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Postura e descanso são importantes para evitar lesões por esforço repetitivo

O corpo humano não foi projetado para muitas das atividades que hoje pertencem à nossa rotina. Ficar sentado diante do computador durante horas, todos os dias, pode causar dores, dificuldades de movimentação e formigamento nos dedos. Esses e outros sintomas estão ligados à LER (lesão por esforço repetitivo), tema do Bem Estar desta sexta-feira (6). A LER não é uma doença propriamente dita, mas engloba todos os problemas nos ossos e músculos que tenham origem em atividades repetitivas. Normalmente, o mal está ligado ao trabalho, mas isso não é regra. As lesões são mais recorrentes em pessoas que digitam muito ou apertam mouse, atendem e transferem telefonemas ou fazem fotocópias. Em casa, os serviços domésticos também desencadeiam problemas, por isso é preciso segurar corretamente panelas e vassouras. A lesão mais comum é a tendinite, uma inflamação nos tendões. Outras recorrentes são a síndrome do túnel do carpo, a tendinite de Quervain, o dedo em gatilho e o cotovelo de tenista (veja na arte acima). Os especialistas falaram, ainda, sobre os cuidados que se deve ter para evitar o surgimento de dores. Três aspectos são fundamentais para reduzir os riscos: é preciso fazer pausas durante qualquer atividade e saber respeitar os limites do corpo; a altura e a posição dos aparelhos precisa estar adaptada à pessoa; e é necessário ter atenção com a postura. Em qualquer atividade que se faça, é importante usar todo o corpo. Pense no movimento que você realiza, por exemplo, quando se abaixa para pegar um objeto pesado no chão – o ideal é dobrar os joelhos e usar as duas mãos. Esse tipo de raciocínio serve para todos os trabalhos braçais. No caso do computador, em que a LER é comum, o que se deve observar é a posição dos objetos. A cadeira e a mesa devem ficar na altura que proporcione maior naturalidade e conforto a quem estiver sentado. A posição mais recomendada do monitor é à altura dos olhos, para evitar que a pessoa abaixe a cabeça e force o pescoço. Para usar o teclado e o mouse, o ideal é que o cotovelo forme um ângulo de 90 graus. Os dois pés devem ficar apoiados no chão e, se a máquina for compartilhada por indivíduos de alturas diferentes, o uso de almofadas pode resolver o problema. Quando o notebook ficar em cima da mesa, deve ser usado da mesma maneira que o desktop – computador convencional. Para isso, é recomendado colocar um suporte debaixo do computador, para que ele não fique muito baixo em relação aos olhos. Teclado e mouse também devem ficar na altura certa.   Fonte: Bem Estar

Diminuição dos riscos de Doenças Ocupacionais – NOVE BONS MOTIVOS para realizar Análise Ergonômica do Trabalho

Mas não cabe só a empresa as medidas ergonômicas, todos os colaboradores que atuam dentro das empresas são os responsáveis pelo trabalho de prevenção de doenças e acidentes ocupacionais. A alta administração, os profissionais de Segurança e Saúde no Trabalho, os gestores, coordenadores, supervisores e os colaboradores operacionais devem estar envolvidos na criação e manutenção desses programas ergonômicos e preventivos. E isso não se trata de ideologia pois as leis já apontam os deveres da empresa e dos funcionários. Os riscos de doenças ocupacionais dentro do ambiente de trabalho são vários e geralmente são fruto da falta de uma análise ergonômica que avalie equipamentos e processos. Anualmente, as empresas acabam tendo de gastar muito mais em processos trabalhistas e assistência de saúde a profissionais debilitados do que custaria investir em ergonomia no ambiente de trabalho. Vamos continuar nossa série de “NOVE BONS MOTIVOS PARA SUA EMPRESA REALIZAR  ANÁLISE  ERGONÔMICA DO TRABALHO”, analisando nosso sexto motivo: a diminuição do risco e incidência de doenças ocupacionais por meio da aplicação de soluções ergonômicas no ambiente de trabalho. Continue conosco e confira. Diminuição dos riscos de Doenças Ocupacionais O trabalho pode ser uma fonte de muito prazer, de realização, crescimento, mas ao mesmo tempo pode se tornar fonte de vários agravos de saúde uma vez que o ambiente não esteja totalmente adequado para o desenvolvimento das atividades. Conheça agora como as doenças ocupacionais podem impactar o seu negócio e como as práticas de ergonomia podem ajudar a reverter um quadro desfavorável. A preocupação com a saúde do trabalhador As preocupações com a saúde do trabalhador começaram a ganhar importância com a chegada da Revolução Industrial, com o surgimento das fábricas e a partir do desenvolvimento de novas tecnologias. Desde então, surgiram diversos problemas de saúde ocasionados pela falta de estrutura e más condições de trabalho, que ficaram conhecidos como doenças ocupacionais. Entretanto, a prevenção de agressões contra a saúde e a integridade física em atividades associadas ao trabalho surgiu somente com a incorporação do paradigma da medicina social do século XIX, que reconhece as condições de trabalho como um dos aspectos importantes das condições de vida. Atualmente, observa-se a crescente importância da qualidade das condições de trabalho, pois a vida agitada das pessoas, que às vezes se submetem a longas jornadas de trabalho ou trabalhos estressantes que exigem alto rendimento em poucas horas, causa doenças e acidentes de trabalho. A ergonomia como forma de diminuição de doenças ocupacionais Muitos problemas existentes no ambiente de trabalho estão diretamente relacionados à ausência de padrões ergonômicos. A ergonomia é o estudo das interações entre o trabalhador e seu ambiente de trabalho, tecnologia e organização, com o objetivo essencial de promover a melhoria do processo, de forma integrada e não dissociada das condições de segurança, conforto e bem-estar e da eficácia das atividades humanas. Os deveres do empregador O descumprimento das normas impostas pelo governo e órgãos de fiscalização e regulamentação podem incorrer em multas e sanções, além de prejudicar a saúde dos colaboradores, que têm o direito de entrar com ações indenizatórias na justiça. De acordo com a Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho, cabe às empresas assegurar os direitos dos trabalhadores com o cumprimento das leis vigentes do Código. Caso contrário, qualquer dano à saúde do trabalhador causado por outrem pode ser reclamado judicialmente, conforme o artigo 159 do Código Civil. Quanto aos deveres, o art.157 da CLT dispõe às empresas as seguintes obrigações: cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; Iinstruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. As 35 Normas Regulamentadoras do trabalho também têm o papel de informar quais as responsabilidades da empresa e do empregado no que se refere aos riscos e prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. Dentre elas, vale destacar as seguintes: NR4 – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT); NR5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA); NR6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI); NR7 – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO); NR9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA); NR17 – Ergonomia. A primeira Norma Regulamentadora, aliás, estabelece que cabe ao empregador manter seus funcionários informados a respeito dos riscos profissionais que possam surgir nos locais de trabalho e, complementarmente, também sobre os meios para prevenir e limitar tais riscos e medidas adotadas pela empresa. Os deveres do trabalhador Mas não cabe só a empresa colocar em prática as medidas ergonômicas. O artigo 158 da CLT, Consolidação das Leis do Trabalho, aponta que é um dever do colaborador observar as normas de segurança e medicina do trabalho e estar presente nas instruções realizadas pelo empregador. Além disso, determina que o empregado deve cumprir todas as disposições legais e regulamentares expedidas pela empresa em que atua no que se refere aos aspectos de segurança e saúde do trabalho. Os benefícios da análise ergonômica Realizar uma análise ergonômica adequada em sua empresa é uma ótima forma de eliminar a preocupação com problemas futuros na saúde de seus colaboradores e eliminar o risco do descumprimento de alguma norma. O ideal é buscar o auxílio de uma consultoria especializada, como a Health Care, que possui profissionais habilitados para realizar todo o processo e ajudar você a identificar e eliminar os principais riscos ergonômicos. Esse processo traz várias vantagens para a empresa. Elimina futuras indenizações por problemas de saúde, melhora o ambiente de trabalho, aumenta a eficiência dos processos e garante mais motivação aos colaboradores. Os riscos ergonômicos causadores de doenças ocupacionais Existem alguns vilões principais quando falamos em riscos ergonômicos dentro das empresas, sendo os mais comuns na causa de doenças ocupacionais em colaboradores. São eles: repetitividade ─ movimentos repetitivos podem causar desgaste e provocar a fadiga, física e mental; postura inadequada ─ pode causar lesões e enfraquecimento de partes do corpo; iluminação inadequada ─ a falta de luminosidade ou seu excesso  é prejudicial; ritmo excessivo ─ pode desgastar a saúde ao longo do tempo; jornadas prolongadas ─ a falta de descanso também é altamente prejudicial; monotonia ─ atividades laborais monótonas podem contribuir para o

Posso queimar gordura correndo?

Perder peso na corrida é diferente de queimar gordura correndo. Entenda o porquê e o que é preciso fazer nos treinos e dieta para, finalmente, emagrecer A corrida de rua é uma ótima alternativa para perder peso e centímetros. Mas quando o assunto é a queima de gordura, o tema fica um pouco mais complicado. Em um primeiro momento a perda de água durante o exercício é bastante grande, fazendo com que você perca peso. Mas, depois dessa primeira fase, começa o processo de eliminar gordura, que é muito mais difícil porque está ligada a intensidade dos treinos e a aceleração metabólica. Entender a diferença entre a queima de gordura e a perda de peso, realmente, não é tão simples. Por isso, explicamos o que é cada uma delas e o que você precisa fazer para conquistar o corpo dos sonhos. Como acontece a queima de gordura? O corpo usa carboidrato e gordura como fonte de energia para a corrida. A proporção de carboidratos e de gordura que ele aciona depende da velocidade e da intensidade do seu treino. Para corridas de alta intensidade, como os intervalados, o corpo vai confiar mais nos carboidratos como combustível principal, porque eles fornecem energia de forma mais rápida. Mas quando você corre por muito tempo e em um ritmo mais lento, o organismo começa a usar a gordura como fonte de energia. É aí que a queima de gordura é facilitada. O gasto energético de uma atividade está relacionado à intensidade do exercício. Apesar de as corridas com intensidades maiores gastarem mais calorias, a queima de gordura é facilitada em treinos mais longos. O que é preciso para perder peso correndo? Provavelmente, você deve estar pensando agora que para perder gordura é preciso, apenas, fazer treinos maiores e mais lentos. Apesar de facilitar a perda de gordura, essa não é uma verdade absoluta. Na realidade, quando você está tentando perder peso, não importa tanto o tipo de combustível que você usa. Só porque o seu corpo recorreu à gordura como energia não significa que você está perdendo gordura ou queimando mais calorias. Para perder peso, de fato, você precisa queimar mais calorias do que ingere. A regra é simples. O emagrecimento depende não somente do gasto energético em exercícios, mas também da taxa metabólica basal, que somados geram a quantidade total de calorias gastas por dia. Por isso, a somatória de calorias ingeridas diariamente não deve ultrapassar a quantidade de calorias gastas na corrida. É isso que gera um balanço calórico negativo e, consequentemente, faz com que você enxugue. Se você apostar em atividades aeróbias somadas a um acompanhamento nutricional voltado para o emagrecimento já verá os resultados nas primeiras semanas. FONTE: O2 por minuto

REDUÇÃO DE IMPOSTO (FAP) – NOVE BONS MOTIVOS PARA REALIZAR ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

O FAP permite às empresas reduzirem em até 50% ou aumentarem em até 100% as alíquotas de contribuição do RAT/SAT, de acordo com o desempenho da empresa na gestão de segurança e saúde no trabalho. As empresas são taxadas de acordo com o grau individual de sinistralidade para a Previdência Social, por meio da medição da frequência, gravidade e custo dos acidentes e doenças ocupacionais de cada uma delas. Você sabe o que é FAP? O Fator Acidentário de Prevenção, mais conhecido pela sua sigla, pode auxiliar as empresas a diminuir algumas alíquotas de imposto a serem pagos ao governo, reduzindo assim os custos operacionais. Contudo, muitas organizações não tem esse conhecimento e acabam arcando com alíquotas muito maiores do que pagariam se fizessem o uso adequado do FAP. Continuando nossa série sobre análise ergonômica, mostraremos neste post como o FAP pode auxiliar na redução do imposto pago pela sua empresa para reduzir custos. 4. Redução de imposto Desde janeiro de 2010 estão em vigor as disposições trazidas pelo Decreto n.º 6.957/2009, que tratam do Fator Acidentário de Prevenção (FAP), permitindo a redução ou majoração das alíquotas do SAT/RAT, recolhidas mensalmente pelas empresas sobre a folha de pagamento de seus empregados. O Fator Acidentário de Prevenção (FAP) é um multiplicador variável entre 0,5 e 2,0 a ser aplicado sobre a alíquota Riscos Ambientais de Trabalho (RAT), sendo responsável por diminuir ou aumentar a alíquota cobrada. Ele é apurado pelo INSS de acordo com o número de registro de acidentes do trabalho na empresa e é uma carta na manga para quem busca diminuir o valor de suas contribuições. O cálculo é bem simples e segue a seguinte lógica: quanto maior a quantidade de funcionários afastados de suas atividades, recebendo benefício previdenciário acidentário (auxílio-acidente, auxílio-doença acidentário ou aposentadoria por invalidez acidentária), cadastrado na Previdência Social sob o código B90 e suas variações, mais alto será o FAP. Mas atenção! O FAP não lida com valores: ele é apenas um multiplicador de uma contribuição — e isso é muito importante. A seguir, você vai entender o que é o RAT e quais são as suas implicações para as empresas. Cumprimento da lei O Risco Ambiental do Trabalho (RAT), antigo Seguro de Acidente do Trabalho (SAT), é uma taxa paga pela empresa sobre o total da folha de pagamentos mensal. Essa taxa pode variar de 1% a 3% conforme o grau de risco da empresa (CNAE). As alíquotas de 1%, 2% e 3%, aplicadas conforme o risco de atividade proporcionado pela empresa, podem ser reduzidas pela metade ou aumentadas até em dobro, gerando enorme elevação de custos ao empregador na hora de recolher a contribuição previdenciária. Redução por meio do FAP Dependendo do FAP apurado pelo INSS, o aumento brusco da alíquota sobre a folha de salário pode causar até mesmo a quebra da empresa, pois os valores devidos podem se tornar altos rapidamente. O FAP permite às empresas reduzirem em até 50% ou aumentarem em até 100% as alíquotas de contribuição do RAT/SAT, de acordo com o desempenho da empresa na gestão de segurança e saúde no trabalho. As empresas são taxadas de acordo com o grau individual de sinistralidade para a Previdência Social, por meio da medição da frequência, gravidade e custo dos acidentes e doenças ocupacionais de cada uma delas. Por exemplo: se uma empresa foi reclassificada como de risco grave (alíquota de 3%) em função dos resultados obtidos com sua gestão em segurança e saúde ocupacional, sua alíquota poderá variar entre 1,5% e 6%. Por outro lado, se a empresa tiver SAT ótimo (1%) e FAP ótimo (0,5), multiplicará sua alíquota 1% por 0,5 obtendo 0,5% sobre a folha de pagamento. Já se ela tiver SAT ruim (3%) e FAP ruim (2), multiplicará sua alíquota 3% por 2, obtendo 6% sobre a folha de pagamento. Acompanhamento do FAP Como mostra o exemplo, é imprescindível que a empresa acompanhe os procedimentos de concessão dos benefícios acidentários e faça, regularmente, os programas de prevenção. Tenha em mente que o INSS considera todos os casos de acidente do trabalho para a apuração do FAP, elevando assim a alíquota do SAT/RAT. No entanto, nem todos os casos registrados deveriam ser incluídos no cálculo, já que existem situações que não podem ser consideradas para fins de apuração do FAP pela Previdência Social. Outro elemento que traz muitas divergências na apuração do FAP é o NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário). Por meio dele, o empregado pode receber auxílio-acidentário em situações de doenças ou acidentes do trabalho que anteriormente não se relacionavam à atividade desempenhada na empresa. Redução de causas trabalhistas Além das razões citadas acima, um FAP baixo, resultante de um número reduzido de acidentes dentro do ambiente de trabalho, também implica diretamente em um menor número de ações trabalhistas. Isso acontece porque o colaborador, ao se sentir prejudicado por conta de alguma atividade realizada dentro do ambiente de trabalho, poderá entrar com uma ação na justiça para buscar uma indenização, o que não acontece se o gestor entende o que é FAP e trabalha para mantê-lo baixo. É praticamente certo que, caso a ergonomia do local de trabalho não tenha sido cumprida à risca, conforme as normas regulamentadoras, sua empresa terá de realizar o pagamento da indenização. Essa é outra questão prejudicial as finanças da empresa, que, ao ter de lidar com muitas ações judiciais, pode acabar tendo suas operações prejudicadas, uma vez que o pagamento de indenizações de forma recorrente abala sua situação financeira. Nesse contexto, contar com uma boa análise ergonômica, realizada por profissionais especializados, pode ajudar a visualizar, reduzir ou até mesmo eliminar os riscos que levam a doenças ocupacionais e acidentes de trabalho. Assim, a empresa fica muita mais protegida contra ações judiciais movidas por trabalhadores prejudicados e ainda garante a saúde de seus colaboradores no futuro. Aumento da produtividade Outro ponto benéfico apresentado por uma análise ergonômica é o aumento de produtividade da organização, uma vez que todos os problemas serão visualizados e tratados para evitar consequências mais graves. Isso é possível por meio da identificação de atividades repetitivas e ineficazes, permitindo a readequação de processos de forma inteligente e mais condizente com a demanda do setor. Dessa forma, os trabalhadores terão um

Seis segundos de exercícios intensos podem mudar saúde de idosos

 Muitas doenças estão associadas com o comportamento sedentário, como doenças cardiovasculares e diabetes, mas se podemos manter as pessoas ativas então podemos reduzir o risco. Seis segundos de exercícios intensos podem transformar a saúde de idosos, afirmam pesquisadores escoceses. Uma pesquisa envolvendo doze pensionistas mostrou que curtas corridas intensas reduzem a pressão sanguínea e melhoram o condicionamento físico ao longo do tempo. A equipe da Universidade de Abertay acredita que os altos custos com os problemas de saúde com idosos podem ser revistos a partir da descoberta e que não há diferenciação etária. Para o estudo, um grupo de aposentados foi levado ao laboratório duas vezes por semana durante um mês e meio. Em um bicicleta ergométrica, os idosos eram incentivados a se esforçarem o máximo que puderem. Quando chegavam ao seu limite, uma pausa era feita até que um novo exercício começasse. Os resultados, publicados no Journal of the American Geriatrics Society, mostraram que os participantes reduziram sua pressão arterial em 9%, aumentaram sua capacidade de obter oxigênio para os músculos e passaram a ver as atividades do dia a dia, como sair de uma cadeira ou andar com o cachorro, de maneira mais fácil. Dr. Babraj, coordenador do estudo, afirma que a população está envelhecendo mas não é incentivada a se exercitar. — Muitas doenças estão associadas com o comportamento sedentário, como doenças cardiovasculares e diabetes, mas se podemos manter as pessoas ativas então podemos reduzir o risco. Fonte: O Globo

NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário) – NOVE BONS MOTIVOS PARA REALIZAR ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

Um bom capital humano é uma das maiores riquezas das empresas de sucesso. Por isso, organizações que investem na qualidade de vida dos colaboradores e na sua saúde têm como benefícios o aumento da produtividade, a melhora do desempenho e a maior satisfação no ambiente de trabalho. Todos esses resultados são alcançados quando a empresa realiza a análise ergonômica do trabalho, por meio do nexo técnico epidemiológico previdenciário, ou NTEP. Se você quer saber o que é NTEP e como realizar essas etapas pode ser benéfico para a sua empresa, leia este artigo até o final. Boa leitura! O que é análise ergonômica do trabalho? A análise ergonômica do trabalho (AET) tem como objetivo fazer a identificação, averiguação e aferição das funções e dos objetos usados pelo profissional em seu ambiente, medindo os impactos que o esforço e a utilização desses interferem em sua rotina de trabalho. Essa análise identifica os riscos ergonômicos que os equipamentos proporcionam, além de verificar quais as consequências que cada elemento que compõe o local de atuação oferece à saúde dos funcionários. A AET é indicada principalmente para os empregados que realizam atividades arriscadas. É importante lembrar-se de que também são avaliados os impactos psicológicos, como a exaustão, além da averiguação das condições físicas em geral. Qual é a obrigatoriedade das empresas realizarem AET? A AET é fundamental para manter a qualidade de vida dos funcionários. Além disso, a sua aplicação está precisa em lei. As Normas Regulamentadoras (NRs) estão na Legislação de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional no Brasil. Elas foram criadas com o objetivo de proteger a saúde e segurança do trabalhador, ensinando-nos como cumprir a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e detalhando a CLT. Essas normas devem ser cumpridas pelos setores privados e públicos. As Normas Regulamentadoras foram criadas a partir da lei N° 6.514 de 1977, que alterou o Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. Foram criadas para dar um formato final nas leis de segurança do trabalho e estão dispostas em capítulos para facilitar, normatizar e unificar as normas de segurança brasileiras. Elas têm força de lei (foram criadas pela lei N° 6.514 de 1977). O descumprimento das Normas Regulamentadoras vigentes, no que se refere aos setores da segurança e da medicina do trabalho, ocasionará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação. A Norma Regulamentadora 17 (NR17 – Lei nº 6514/77 – Portaria nº 3751/90) estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação de análise ergonômica do trabalho, por parte de todas as empresas que admitam empregados que estejam expostos a riscos ergonômicos. Caso seja fiscalizada e não desenvolva nenhuma ação em ergonomia ou desenvolva ações insatisfatórias, a empresa pode ser notificada e obter prazo para elaboração dos documentos solicitados — geralmente, um destes é a Análise Ergonômica. Caso a empresa não cumpra o estabelecido, ela poderá ser multada. Somente a não conformidade com a NR 17 poderia gerar multas de R$6.704,45 a R$ 80.970,00 (valor calculado por meio da análise entre NR 17 e NR 28, de fiscalização e penalidades). O que é NTEP? O NTEP (nexo técnico epidemiológico previdenciário) consiste em identificar e indicar a relação entre uma doença e o tipo de função desempenhada por um determinado profissional. Para isso, parte do cruzamento de informações contidas no Código de Classificação Internacional de Doenças (CID 10) bem como no código Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE). Assim, as indicações feitas a partir do NTEP são baseadas em estudos científicos aliados a estudos epidemiológicos e a estatísticas referentes à realização de perícias pelo INSS. Com isso, de acordo com a natureza da lesão ou da sua gravidade, é possível saber se a origem foi acidentária ou previdenciária. Qual é a importância do NTEP? O NTEP foi implementado em abril de 2007, e, desde então, alterou-se a forma como é feita a concessão de benefícios de auxílio-doença cuja natureza seja acidentária. Com isso, houve um aumento de cerca de 150% no número de notificações de ocorrências do tipo. Essa mudança trouxe à tona a descoberta de possíveis descasos por parte das organizações na notificação de doenças ou acidentes relacionados ao trabalho, que ocorriam até a implementação do NTEP. Nesse novo sistema, cabe ao empregador a responsabilidade de provar que a enfermidade sofrida pelo funcionário não decorre de causa relacionada ao trabalho. Caso essa comprovação não seja feita, a empresa fica responsável por manter a estabilidade do funcionário por pelo menos 12 meses após a recuperação, arcar com danos morais e materiais e, ainda, depositar o FGTS enquanto ele estiver recebendo o auxílio-doença. Dessa forma, o NTEP é fundamental para comprovar a natureza do acidente ou da doença, investigando os motivos e indicando os procedimentos que devem ser adotados pelos envolvidos. Como a empresa deve comportar-se em relação ao NTEP? Diante da importância no NTEP, a melhor maneira de as empresas lidarem com seus apontamentos é prezar pela prevenção e antecipação dos riscos. Uma gestão estratégica deve estar atenta às questões relativas à saúde e segurança ocupacional, a partir da observação constante dos fatores e indicadores de risco. É importante lembrar-se de que a adoção desse tipo de medida pode ter impacto direto no futuro do negócio. Para que uma empresa faça uma boa gestão do NTEP, o indicado é que vistorie programas direcionados para essas áreas, fique atento ao que diz a Legislação de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) e o Ministério do Trabalho e Emprego. Além disso, é importante avaliar constantemente a lista de doenças presentes no Decreto 6.042/02, cruzar as informações obtidas e estabelecer uma relação com as atividades desempenhadas pela empresa, além de desenvolver estratégias de prevenção para evitar a ocorrência de problemas. Agora que você já sabe o que é NTEP, é muito importante ter em mente que o seu cumprimento é imprescindível para evitar as penalidades econômicas, garantir uma boa imagem no mercado e fornecer mais qualidade nas condições de trabalho de sua equipe. Se você se interessa pelo assunto e quer estar informado sobre novidades no setor, assine nossa newsletter e receba

Prevenir multas – NOVE BONS MOTIVOS PARA REALIZAR ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO

Todo empregador precisa estar atento à legislação vigente sobre segurança e medicina no trabalho. O descumprimento das exigências acarreta em geração de multa para empresas, conforme previsto na legislação. Entre as obrigatoriedades, uma delas é a realização de análise ergonômica na sua instituição, caso ela ofereça tais riscos aos seus funcionários. Quer descobrir mais sobre a análise ergonômica e a sua importância? Continue a leitura e confira alguns detalhes relevantes. O que é Análise Ergonômica do Trabalho? Como o nome já sugere, a análise ergonômica é um estudo realizado sobre as condições de trabalho. Isso inclui a postura do funcionário, a sobrecarga de peso que ele carrega, máquinas que manuseia, movimentos repetitivos, iluminação, ruídos e ventilação no local, além de diversos outros fatores. Assim, é possível fazer um levantamento completo para prevenir riscos que podem afetar tanto a saúde física como psicológica dos seus colaboradores. Para que ela serve? Com a Análise Ergonômica do Trabalho é construído um mapa de riscos ergonômicos, pelo qual são definidos os locais da empresa e funções que são afetados por diferentes categorias. Dessa forma, é possível estabelecer medidas de proteção, como ações que diminuem os riscos e a exposição dos seus funcionários a eles. Quais são os benefícios de aplicar essa análise? Evitar multas para empresas é apenas um dos 9 benefícios dessa prática. No entanto, esse já é um motivo suficiente para investir na Análise Ergonômica do Trabalho. As multas afetam negativamente toda companhia. O desfalque provocado no setor financeiro após a aplicação das cobranças pelos órgãos fiscalizadores pode resultar, além dos gastos com a multa propriamente dita, na necessidade de fazer cortes na produção, o que consequentemente acarretaria na queda dos lucros da sua empresa. Ademais, as doenças e acidentes que podem ser desencadeados pela falta de segurança e controle de riscos no ambiente de trabalho devem gerar um prejuízo de mais de 4 bilhões de reais às empresas brasileiras em 2018. Segundo a Organização Internacional do Trabalho, mais de 80% dos acidentes de trabalho que resultam em morte são causados por atividades realizadas sem proteção adequada. Nesse quesito, o Brasil está na 4ª posição do ranking mundial de óbitos no trabalho, com mais de 2.500 casos por ano, o que é uma condição muito preocupante. Para amenizar esse problema, a melhor medida é investir em prevenção e segurança, o que deve iniciar pela realização da Análise Ergonômica do Trabalho. Essa é uma maneira prática de evitar prejuízos, indenizações e multa para empresas. Por isso, pense muito bem antes de se arriscar e não aplicar o que as normas regulamentadoras exigem: a realização de uma análise ergonômica, o que garante saúde e segurança para os trabalhadores. Qual é a obrigatoriedade das empresas realizarem Análise Ergonômica do Trabalho? Essa pergunta é muito frequente e, por desconhecer a resposta, muitas empresas acabam sofrendo as consequências. As Normas Regulamentadoras (NRs) estão na Legislação de Segurança do Trabalho e Saúde Ocupacional no Brasil. Elas foram criadas com o objetivo de proteger a saúde e segurança do trabalhador, para nos ensinar como cumprir a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e devem ser cumpridas tanto pelos setores privados como pelos públicos. As Normas Regulamentadoras foram criadas a partir da lei N° 6.514 de 1977. Essa lei alterou o Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), referentes à Segurança e Medicina do Trabalho. Além disso, elas dão um formato final nas leis de Segurança do Trabalho e estão dispostas em capítulos para facilitar, normatizar e unificar as normas de seguranças brasileiras. Essas normas têm força de lei. Se uma empresa descumprir as Normas Regulamentadoras vigentes, no que se refere à segurança e medicina do trabalho, ela certamente sofrerá as penalidades previstas na legislação. A Norma Regulamentadora 17 (NR17 – Lei nº 6514/77 – Portaria nº 3751/90) é a que estabelece a elaboração e implementação de análise ergonômica do trabalho. A partir de janeiro de 2019, o e-Social passará a exigir a análise como um requisito obrigatório para todas as empresas. Se uma companhia, ao ser fiscalizada, for constatado que não desenvolve de maneira satisfatória as ações em ergonomia, ela pode ser notificada e obter um prazo para elaboração dos documentos solicitados. Um deles é a Análise Ergonômica. Se a empresa não cumprir o que foi estabelecido ao fim da fiscalização, ela será multada. Somente a não conformidade com a NR 17 pode gerar multas de R$6.704,45 a R$ 80.970,00 (valor que é calculado por meio da análise das NR 17 e NR 28, de fiscalização e penalidades). Parece que mais uma vez se confirma a tese de que prevenir é sempre melhor — e muito mais barato — do que remediar. Portanto, para evitar multa para empresas e também melhorar a qualidade de vida e condições de saúde dos seus colaboradores, o segredo é seguir de forma fiel o que diz a legislação e as normas vigentes quando o assunto é medicina e segurança do trabalho. E ai, gostou do nosso post? Então não deixe de assinar a nossa newsletter para receber conteúdos tão bons quanto esse!

Sedentários têm um risco dobrado de sofrer com doenças do coração

Estudos recentes demonstraram que obesos ativos possuem menor risco de saúde do que magros sedentários. Segundo a Federação Mundial de Cardiologia, pessoas que não se exercitam possuem um risco duas vezes maior de sofrer doenças do coração, ter pressão alta e desenvolver diabetes, independente do fato de estar ou não acima do peso. Além disso, duas pesquisas recentes feitas pela Revista Europeia do Coração divulgaram que pessoas com obesidade, porém consideradas saudáveis após exames, tiveram um risco 38% menor do que as não saudáveis de morrer por qualquer causa. No primeiro estudo, a redução de morte por doenças cardiovasculares ou câncer foi de 30% a 50%. O desempenho desses participantes que estavam acima do peso, mas que mantinham bons hábitos foi, ao longo do tempo, similar ao dos magros saudáveis. O outro trabalho, porém, analisou a mortalidade de 64 mil suecos com problemas cardíacos (como angina e infarto) submetidos a um exame de imagem para determinar a saúde de suas artérias coronárias. Os resultados mostraram que aqueles que estavam muito magros ou com obesidade mórbida corriam mais risco de morrer do que pacientes intermediários, com sobrepeso ou obesidade moderada. Os dados apontam que o melhor condicionamento físico das pessoas saudáveis com obesidade foi responsável pelo menor risco de morte. Eles afirmam que o exercício tem ação anticoagulante, ajuda a dilatação dos vasos e melhora a resistência à insulina, tendo um efeito contrário ao da obesidade, sendo, portanto, melhor ser uma pessoa acima do peso que se exercita do que um magro sedentário. – Estar obeso aumenta o risco de morte prematura. Ser sedentário, da mesma forma aumenta este risco. Com os fatores ocorrendo simultaneamente (como é mais comum), o risco é potencializado. Não adianta apenas não ter sobrepeso. É preciso ser fisicamente ativo – destacou o professor de educação física Vinicius Coelho, da Academia Iron Box. A carioca Luísa Capanema, de 22 anos, é um exemplo disso. Ela praticou esporte quando criança e adolescente (vôlei, basquete, natação e musculação), mas entre idas e vindas não conseguiu emagrecer. No ano passado, estava sedentária, havia engordado 20kg e as taxas de colesterol e glicose estavam elevadas (pré-diabética). Resolveu dar um basta, começou a fazer dieta e a praticar atividade física regularmente. Conseguiu eliminar em pouco mais de um ano 19,6kg e viu as taxas se normalizarem, ainda que com sobrepeso. – No meu último exame de sangue a minha glicose estava em 75mg/DL, o colesterol dentro do limite saudável e a pressão normal (12/8). Meu objetivo é atingir o peso ideal, que é perder mais 15kg. Modifiquei minha alimentação, cortando alimentos calóricos e inseri o spinning e a corrida na minha vida. Permanecerei com a mesma rotina de exercícios, pois é nítido que sem a prática de exercícios tenho um risco duas vezes maior de sofrer doenças, independentemente do meu peso – afirmou Luísa, que atualmente treina cinco vezes por semana e baixou de 107,6kg para 88kg. Gordura corporal x abdominal Especialista do Eu Atleta, o cardiologista Nabil Ghoraeyb explicou que a prática esportiva e a distribuição da gordura corporal também estão correlacionadas com as complicações e a proteção da saúde.   – A obesidade uniforme é diferente daquela que é só abdominal. É possível que um obeso uniforme tenha uma saúde normal. Essa obesidade abdominal pode levar a casos de diabetes e colesterol alto, tanto no homem quanto na mulher – explicou o médico. A nutricionista Cristiane Perroni também abordou o tema em sua coluna no Eu Atleta. Ela destacou que existem dois tipos de obesidade: androide e ginoide. A androide é mais predominante entre homens e mulheres após a menopausa. O indivíduo possui um formato parecido com uma maçã, com maior acúmulo de células de gorduras na região torácica e abdominal. Este tipo de obesidade é de alto risco, com maior propensão a doenças cardiovasculares e morte prematura, e tendência a maiores complicações metabólicas como dislipidemias, resistência à insulina, diabetes de tipo 2, síndrome metabólica, inflamações e trombose. A obesidade ginóide é predominante entre as mulheres. O indivíduo possui formato parecido com o de uma pera e está sujeito a um maior acúmulo de gordura nas coxas e quadris. – Obesidade e bem estar não “andam juntos”. Não devemos seguir a ditadura da beleza, mas, sim, manter um peso que não sobrecarregue as articulações e não limite os movimentos do corpo. Adotar um estilo de vida saudável com prática de exercícios físicos e alimentação equilibrada e prazerosa é a melhor alternativa – encerrou Cristiane.   FONTE: EU ATLETA