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5 benefícios dos exercícios físicos para o aumento da produtividade

5 benefícios dos exercícios físicos para o aumento da produtividade

Embora seja necessário, o trabalho pode afetar a vida das pessoas de maneira negativa se não for acompanhado de atividades físicas. O estresse, as doenças físicas e mentais e as lesões impactam a saúde do trabalhador e suas relações sociais. Tudo isso faz com que sua produtividade caia. Mas quando o colaborador sente os benefícios dos exercícios físicos esse quadro se reverte. Os benefícios dos exercícios físicos para a produtividade As atividades físicas devem fazer parte da rotina do trabalhador de qualquer nível hierárquico, já que são capazes de proporcionar equilíbrio orgânico e mental. E não somente o trabalhador ganha com isso, mas também a empresa, afinal, o trabalhador se torna mais ativo e sua produtividade aumenta. Veja agora 5 benefícios que os exercícios físicos proporcionam para aumentar a produtividade. 1. Redução das faltas e afastamentos Um dos grandes problemas enfrentados pelas empresas de todos os setores é a grande quantidade de faltas ou afastamentos decorrentes de problemas de saúde. Esses relacionam-se ao sedentarismo e ao esforço ou postura no trabalho. Os afastamentos e faltas interferem na produtividade de um modo geral, pois o mal-estar, as dores, tensões e lesões fazem com que o colaborador perca sua força laboral e foco, trabalhando menos ou mais lentamente. Ao praticarem atividades físicas, os colaboradores recuperam o equilíbrio orgânico e movimentam o corpo, o que favorece o alívio da tensão e do esforço gerado pelo trabalho. Com isso, os problemas de saúde reduzem e as faltas também. 2. Melhora na concentração e raciocínio Os benefícios dos exercícios físicos são sentidos também no cérebro, afinal, durante a atividade ele libera endorfinas, hormônios que favorecerem as conexões entre os neurônios e também aumentam a velocidade da comunicação entre eles. Com isso, o colaborador consegue focar em suas atividades sem perda de concentração, tornando o seu raciocínio mais eficiente. Automaticamente sua cognição e QI também melhoram e ele se torna capaz de resolver problemas com mais facilidade. 3. Melhora da saúde mental Além de melhorar o desempenho cerebral, os benefícios dos exercícios físicos também incluem impactos positivos sobre o psicológico do colaborador. A redução do estresse, da depressão e da ansiedade são algumas vantagens expressivas. Os exercícios físicos reduzem o cortisol, hormônio que causa sensação de cansaço e eleva o estresse, e produz a serotonina e outras substâncias que aumentam o bem-estar e a satisfação. O resultado é a melhora da saúde mental como um todo. O colaborador trabalha com mais ânimo, se irrita menos, melhora a comunicação e o trabalho em equipe. Constrói-se um ambiente de trabalho mais saudável e leve, o que aumenta a produtividade de todos. 4. Aumento da autoconfiança e autoestima A redução dos problemas de saúde, das doenças relacionadas ao trabalho, dos distúrbios ilógicos, do cansaço e o aumento do potencial do colaborador impactam na maneira como ele vê a si mesmo. Ao perceber sua própria capacidade e potencial, o colaborador adquire mais confiança e segurança para desempenhar suas tarefas. Ele sente-se satisfeito consigo mesmo e isso estimula o seu crescimento na empresa e um trabalho de maior qualidade. 5. Melhora na disposição e motivação Praticar atividades físicas não esgota a energia corporal, mas faz com que se recobre o ânimo e a disposição. Por isso, um dos benefícios dos exercícios físicos é justamente esse, permitir que os colaboradores se sintam mais dispostos para o trabalho. Sem mal-estar, dores ou tensões, aliviados pela atividade física, eles também se sentem mais motivados para trabalhar, fato que é reforçado pela redução do estresse e pelo aumento da autoestima. Ainda há outros benefícios dos exercícios físicos, tanto para a empresa como para o colaborador, como a redução de gastos com os afastamentos, melhora da qualidade de vida e mais tempo de atividade laboral durante a vida. Por isso as atividades devem ser estimuladas entre os colaboradores para beneficiar a todos. É interessante como um detalhe é capaz de impactar toda uma organização, não é mesmo? Compartilhe essas informações nas redes sociais para que outras pessoas saibam a importância dos exercícios físicos!

Veja 5 dicas para manter um ambiente saudável na empresa

Cada membro de uma organização é essencial para o funcionamento dela como um todo, cada qual com suas particularidades e limites. Sabendo disso, é papel da empresa proporcionar as condições ideais para que a toda a equipe possa levá-la ao sucesso e, ao mesmo tempo, gozar de uma qualidade de vida elevada. Para que isso seja possível, um ambiente saudável na empresa é fundamental, e com o intuito de te ajudar a obter isso, listamos 5 dicas de ouro. Ficou curioso? Então continue acompanhando e anote! 1. Promova a integração entre os funcionários Um dos fatores que mais pesa na saúde do ambiente de trabalho é a qualidade do clima organizacional. Por isso, trabalhe a integração entre os funcionários de modo que todos estejam cientes de que estão em busca do mesmo objetivo e se vejam como parceiros, e não rivais. Não faça vista grossa a conflitos e, acima de tudo, procure incentivar a cooperação em vez da competitividade entre colaboradores. 2. Recompense as conquistas do grupo Dar o devido crédito às conquistas do grupo é uma forma eficiente de mantê-los engajados e produtivos. Assim sendo, seja criativo e recompense o grupo sempre que uma meta for alcançada ou uma ação positiva digna de servir de exemplo for tomada. Seja oferecendo bônus em dinheiro, folgas, promovendo um café da tarde divertido, levando-os a um happy hour casual, oferecendo vale-cultura, ou mesmo dando brindes personalizados, o que conta é a boa intenção e criatividade na hora de recompensar. 3. Faça com que a motivação seja parte da rotina Ao perceber certa desmotivação por parte da equipe, aja rápido, pois o nível de felicidade dos funcionários influencia na construção de um ambiente saudável na empresa. Para saber o que está errado, faça pesquisas de opinião ou peça feedbacks a seus colaboradores diretamente e tente sanar os problemas reportados. Seja excesso de burocracia, conflitos entre funcionários ou uma cadeira desconfortável, dê a atenção necessária ao problema. Mostrar genuína preocupação com o bem-estar das pessoas é algo que gera um forte engajamento na equipe. 4. Garanta uma comunicação eficiente Por mais que você se esforce em manter o time sempre satisfeito e produtivo, se houver falhas na comunicação interna da empresa todo o seu esforço poderá ser em vão. Isso porque, uma comunicação ineficiente afeta não somente a execução das tarefas e o cumprimento de prazos, mas também pode desestabilizar as relações interpessoais. Nesse sentido, é preciso incentivar o diálogo entre os colaboradores. Para isso, vale instalar murais de notícias, implementar programas de chats online ou promover mais reuniões informativas para que todos estejam sempre alinhados. 5. Seja um exemplo de resiliência Não se preocupe em acertar sempre quando estiver diante de sua equipe, pelo contrário, é importante que todos vejam como você lida com as falhas cometidas. Isso ajuda a construir um senso de resiliência e serve de inspiração para que a equipe se torne mais unida e veja que, independentemente da hierarquia, é o modo como as pessoas agem que constrói um ambiente saudável na empresa. E então, achou nossas dicas úteis? Aproveite e nos siga nas redes sociais e fique por dentro das nossas novidades!

Como a ginástica laboral pode reduzir custos da empresa?

Você já ouviu falar sobre a ginástica laboral na empresa? Diversas organizações já estão investindo nessa prática com a intenção de promover a saúde e qualidade de vida para os seus funcionários. Segundo a mais recente Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo IBGE, o número de trabalhadores brasileiros que não realizam nenhum tipo de exercício regularmente ultrapassa os 75%. Isso afeta o rendimento das empresas, que ficam sujeitas ao absenteísmo constante e baixa produtividade dos seus colaboradores. Para solucionar esse problema, a ginástica laboral é uma ótima aliada. Portanto, neste artigo, separamos tudo o que você precisa saber sobre ela. Vamos conferir? O que é a ginástica laboral? É um conjunto de práticas desenvolvidas no âmbito da própria organização e conduzidas por um profissional habilitado voltadas para o desenvolvimento da saúde do trabalhador. São exercícios físicos simples, realizados em períodos curtos durante a jornada de trabalho, que impactam de forma positiva na produtividade dos funcionários. Como a ginástica laboral reduz os custos da empresa? A ginástica laboral surge como um fator de potencialização da produtividade no trabalho. À medida que maus hábitos são combatidos, a saúde e bem-estar dos colaboradores se fortalecem, elevando o desempenho da sua organização. Quer saber exatamente quais são os benefícios dessa prática? Abaixo, elencamos os principais deles. Melhora a disposição para o trabalho Já é quase senso comum que as atividades físicas proporcionam melhoria no humor, diminuição da ansiedade e aumento da qualidade de vida. Profissionais que realizam algum tipo de exercício são menos propensos aos males que o estresse e o dia a dia pesado de trabalho podem causar, lidando melhor com os problemas que surgem. A disposição para o trabalho é uma consequência, afinal, um ambiente onde é possível fazer pausas e extravasar as tensões é muito mais motivador e satisfatório. Assim, o seu colaborador irá para empresa mais disposto a encarar os desafios e alcançar as metas, além de sair satisfeito com o desempenho obtido. Redução de custos com doenças laborais Os exercícios são grandes aliados na prevenção de doenças ocupacionais — aquelas diretamente relacionadas ao ambiente de trabalho. Essas patologias geram grandes gastos no negócio: diretos, pelo pagamento de procedimentos médico-hospitalares; e indiretos, pelas faltas do colaborador durante o tratamento da doença. Estresse, fadiga, lesões por esforços repetitivos (LER), e distúrbios osteo musculares relacionados ao trabalho (DORT) são as doenças relacionadas ao trabalho mais comuns. Esses problemas têm como causas principais a má postura durante a jornada de trabalho e a realização de atividades exaustivas e degradantes tanto para o físico quanto para o psicológico. Nesse contexto, a ginástica laboral na empresa garante a saúde dos colaboradores, proporcionando o preparo necessário para encarar a rotina de trabalho. E, como bônus, além de reduzir os casos de doença e lesões laborais, a atividade física no ambiente de trabalho melhora também outras condições de saúde, pois estimula a resistência muscular e cardiorrespiratória. Entre as doenças prevenidas estão crises de pressão alta e diabetes, condições que podem exigir o afastamento do funcionário para sua completa recuperação. Diminuição de acidentes de trabalho A menor ocorrência de acidentes é reflexo de um ambiente de trabalho saudável, o que é desenvolvido por meio da ginástica laboral. Ademais, esses exercícios também estimulam o sistema neuromotor do trabalhador e, assim, situações graves, como acidentes com máquinas provocados pelo cansaço, desequilíbrio e esforço repetitivo, são evitados. Redução do sedentarismo Se você fizer uma pesquisa entre os seus funcionários, notará que o número de sedentários é elevado. Devido às oito horas de trabalho, além do tempo no trânsito para se locomover de casa até a empresa, o tempo disponível no dia para se dedicar a algum exercício não é suficiente. Por isso, ao implementar a ginástica laboral na empresa, você estimulará os seus colaboradores a se moverem nas pausas do trabalho, se alongarem e fortalecerem grupos musculares, o que é importante para amenizar dores e outros problemas causados pelo sedentarismo. Melhoria na capacidade mental Não apenas o físico dos funcionários é beneficiado pela prática dos exercícios laborais. A mente também é muito estimulada, e características como a criatividade, inovação, foco e concentração ficam muito mais bem desenvolvidas. Por esse motivo, companhias que investem em programas de saúde e bem-estar se destacam no mercado. Aproximação dos funcionários Por tornar o ambiente mais leve e amigável, os exercícios laborais melhoram as relações interpessoais e deixam as equipes mais fortes e unidas. Assim, a empresa é diretamente beneficiada, visto que o engajamento entre os funcionários resulta em aumento da produtividade. Maior presença dos funcionários Muitas organizações se preocupam com as constantes faltas dos seus funcionários ao trabalho, mas poucas voltam sua atenção ao fenômeno do presenteísmo, situação em que o colaborador está presente fisicamente, mas tem baixa produtividade e muito desânimo para executar as funções. Tanto o presenteísmo quanto o absenteísmo (a falta) levam a conflitos entre o profissional e a equipe, com danos evidentes para a empresa. Dessa forma, a ginástica laboral auxilia na diminuição dessas perdas e é estratégica para o desenvolvimento do negócio. Otimização da imagem organizacional Uma pesquisa desenvolvida pelo SESI entre 2013 e 2016 revela que quase 90% das empresas de médio e grande porte realizam programas de estímulo à saúde dos funcionários, que vão além do que é exigido legalmente. Aquelas que investem nessas práticas se tornam mais competitivas no mercado, atraindo bons profissionais e diminuindo o turnover (alta rotatividade de funcionários). Estimular a construção de um estilo de vida saudável e manter uma constante atenção à saúde dos colaboradores são posturas adotadas por quem se preocupa com seus funcionários. Uma boa reputação elevará o status da organização e despertará o interesse da sociedade e de possíveis novos talentos que queiram integrar o seu quadro de colaboradores. Lembre-se sempre de que o investimento nos profissionais, por meio da ginástica laboral, não é um gasto, mas, sim, uma forma estratégica de melhorar resultados. Que exercícios de ginástica laboral podem ser feitos nas empresas? Seja preventiva, com a realização de exercícios aeróbicos e anaeróbicos que melhoram a capacidade física e respiratória, ou corretiva, para amenizar os efeitos negativos das atividades desempenhadas, a ginástica laboral é muito importante para evitar lesões e preservar a saúde do trabalhador. Nesse

5 dicas para aumentar a produtividade dos funcionários

5 dicas para aumentar a produtividade dos funcionários

A produtividade dos colaboradores é um fator de sucesso para a empresa e representa sua capacidade de crescimento. Mesmo diante da importância do bom desempenho da equipe, muitas organizações sofrem com os resultados abaixo do esperado e acabam vendo seu lucro diminuir. Sua empresa também enfrenta esse problema? Então confira as dicas que separamos para você conseguir aumentar a produtividade dos funcionários: 1. Comunique metas, expectativas e papéis Quando os colaboradores sabem bem qual é seu papel dentro da organização e quais são suas responsabilidades e metas a serem batidas, ele consegue trabalhar de maneira direcionada. O conhecimento das expectativas depositadas também colabora para que o funcionário esteja mais engajado em um projeto, pois ele compreende de que forma sua produtividade pode afetar o trabalho da equipe. Fique atento para não estabelecer metas impossíveis de serem cumpridas e que não tenham definição de prazo, pois isso pode afetar o comprometimento e desmotivar os funcionários por não conseguirem alcançar resultados. 2. Realize reuniões regulares, porém objetivas A reunião é um modelo de comunicação muito utilizado pelas empresas para comunicar a equipe a respeito das mudanças de procedimentos, objetivos, entrada de novos produtos, promoção de um colaborador, realizar a integração da equipe, etc. O gestor que se empenha em reunir sua equipe regularmente, conta com colaboradores focados e bem direcionados e, consequentemente, mais produtivos. Entretanto, as reuniões muito longas não atingem o resultado esperado. Nesses casos, deve-se garantir que estejam presentes somente os funcionários que realmente precisam daquela informação, que seja realizado um planejamento, que a equipe seja comunicada com antecedência para estar devidamente preparada e que seja cronometrado (ideal de 30 minutos). 3. Trabalhe com feedbacks constantes Os feedbacks são usados nas organizações para comunicarem aos colaboradores sobre o desempenho alcançado diante de um projeto ou em suas atividades de maneira geral. Durante o feedback, que deve ser realizado individualmente, os funcionários recebem de seus gestores um retorno do desempenho, podendo ser positivo ou negativo. Muitos gestores cometem erros constantes ao fornecerem esse retorno, pois a maioria só se preocupa em realizar quando é para dizer algo negativo. Isso causa a desmotivação do colaborador e a queda de sua produtividade. Quando sua equipe sabe quais são seus pontos positivos, o que é preciso melhorar e o que o gestor espera de seu desempenho, ela procura o próprio crescimento em prol da organização e atua de forma mais confiante. 4. Forneça ferramentas e infraestrutura As ferramentas e infraestrutura adequadas ajudam consideravelmente no aumento da produtividade. Além de otimizar os processos e oferecer maior suporte no momento da execução de uma tarefa, o material disponibilizado contribui para que as atividades se tornem menos desgastantes, trazendo benefícios a longo prazo para a organização. 5. Promova o bem-estar e incentive os cuidados a saúde Assim como as ferramentas e a infraestrutura citadas acima ajudam no aumento da produtividade, o cuidado que você tem com a saúde e o bem-estar de seus colaboradores são igualmente importantes. A ergonomia do trabalho pode ser apontada como uma das principais aliadas das organizações. Além de aumentar a produtividade da equipe, a ergonomia ajuda a reduzir afastamentos causados por problemas de saúde. Viu como é possível aumentar a produtividade dos funcionários de várias maneiras? Se você gostou do nosso conteúdo e conhece pessoas que também se beneficiariam dessas informações, compartilhe esse post em suas redes sociais!

Falta do hábito de se exercitar virou epidemia no Brasil

Inatividade física já estaria relacionada a 300 mil mortes por ano no país O Brasil vive uma epidemia de inatividade física que provoca nada menos do que 300 mil mortes por ano no país. O alerta foi feito pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)  nesta sexta-feira, durante o lançamento do Prêmio Mais Movimento, em São Paulo. No mundo, esse número chega a 5,3 milhões de óbitos relacionados à falta do hábito de se exercitar ao menos 30 minutos por dia. – A inatividade vem piorando ano a ano, e isso não compromete somente o desenvolvimento físico, mas também intelectual e emocional. Temos de barrar isso – reforçou Niky Fabiancic, coordenador residente do Sistema das Nações Unidas e representante-residente do Pnud no Brasil. Uma das metas do prêmio – voltado a iniciativas individuais, coletivas, públicas e privadas – é disseminar boas ideias que promovam a prática de exercícios, cuja falta está relacionada a doenças como hipertensão, obesidade, diabetes e depressão. As propostas poderão envolver experiências positivas para crianças, valorizando a atividade física desde cedo, ou voltadas ao dia a dia de pessoas de todas as faixas etárias. Os projetos devem ter pelo menos seis meses de existência e uma preocupação com o papel de inclusão do esporte. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site premiomaismovimento.org.br até 29 de maio. – Queremos valorizar e premiar iniciativas que tenham esse olhar universal, de inclusão – diz Juliana Soares, coordenadora de projetos do Pnud. Durante o lançamento do prêmio, a coordenação do Pnud no Brasil informou que está preparando um novo Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional (RDH), em que será explorada a relação da população brasileira com a atividade física. Dados do Ministério do Esporte de 2015 apontam que somente 55% dos brasileiros ativos são envolvidos com esportes ou atividade física. O dado é mais preocupante quando se considera gênero: a frequência de atividade física entre os homens é de 41,6%, enquanto entre as mulheres é de 30,4%. – Não há como um país se desenvolver com índices de obesidade e doenças relacionadas à inatividade crescendo. É preciso mudar essa cultura – disse a coordenadora do Pnud no Brasil, Maristela Baioni. Os dados desse relatório devem estar organizados até o início do ano que vem. Até lá, o programa pretende, além do prêmio, ampliar a atuação em escolas e instituições para melhorar a formação de professores e agentes sociais quanto aos conceitos de atividades físicas e, em parceria com o MEC, IBGE, Ministério da Saúde, entre outros órgãos, realizar uma pesquisa sobre esporte e atividade física nas escolas, como fator de desenvolvimento humano. Número Segundo a OMS, apenas 30% da população mundial é fisicamente ativa e somente entre 2% e 5% fazem exercício em volume ideal (30 minutos por dia)   FONTE: ZERO HORA

Processos de Certificação – NOVE BONS MOTIVOS para realizar Análise Ergonômica do Trabalho

É inegável que investir na ergonomia traz diversos benefícios para a saúde do colaborador e para o rendimento da empresa. Toda organização que preze pela sua reputação deve se preocupar com os processos de certificação, afinal, são esses processos que qualificam a segurança que a empresa oferece para os colaboradores. Até pouco tempo ouvia-se falar apenas em ISO9000 e ISO14000, mas as transformações das regras de funcionamento de importantes segmentos da economia fizeram com que as demandas ergonômicas, que antes eram apenas trabalhistas, também mudassem. As certificações contemporâneas abordam questões relativas a constituição de ambientes, de gestão de processos e de pessoas, sendo que a Ergonomia não apenas é desejável, mas se torna item mandatário para a obtenção da certificação plena. Quer entender mais sobre os processos de certificação? Então continue com a leitura! O que é certificar? Certificar significa atestar por escrito que alguma coisa está em conformidade com uma regra socialmente estabelecida ou com a legislação. O processo de certificação busca assegurar o desenvolvimento de padrões que sejam cientificamente confiáveis e aplicáveis ao mundo real. A empresa que consegue obtém esse certificados tem como objetivo mostrar para os fornecedores, colaboradores e clientes que está comprometida a seguir todas as normas de segurança. Resumindo, certificar-se quer dizer conquistar a confiança das demais pessoas e ganhar credibilidade no mercado de trabalho, mostrando que a empresa se preocupa em proporcionar o máximo de conforto para um desempenho eficiente. Que benefícios a certificação traz para as empresas? A implementação de um sistema de gestão e a sua posterior certificação, trazem reconhecimento e satisfação dos clientes, melhoria da imagem, acesso a novos mercados, redução de custos de funcionamento por meio da melhoria do desempenho operacional, redução das taxas de absenteísmo, afastamento, acidentes no trabalho e rotatividade e surgimento de uma nova cultura com a sensibilização e motivação dos colaboradores, orientada para a melhoria contínua e para a satisfação dos clientes e outras partes interessadas. No plano da certificação de produtos e processos, a AET é a maneira de verificar o encaminhamento de mudanças necessárias à conformidade dos temas convencionados em normas. Ou seja, se você deseja saber se uma empresa se preocupa com a ergonomia no trabalho, é só verificar a sua AET. Quais são as certificações em gerenciamento de riscos? As principais certificações são a ISO 9001, a BS 8800 e o padrão OHSAS 18000. A OHSAS 18001 é direcionada a empresas que queiram implementar procedimentos formais focados na redução de riscos no ambiente de trabalho, relacionados à saúde e segurança de seus colaboradores, clientes e público em geral. Sendo assim, a ergonomia resulta extremamente importante no fornecimento de dados aos auditores contratados para sua implantação. A BS8800 — norma sobre Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho que tem como base a implantação de um sistema de gerenciamento de Segurança do Trabalho — foi publicada em maio de 1996 e está sob responsabilidade do órgão britânico de Normas Técnicas denominado British Standards. Já a ISO 9000 trata de um conjunto de normas de relevância internacional que busca verificar a existência de um sistema de garantia da qualidade implementado na empresa, averiguando os requisitos da norma com a realidade encontrada. O sistema ISO no Brasil é representado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Quais são as principais entidades que padronizam procedimentos (não são certificadoras)? A ABNT preconiza normas cujo objetivo são o estabelecimento das melhores técnicas de fabricação. O Ministério do Trabalho preconiza normas que têm como objetivo prevenir problemas para o trabalhador, ou seja; cuida da saúde do trabalhador. O Ministério da Saúde, por meio da sua Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA – preconiza normas com o objetivo de cuidar da saúde da população como um todo. O Ministério do Meio Ambiente preconiza normas que têm como objetivo cuidar e preservar o meio biótico ou meio ambiente para não haver impacto. Como adquirir essas certificações? Para conseguir as certificações a gestão da empresa precisa adaptar as condições de trabalho, ou seja, focar na ergonomia. Existem algumas maneiras de fazer uma gestão ergonômica dentro da empresa (gestão que visa aumentar a ergonomia no trabalho), confira algumas dicas: Faça uma análise ergonômica O objetivo da análise ergonômica do trabalho (AET) é identificar todo risco eminente ou em potencial dentro do ambiente de trabalho para que soluções ergonômicas possam ser criadas para diminuir ou extinguir todos esses riscos. Após a análise ergonômica a empresa pode fazer uma relação entre os índices de acidentes, doenças ocupacionais e perda de produtividade com as condições de trabalho presentes. Quanto mais as condições dos colaboradores forem otimizadas, menor serão os índices. Implante um comitê de ergonomia O comitê deve ser formado por pessoas da gestão da empresa e por um grupo de colaboradores que representem todos os funcionários. Esse comitê vai analisar todos os riscos e as medidas ergonômicas que foram tomadas, caso elas não tenham sido eficientes cabe ao comitê decidir o que fazer para melhorar a situação. O comitê de ergonomia, portanto, nada mais é do que um avaliador e criador de planos de ação. Ofereça treinamentos e equipamentos para os colaboradores Preparar os seus colaboradores é tão importante quanto melhorar as condições de trabalho. A empresa deve oferecer treinamentos que vão ensinar os colaboradores a se protegerem dentro do ambiente de trabalho. Se os seus colaboradores estivem cientes do que é um ambiente seguro, eles saberão identificar qualquer risco em potencial e comunicarão ao comitê. Além dos treinamentos os colaboradores também precisam receber todos os equipamentos de segurança necessário. Um colaborador consciente da ergonomia no trabalho também saberá exigir esses equipamentos ou reclamar caso algum deles esteja defasado. Se a sua empresa ainda não tem todos as certificações citadas acima, então é melhor você começar a se preocupar com os processos de certificação. Basta seguir as dicas sobre ergonomia já citadas neste texto que a certificação virá em seguida. Uma empresa sem essas certificações não tem credibilidade alguma no mercado atualmente, portanto, invista agora mesmo em ergonomia do trabalho. Gostou do conteúdo? Está interessado em melhorar as condições de trabalho da sua empresa? Então, entre em contato com a Nucleo Health Care e saiba mais sobre o nosso trabalho.

Saúde, Conforto e Segurança dos colaboradores – NOVE BONS MOTIVOS para realizar Análise Ergonômica do Trabalho

A análise ergonômica, situada no âmbito da segurança do trabalho, é fator chave de saúde e produtividade, tanto para os funcionários quanto para a organização. Ela possibilita que o trabalho seja bem dimensionado, otimizando sua eficácia e prevenindo acidentes, incidentes e doenças ocupacionais. Neste post, você vai entender a importância de pensar na saúde, no conforto e na segurança dos colaboradores. Se você tem interesse nesse assunto, continue a leitura e confira! Três pontos importantes ao realizar a análise ergonômica A ergonomia é uma ciência que fornece subsídios para adaptar o homem aos meios de produção. Assim, ela busca a produtividade e visa proporcionar o conforto e a segurança nas atividades desempenhadas pelos colaboradores. Veja quais pontos considerar! 1.Saúde Não é novidade para ninguém que o trabalho pode ser uma fonte de muito prazer, de realização, aprendizado e crescimento – mas, ao mesmo tempo, pode se tornar fonte de vários agravos de saúde. O fato é que muitos problemas existentes no ambiente de trabalho estão diretamente relacionados à ausência de padrões ergonômicos que, quando aplicados, apresentam ótimo custo-benefício, conforme já falado no 7º artigo desta série. Nesse aspecto, é necessário se preocupar com as condições gerais físicas de trabalho — iluminação, ruídos e temperatura — que, geralmente, são conhecidas como agentes causadores de males na área de saúde física e mental e, por isso, devem ser tradas com a devida importância. Diante disso, para saber como melhorar a qualidade de vida dos funcionários, uma das opções é cuidar e fazer um planejamento do clima organizacional. Os colaboradores são altamente impactados e influenciados pelo ambiente ao qual estão inseridos e, por isso, é necessário saber como a companhia está sendo vista por eles. Nesse caso, as pesquisas de satisfação podem ser aplicadas, para que o colaborador possa expressar-se, indicar quais os pontos positivos e negativos e, além disso, sugerir mudanças que deixem o ambiente de trabalho mais satisfatório. Ambientes estressantes e com pressão constante prejudicam o bem-estar e também a produtividade de cada profissional. Por isso, é necessário analisar a satisfação de cada colaborador, uma vez que eles são responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento da empresa. Nesse ponto, oferecer a eles uma opção para relaxar, como a ginástica laboral, pode ajudar a melhorar esse aspecto. Outras ações que podem ser oferecidas ao funcionário são treinamentos e palestras. Isso significa que, quando a empresa demonstra preocupação, o ambiente fica mais leve, o que ajuda a preservar a saúde de todos que lá trabalham. E a análise ergonômica vai ajudar nisso, uma vez que, sem esse aspecto, ineficiência ou incapacidades físicas podem surgir, aumentando cada vez mais os gastos com funcionários afastados. 2. Conforto Uma das causas da baixa produtividade no ambiente de trabalho pode ser o desconforto que, entre as suas várias causas, está diretamente ligado à adequação do corpo frente a um determinado equipamento. No computador, por exemplo, o correto é manter a coluna ereta e o nariz na altura do monitor, sem ser necessário esticar-se e elevar ou abaixar a cabeça para poder enxergar a tela. Além disso, com relação aos problemas de coluna, o ideal ainda é a prevenção e, portanto, buscar no ambiente de trabalho a adequação de cadeiras e mesas seria o ideal para protegê-la. Vale destacar que, segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a dor nas costas é a principal causa de afastamento do ambiente de trabalho. A má postura, ao longo do expediente e sem intervalos, é capaz de, como vimos, trazer sérios problemas de saúde aos funcionários. E é por isso que as pausas são tão importantes, principalmente para poder alongar o corpo, relaxar e aliviar a tensão. Outro ponto importante é a questão da iluminação que, além de poder causar danos à visão, contribui significativamente na baixa da capacidade de produção de uma pessoa, quer seja em um escritório, indústria ou até mesmo em ambientes de trabalho mais sofisticados. Ambientes com condições precárias de luminosidade podem causar dor de cabeça, prejudicando a concentração nas tarefas do dia a dia e, também, problemas de visão. Além disso, os ruídos e mudanças de temperatura também influem negativamente nesse processo. É necessário chegar a um acordo com os funcionários para oferecer um ambiente tranquilo, sem barulhos que prejudiquem a realização das atividades e, ao mesmo tempo, agradável. O fato é que o ideal é garantir condições boas de trabalho. Afinal, trabalhar em ambiente gelado ou quente demais, com uma luz muito forte ou com pouca luz, com muito barulho ou gente falando alto ao redor e, ainda, em uma cadeira ruim com uma mesa alta demais ou baixa demais causa desconforto, certo? E o pior é que tudo isso gera improdutividade, reduzindo o desempenho e, como consequência, o lucro da empresa. Diante disso, a empresa deve se preocupar com a qualidade das instalações oferecidas, que, obrigatoriamente, devem ser agradáveis a todos os funcionários. Além disso, ela pode também investir em áreas de descanso e lazer, que permitem aos colaboradores realizar uma pausa durante o expediente para, assim, descansar por alguns minutos e voltar ao trabalho com a cabeça arejada e tranquila. 3. Segurança Nas práticas empresariais e nos processos de engenharia, a ergonomia é vista como uma forma de amenizar as lesões e transtornos ocasionados pelo mau uso dos equipamentos e movimentos nos processos fabris. Para exemplificar como a ergonomia auxilia na segurança, imagine um trabalho em bancada, em que o trabalhador fica em pé por muito tempo. Para que as pessoas com baixa estatura possam usá-las, elas, possivelmente, podem precisar subir em um tablado ou estrado/palet. Essa situação, como consequência, pode provocar um tropeço e uma possível queda. Além dessa questão, é importante que os funcionários passem por exames médicos constantemente. Isso ajuda a acompanhar de perto como a saúde do funcionário está e detectar com antecedência algum problema que possa piorar no futuro, resultando em afastamento. Agora que você já sabe a importância da análise ergonômica, chegou a hora de aplicá-la em sua empresa. Entre em contato conosco e veja como nossas soluções podem ajudar no bem-estar do seu negócio!

Fazer exercícios em jejum queima músculos e preserva gorduras

A sabedoria do corpo humano não tem limites. O mecanismo de controle de vida e da sobrevivência é um dos que faz da espécie humana A sabedoria do corpo humano não tem limites. O mecanismo de controle de vida e da sobrevivência é um dos que faz da espécie humana uma vitoriosa na adaptação ao longo dos séculos de desenvolvimento. Esse controle passa pela eficiência no gerenciamento da energia utilizada para a produção de trabalho dos deslocamentos, para obter comida, reproduzir a espécie e vencer inimigos, isso tudo supervisionado por um cérebro privilegiado que garante as funções vitais, intelectuais e cognitivas. Poupar e estocar energia passa, então, a ser crucial para as espécies. A reposição dos estoques e a troca do tecido gasto (catabolismo) por um novo (anabolismo) exige repouso (sono) o que também consume energia. Quando estamos acordados o principal combustível para executar as tarefas de sobrevivência é a glicose. Sem ter ingerido alimento, durante a fase de descanso prolongado o organismo vai buscá-la nos depósitos, tecido adiposo estocado para esta ocasião, entre outras. O objetivo é manter seu nível constante em todos os tecidos para as funções diversas que estão sendo executadas. O cérebro devidamente suprido por esse combustível, analisando o quadro descrito, seguramente irá somar 2 mais 2: se eu permanecer em jejum após o despertar e fizer exercício, vou queimar gordura e emagrecer! Correto? Não! A coisa pode funcionar por um curto período de tempo: com o estoque reduzido de glicogênio pelo longo tempo sem comer, as reservas de energia, o tecido gorduroso, são acionadas para fazer a reposição, pois esta é a substância responsável por manter todas as funções do corpo humano. Mas, e sempre temos um “mas”, se você está pensando em consumir rapidamente seu pneuzinho de gordura com esse truque, saiba que ele tem validade. Como tudo no funcionamento do corpo humano, a utilização dessa reserva nessas condições foi dimensionada para uma situação de repouso, o sono, já comentado. Ao iniciar uma atividade física em jejum, depois de uma noite de sono e, com a lipólise em andamento para produzir glicogênio e glicose, em determinado momento haverá um entendimento normal e fisiológico de que há dificuldade de se achar alimento. Neste momento, as reservas energéticas – a gordura, passará a ser poupada e os músculos, as proteínas, serão recrutadas para o processo de produção de energia. Veja que este é um bom caminho para parecer magro, ou seja, ser um falso magro. Ao prolongar o jejum e repetir a atividade com privação de alimentos energéticos, os estoques de gordura serão preservados e os músculos consumidos. Você ficará mais magro, mas mais flácido também. Outro fator a ser levado em consideração é o mal estar que a atividade em jejum traz. Tontura, fraqueza, náuseas e vômitos podem ocorrer durante a atividade sem contar que o rendimento que terá a tendência de cair na tentativa de poupar energia. O consumo forçado de proteínas para produção de energia também tem seu lado negativo. Desenhado para ser utilizado em emergências, prolongando a sua utilização pode sobrecarregar os rins e fígado durante todo o processo metabólico de uso do músculo para executar o exercício e para o consumo de energia. Bem, o que devemos concluir disso tudo? Mais uma vez que não existe fórmula mágica para consumir as gordurinhas indesejadas. Tudo passa pelo bom senso e esse nos diz que dieta equilibrada com atividade física regular e programada é o melhor caminho. Fonte: Portal da Educação Física  

Relação Custo-Benefício – NOVE BONS MOTIVOS para realizar Análise Ergonômica do Trabalho

Segundo dados da Previdência Social, 90% dos trabalhadores são afastados de suas funções por problemas ergonômicos e psicológicos. O contingente de empregados fora das empresas por estas enfermidades pode ser amenizado com uma importante tomada de decisão: a aplicação correta da Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Uma análise ergonômica, ou seja, uma avaliação dos perigos ao manusear equipamentos, máquinas ou ambientes laborais durante a execução das atividades profissionais, pode evitar possíveis ocorrências de afastamento dos trabalhadores. Isso porque ela não apenas previne problemas de saúde no ambiente de trabalho, como também resguarda a empresa de possíveis ações judiciais e penalidades. Neste artigo vamos entender por que a ergonomia deve ser levada em consideração nas tomadas de decisão da empresa e qual a relação custo-benefício da AET para o negócio. Confira! Por que a ergonomia deve fazer parte da tomada de decisão da sua empresa? A relação entre o bem-estar e a produtividade dos trabalhadores da sua empresa e o impacto direto da ergonomia no trabalho devem ser considerados como elemento de tomada de decisão. Quer saber por quê? Conhecida como o estudo da relação do homem com seu espaço de trabalho, a ergonomia avalia os perigos das atividades laborais e especifica as circunstâncias ideais para a execução dessas ações. No Brasil, a norma NR-17 determina quais são os parâmetros utilizados a fim de adequar as condições de trabalho às peculiaridades físicas e psicológicas dos funcionários. Ela define que todo empregador é obrigado a fazer a AET em seus funcionários. Nessa avaliação deve ser considerada uma grande quantidade de pontos sobre a atividade laboral. Entre eles: levantamento que exige sobrecarga muscular; transporte e descarga de materiais; adaptação do mobiliário e do equipamento às circunstâncias laborais. Conforme estudo de Henri Savall, pesquisador francês, ao investir em ergonomia no trabalho, sua empresa terá uma série de vantagens, como a diminuição de até 3% da ausência do funcionário no trabalho e a redução do desperdício de matéria-prima em cerca de 25%. Então vamos conhecer a relação custo-benefício da AET para o seu negócio. Qual a relação custo-benefício da AET para sua empresa? A questão custo-benefício decorrente das intervenções ergonômicas é um item essencial nas negociações envolvendo ergonomistas e dirigentes de organizações em geral. Sabe-se que a tomada de decisão das organizações envolve três razões principais: obter maior lucratividade: ao ser utilizada com cuidado e critério, a ergonomia traz mais qualidade aos colaboradores e minimiza os custos relativos às consequências de lesões no trabalho. Evita, assim, perdas relativas à produtividade e baixa qualidade na produção, entre outros; evitar consequências negativas: se não cumprir a legislação, a empresa deve estar ciente de que isso vai trazer riscos jurídicos e financeiros decorrentes da não aplicação da Norma Regulamentar NR-17; estar de acordo com a legislação: as análises ergonômicas do trabalho devem ser realizadas por profissionais com a devida especialização em ergonomia. Assim, será garantido um ambiente de trabalho satisfatório e seguro de acordo com a legislação. Resumindo, a aplicação dos princípios ergonômicos deve e pode ser apresentada como uma boa estratégia de negócios e a questão financeira não deve ficar de fora da tomada de decisão. A ergonomia, quando colocada como requisito de melhoria contínua, pode ser aliada ao sistema da qualidade. Quando aplicada dessa forma, reduz custos em todas as fases do ciclo de desenvolvimento de um produto. Ao estar associada ao movimento da qualidade, a ergonomia se coloca como uma base para a proposta de melhoria contínua dos processos produtivos, trazendo importantes benefícios que veremos a seguir. Quais as vantagens da Análise Ergonômica do Trabalho em termos de custo-benefício? Com a ampliação do uso da ergonomia pelas empresas, a interação entre homem e trabalho trouxe ao ambiente laboral mais facilidade na execução das tarefas e benefícios aos trabalhadores. Agora que sabemos que a ergonomia deve ser vista como investimento numa decisão empresarial, mostraremos as categorias associadas à economia quando a ergonomia é bem empregada. custos poupados: incluem a identificação do problema central, ampliação da produtividade, diminuição de danos, melhoria no moral da equipe, mais competência e outras; custos evitados: incluem perda de vendas, aumento do treinamento, melhor suporte e manutenção, taxas de rejeição menores e novas oportunidades que envolvem projeto de sistemas flexíveis, maior âmbito de usuários e expansão de mercados para negócios. Entre os custos decorrentes da falta de ergonomia nos processos produtivos estão os salários dos trabalhadores afastados em razão de acidentes ou doenças profissionais. São denominados custos ocultos, como horas extras pagas, maior número de trabalhadores contratados, tempo de treinamento com novos empregados e para que os novos trabalhadores consigam atingir o ritmo de produção dos trabalhadores afastados. Além disso, gera outros problemas, como incremento na taxa de formação de resíduos de produção, aumento do retrabalho, diminuição da qualidade do produto ou serviço, redução da produtividade, custos adicionais de manutenção e danos em máquinas e equipamentos. Como vimos, as perdas pela ausência de ergonomia nos ambientes de trabalho passam muitas vezes pela falta de percepção. Assim, adequar a iluminação e prover os locais com cadeiras e mesas ergonômicas pode ser simples, mas é preciso analisar que nem sempre o colaborador acerta a regulagem e isso pode gerar inadequações de postura e problemas futuros. Por isso é importante investir em treinamento, a fim de que o trabalhador faça uso adequado do mobiliário. Nesses aspectos, vale chamar a atenção, porém, para o fato de que os profissionais da área de Segurança do Trabalho muitas vezes não são controlados nas empresas. Entre os maiores riscos estão aqueles ligados às pressões e estresse e enfermidades relacionadas às doenças nas articulações pelo trabalho repetitivo. Eles ocorrem quando não há um planejamento que leve em conta o conforto na realização da atividade. O resultado é a perda de produtividade na organização, pois o funcionário comparece ao trabalho, mas não rende o suficiente por ter sua capacidade física ou intelectual reduzida. Dessa forma, aumenta o número de afastamentos de trabalhadores no INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). Outros problemas são: Trabalho repetitivo Considerado o principal desencadeador dos distúrbios dos membros superiores, o fator repetitividade promove negativamente ciclos curtos que geram risco significativo. Trabalhadores que se submetem a essa situação, sem pausas ou regulação, com o passar do tempo apresentam lesão ou distúrbio. De acordo com dados, entre 3 mil e 6 mil repetições por turno, os riscos ocorrem entre 12% e 20% dos trabalhadores. Apenas abaixo de 1 mil é considerada exposição segura. Movimentação de