminui a burocracia e oferece a agilidade que você precisa no dia a dia de trabalho. E aí, gostou de descobrir mais sobre eSocial e segurança do trabalho? Apesar de, no início, as adaptações parecerem trabalhosas, com o tempo, tudo se torna uma rotina e você só usufruirá dos seus benefícios! Agora, que tal assinar nossa newsletter para receber conteúdos tão bons quanto esse diretamente no seu e-mail? Aproveite!